"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quarta-feira, 25 de setembro de 2024

Uma Mensagem de Fé, Esperança e Amor!


 

Quanto mais vejo,
vejo insensatez em todas as coisas,
refletidas ações e atitudes de pessoas
nada sensatas.

Quanto mais existo,
me dou conta do cansaço
de minhas vistas,
teimando em enxergar o óbvio:
- a inexistente solicitude nas faces
das pessoas.

Quanto mais ando,
por aí se me depara a eminente omissão,
escancarada às vistas de todos,
no entanto,
tornando-se apenas testemunha muda
presente e excluída
na vida de muitos

Quanto mais perambulo,
despretensioso andarilho
se me constata prosperar a ganância,
prática ilícita no cardápio de muitos,
canibalizando pessoas.

Quanto mais
se me envelhecem os dias,
se me entristecem os olhos,
de só reparar e me dou conta
do crescente desrespeito
e falta de compaixão
aos desvalidos, pobres ou idosos,
tanto quanto,
aos excluídos, diferentes ou abandonados.

Quanto mais
se me envelhecem os dias,
se me entristecem os olhos
de só reparar e me dou conta
da crescente intolerância
propagando violência fratricida
e germinando
entre novas gerações,
tanto quanto,
a afortunadas ou desafortunadas,
a aptas ou inaptas.

Quanto mais
se me envelhecem os dias,
se me entristecem os olhos
de só reparar e me dou conta
que a terra não cessa em tragar
cadáveres, misérias e desgraças,
tantas quantas inumeráveis,
desgraças, misérias e cadáveres
perpetradas a mando e cobiça
dos homens.

Quanto mais
se me envelhecem os dias,
se me entristecem os olhos
de só reparar e me dou conta
do absurdo tácito
em ações e atitudes dos homens,
levadas às últimas consequências
de fato e na contramão
do bom senso e do bem comum.

Quanto mais
se me envelhecem os dias,
se me entristecem os olhos
de só reparar e me dei conta
finalmente
em não esperar ainda, por dias melhores.
Vou fechar meus olhos descrente
das pessoas,
vendo o Mal se agigantando
e tomando toda a terra.
Hoje, quase que totalmente,
desabitada de homens
de boa índole.

Presente de Deus para Você!




 

sexta-feira, 19 de julho de 2024

Te verei na eternidade ....

 



Uma imensa paz nos invade à alma,
é sentir-se pertencido ao amor de uma Mulher,
tal e qual
ela sentir-se pertencida ao amor de um Homem!!!

Se ver entregue aos desejos dela
em acariciar afetos, olhares e afagos,
tal e qual
ela se ver entregue aos desejos dele
em acariciar afetos, olhares e afagos,
ambos
nas aquiescências e cumplicidades do quotidiano.

Sentir-se lido no mais íntimo do inconfessável
do seu ser confessado apenas à amada
e ser capaz de lê-la no mais íntimo inconfessável
do ser dela, lido apenas confessado a você.

Renovar-se no prazer indescritível,
somente concedido e consentido a ambos,
sem termos de esperas ou prazos para findar-se
e de nunca se acabar ou exaurir-se da atração
e vontade em estarem juntos
e gozarem da contemplação recíproca.

Perceber-se ele acolhido e precisado indispensável
para satisfazer e preencher plenamente
manifestações e anseios afetivos,
amorosos e sexuais dela
socados a grãos no amor,
às medidas e proporções iguais no pilão da libido,
pela entrega total dela em matar e saciar a fome
dos apetites afetivos amorosos e sexuais dele.

Verem ambos,
renovados a cada anoitecer e amanhecer
nos pactos da aliança e confiança,
alienados das juras ou juramentos,
mas firmados e compactuados
na serenidade e credibilidade
“sob causa já determinada”
do depósito e garantia
de onde estiver o coração de um,
aí estará o coração do outro.

O viver assim, sem traumas ou sustos,
cada qual homem e mulher
refém incondicional um do outro
e prisioneiros do dia de amanhã
que terá sido hoje,
tanto quanto
prisioneiros do dia de hoje
que terá sido ontem,
sendo aventurados em verem claridade e trevas
de muitas noites e dias sempre renovados
pelo brilho da luz em se enxergarem um no outro.

Quanto a mim, ainda não encontrei e não sei,
onde é meu lugar nesse mundo!!!

Que minhas últimas esperanças
findaram-se comigo...

E por isso mesmo,
por quais motivos e razões,
que se explicam e se justificam,
não me acho mais, nem conformado,
não me acho mais, nem revoltado,
apenas sereno, em te dizer!!!

"Te verei na eternidade

quinta-feira, 4 de julho de 2024

Tempo?... É o que eu menos tenho, agora!...


 

- Espero que em tudo te vás bem
e teus dias te encontrem nos alentos renovados
em realizares teus propósitos e rotina de vida.

- Quanto a mim, vou indo e vindo de como o vento,
que sopra rumo ao norte, sopra rumo ao sul,
sopra rumo ao leste, sopra rumo ao oeste,
retorna e refaz o mesmo percurso infindavelmente.

Dos mesmos jeitos e maneiras eu,
que torno a ir e vir novamente,
num ciclo indefinido sem fim ou começo
para acabar ou começar.

Que acabo por cansar nas canseiras
de tanto repisar sempre meus passos
e me dou conta,
que me encontro passando no tempo.

Não posso me dar ao luxo de desperdiçá-lo,
que tempo, é!!! o que eu menos tenho agora!!!

Pois,
vão me contemplar 28. 105 dias,
(vinte e oito mil cento e cinco dias),
que me acho por aí ainda,
mais um na multidão ainda,
por fazer ou refazer algo ainda,
contudo!!! o que eu não sei???
é!!! de quanto tempo tenho ainda.

Não sei,
quando a luz do sol vai se apagar de minhas vistas.

Não sei,
quando sons ou ruídos vão fugir de meus ouvidos.

Não sei,
quando cheiros ou odores vão desaparecer do olfato
de entrando minhas narinas.

Não sei,
quando minhas mãos não vão se aperceberem
mais tocadas em sentirem tato e sensibilidades.

Não sei,
quando não terei mais gosto e prazer da degustação
em saborear alimentos.

O que, eu sei,
é!!! que cada vez mais que me vejo no espelho,
vejo um rosto cada vez mais envelhecido.

O que, eu sei,
é!!! que cada vez mais, subidas e descidas
estão me tornando aos poucos,
cada vez mais cansado em subir e descer.

O que, eu sei,
é!!! que levantar pesos ou objetos,
transportar e carregar fardos,
meus braços e mãos outrora fortes,
hoje!!! me vejo cada vez mais restringido
aos limites da idade.

O que, eu sei,
é!!! que o sono se me tornou leve, escasso!!!
e acordo exausto ao gorjear dos pássaros,
ainda sonâmbulo do enfado por mais uma noite
passada mal dormida.

O que, eu sei,
é!!! que há muitos dias atrás minha vasta cabeleira
castanha clara em me ornar a cabeça,
aos poucos vai perdendo o viço e o brilho
rumo aos tons cinza e aos poucos embranquecerão.

O que, eu sei,
é!!! que o vigor físico de pele, músculos e ossos,
antes!!! tonificados flexíveis e rijos
na consistência e volume, os vejo aos poucos
perderem massa e peso...
e cada vez mais aparecendo rugas
e flacidez corporal.

- Tudo! somado, tudo! dividido,
tudo! multiplicado, tudo! subtraído
nesta minha vida...

Que minha existência já vai altas horas da noite...
Hoje!!! Aos setenta e sete (77) anos de idade...

terça-feira, 11 de junho de 2024

Para eu viver!...


 
- Eu sempre olho em frente
e nunca olho para traz...
Para mim?...
O que passou, passou...
E tem de ter as páginas viradas
para se prosseguir em frente...
Portanto!...
Não sou saudosista
que ainda esteja ligado
ao passado...


- De como, também,
não vivo só do momento presente,
sem pouco me importar com o dia
de amanhã...


- Sou daqueles, que está,
constantemente, olhando em frente,
com perspectivas vindouras
e sempre está de olhos
bem abertos e voltados
para novos horizontes na vida
de onde possam
minhas vistas e meus pés
me levarem...


- Esta?...
Era minha filosofia de vida!...


Envelheci!...


E os anos vieram
e passaram-se dias!...
Passando os dias se sucedendo
a mais dias...
E a mais outros dias se sucedendo
a mais outros dias ainda por virem
e se sucederem...


E me dei conta, finalmente...
Que não era bem assim!...


Tive de revisar conceitos antigos,
enraizados por anos ininterruptos
da minha existência
de como se enxergar a vida...


Hoje!...


No impacto da constatação,
já carregado dos anos,
aos 77 anos de idade,
tive de submeter-me às evidencias
irrefutáveis dos fatos...


Me armar da sublime humildade...
Me revestir da suprema coragem...
E mudar meus conceitos de vida!...


E cheguei às seguintes conclusões!...


A existência humana
é um segmento contínuo
e indivisível do tempo,
concedido a cada ser
racional pensante
no viver o aqui e o agora
pleno e consciente,
por cada momento presente
se repetindo
a mais outros momentos presentes
se repetindo e se sucedendo,
ainda por virem e se sucederem,
infindavelmente...


- E esta?...
É minha derradeira,
filosofia de vida...


Assumida e vivida na plenitude
do inverno, que se advém rápido,
da minha já,
longa e extensa peregrinação
neste mundo,
de eu penso, logo eu ainda existo,
em que O Altíssimo
me agracie por mais dias
se sucedendo
a mais outros dias por virem
e se sucederem ainda,
para eu viver!...


Vaidade das vaidades ...
Vaidade das vaidades, tudo é vaidade ! ....


Que proveito tira o homem de todo seu trabalho
com que se afadiga debaixo do sol ? ...


Gerações vem, gerações se vão, entretanto,
a terra permanece para sempre, a mesma ...


Ao amanhecer, o sol desponta no horizonte,
percorre todo seu percurso no céu
e se põe ao entardecer e conquanto,
para o amanhã do dia seguinte retorna
e faz o mesmo percurso ...


O vento sopra em direção ao norte,
o vento sopra em direção ao sul,
o vento sopra em direção ao leste,
o vento sopra em direção ao oeste
e girando, gira em suas voltas
e refaz os mesmos itinerários ...


Todos os rios correm para o mar e, contudo,
o mar nunca se enche ...
Muito embora chegando ao fim de seu percurso,
os rios continuam a correr para o mar ...


Palavras gastas,
são palavras proferidas pela boca,
que não se cansa de falar ...


Os olhos não se saciam de ver,
nem os ouvidos se fartam de ouvir ...


O que foi, será ! ... O que é, não será mais ! ...
Mas, um dia retornará ! ...


Ninguém se lembra daqueles,
que viveram na antiguidade
e aqueles que ainda virão, tampouco,
serão lembrados pelos que vierem 
depois deles ...


Vaidade das vaidades ...
Vaidade das vaidades, tudo é vaidade ! ....










sexta-feira, 24 de maio de 2024

Eu hoje passei por aqui, só para te pegar e te tirar para dançar ao som desta melodia...



Eu hoje passei por aqui, só para te pegar
e te tirar para dançar ao som desta melodia
e assim viajares nas asas da minha imaginação
e compassos do meu coração.

Quero te esquentar a paixão,
te atiçar nos desejos e te levar aos delírios.

Quero te levar a dançar nas nuvens,
sobre o algodão de tantas e enumeráveis delas,
para te entregares aos prazeres
dos rodopios e assovios do vento,
embalada e protegida nos meus braços
e assim encontrares confiança
nos meus olhos.

Quero te levar a dançar nas asas das borboletas,
sob os gorjeios e orquestras de pássaros
em te achegares a mim
e assim perceberes sinceridade
nos meus olhos.

Quero te levar a dançar entre flores do campo,
ao zunido das abelhas em polinizar tua alma
e assim poderes descobrir amor e paixão
nos meus olhos.

Sentires o perfume e flagrância delas tantas,
simples e singelas espalhadas pelo chão
e tapete para teus pés
e assim sentires firmeza em caminhares pela luz
dos meus olhos.

Quero te levar a dançar
às mais altas e brilhantes estrelas,
veres o sol poente, veres o sol nascente,
viajares pelas constelações e assim te dares conta,
que só tu és a estrela d’alva
dos meus olhos.

Para poderes te enxergar à distância
tão longe do meu coração,
que a mim me parece perto
e assim te dares conta,
que nunca estivestes distante
dos meus olhos.

Agora, eu me vou!!!
Como bom moço, te entrego a de entrares
às portas das saudades e não as fechar,
para de quando eu precisar voltar
encontra-las abertas e me ver novamente
tão perto dos teus olhos e bem junto
ao teu coração.

E deixo-te o meu cheiro em cheirar-te a nuca
e te encher de cafunés e sussurrar-te amores
em teus ouvidos.

terça-feira, 30 de abril de 2024

Mulheres e mais mulheres, as delícias dos homens...

 




Mulheres e mais mulheres,
as delícias dos homens...

- A vida tem me ensinado muitas coisas...
Entre tantas, que me custaram tempo  
e sofrimento,
mas de tanto me ver recebendo rebordosas
e repentes nos dissabores dos relacionamentos
afetivos amorosos infrutíferos ou passageiros,
me dei conta finalmente, em me encontrar só.

Ressarçado e enjeitado nos azares das barganhas,
relegado às berlindas e desagregado
de tantas portas e corações alheios femininos.

Tanto quanto me encontro hoje,
peregrino da estrada na busca insistente, extenuante
à cata e abrigo de um teto solidário e amigo,
onde morar.

E nessa de só receber
e nunca retribuir cacetadas e revides
a proporções iguais,
aprendi e me “doutorei” em avaliar pessoas,
igualmente a homens e mulheres.

E a enquadrá-los e classificá-los de acordo
com seus comportamentos consequentes
e subsequentes
às suas condições de exporem-se
e exporem a outrem,
segundo os “status quo” imperantes
de suas personalidades.

Que é regra e de regra geral intangível e imutável,
quanto à maioria dos ditos “homo sapiens”,
que habitam seus pés por cima da terra
e transitam suas cabeças por debaixo do sol
agirão, agem ou agiram
conforme meia dúzia de parâmetros
de comportamentos.

Interesses, necessidades e importâncias
são parâmetros de comportamentos consequentes.

Beleza, fama e fortuna
são parâmetros de comportamentos subsequentes.

Também, posso afirmar
quanto às estas mesmas questões,
que aqui não se aplica 
ou se veste o fardão que: 
“para toda regra há exceção”.

Muito pelo contrário, que o contrário é a regra,
que aqui se trata e está dito e se pratica que:
“a exceção é a regra
e a regra é uma parcela ínfima”.

Que “bem poderia de ser” por “regra geral”
no conviver e existir da humanidade,
que em sua maioria constituísse
de “homo sapiens” pacíficos,
solidários e de boa índole no construir os fatos 
e a história
e deixassem legados e paradigmas
às gerações subsequentes,
de tolerância, honestidade e caráter,
que a “exceção” fosse uma insignificante parcela
de “homo sapiens” maus
e inadequados, insociáveis e insurgentes,
mas desassociados e párias da sociedade.

Contudo, a maioria de homens e mulheres
praticarão, praticam ou praticaram
em suas efêmeras existências atos:
acordos de compra e venda, 
trocas e permutas,
cessões e desapropriações,
desassociados ou associados,
definitivos ou transitórios, 
permanentes ou solventes
na posse ou restituição 
do toma lá dá cá
de bens, honra e sexo.

Sob à ótica e aos moldes de práxis 
e imperante do “sine qua non”
das situações ou ocasiões, 
objetos e pessoas
que se lhes movem os interesses
ou se lhes premeditam as necessidades
ou se lhes ambicionam importâncias e valores.

Aplicam, outrossim,
esta mesma linha de raciocínio tacanho,
subjetivo e egoísta em medir e pesar pessoas
pelos subterfúgios dos seus comportamentos
e restritos aos interesses, necessidades 
ou importâncias, que lhes são próprios,
nas escolhas de seus pares e sexo,
desenxergados de uma visão altruísta e realística
e muitas das vezes desassociados 
e contrários à “mãe natureza”, 
tão somente observando-se
padrão de beleza, rol da fama,
ou fortuna acumulada.

Que agora resultam mistérios,
que o próprio rei Salomão
em suas “indagações reveladas”
afirma ser um mistério as formas e maneiras
de as mulheres se entregarem aos homens!!!

Que na natureza não existem mistérios,
que o mais forte vença 
e se estabeleça macho dominante
ou que as fêmeas após exibições mirabolantes
de grandeza, força, graça e beleza dos machos
se deem aos seus pares,
para a perpetuação e descendência da espécie
em proles fortes, sadias e aptas
a vencer desafios da existência.

Quanto aos seres homens e mulheres,
para muitos deles e delas,
não existem motivos de mistérios,
conformes às questões relevantes tratadas
nos ditos comportamentos consequentes 
e subsequentes da condição humana, 
quanto a este mesmo assunto,
pois trata-se apenas de uma troca ou barganha.

Mulheres e mais mulheres, 
as delícias dos homens...

- Mulheres, hão que, ditas “interesseiras”,
que só se interessam por enquanto,
quando ganham de graça:
- carro, teto, cama, comida, roupa lavada, 
casa cuidada,
- praia, passeios, shopping, compras
e bens de consumo, viagens 
e turismo,
- dama e cavalheiro, companhia e fino trato, 
diversão arena e circo,
- exigem massagens em massagearem 
seus próprios egos,
- não movem ou carregam uma palha sequer
além dos seus interesses
e na barganha e troca “de graça dão”
ao pobre do infeliz e iludido
“o mais sagrado e sublime
que têm por entre as pernas”,
entretanto não concedem carinhos, afetos 
e amor verdadeiros
ao crédulo do infeliz e enganado!!!

- Mulheres, hão que, ditas “necessitadas”
e premidas pela má sorte do destino
nas suas escolhas equivocadas,
buscam acintosamente um parceiro
por companhia masculina,
para lhes acudir nas necessidades 
de moradia, subsistências e despesas 
do quotidiano e há de crer,
que muitas delas creem firmemente
na convicção de seus corações,
que o amor virá com o tempo.
- Pode ser, pode não ser, mas o certo mesmo,
que muitas das vezes ambos, homem e mulher,
se darão conta e descobrirão com o tempo,
adversos e avessos às suas próprias sinas 
em amarem e serem amados.
- Se conformam ou se separam!!!

- Mulheres, hão que, ditas “ambiciosas”,
que só dão valor e importância:
- ao reluzente como ouro
e ao cheiro e estalar de notas novas 
do dinheiro, endinheirado nos bolsos, 
gavetas, cofres  e bancos,
- em ações, investimentos, aplicações 
na bolsa, joias e luxo,
- e estas se dão a quem pagar mais,
neste leilão de adquirir ou dispor
no mercado consumidor itinerante da vida, 
na compra e venda do sexo 
e alma feminina, bela e disponível 
a pesos e custeios das moedas de ouro.
- No enquanto durar a fortuna,
dura a fartura do sexo.

- Mulheres, hão que, ditas 
“ardilosas”,
conquanto nas mesmas artimanhas
e faceirices na arte de enganar,
muitas destas almas femininas 
entre tantas
não se escusam e não se inibem
com seus próprios princípios,
nas escolhas de seus pares e sexo masculino,
lhes enxergando e valorizando tão apenas:
- a beleza e masculinidade de machos na cama
ou o deslumbramento pelo rol da fama 
do charme masculino.
- Derretem-se e enrabicham-se feito cabras cegas
e entregues aos prazeres sexuais de ambos,
o belo ou o famoso e a desfrutável,
em se gastarem tudo até a última gota
do suor e satisfação da libido,
no enquanto perdurar a fama ou a beleza.

- Felizmente e aventurada contrafação dos fatos
na razão e disposições da humanidade,
“mulheres, as delicias dos homens”, hão que,
“outras tantas e enumeráveis mulheres”
centradas em viverem a vida
de forma digna e irrepreensível,
na polarização, resguardo e respeito 
dos seus corpos
e inatingíveis na honra e altivez dos seus espíritos,
caráter e livre determinação.
Que no recinto sagrado da intimidade exclusiva 
entre quatro paredes se deliciam 
e se dão tudo, corpo e alma,
em amarem e serem amadas
por seus parceiros masculinos,
nas convicções serenas e perenes
de seus pactos de fidelidade e amor!!!

E entre estas, estás Tu, que tanto busco???