"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

domingo, 30 de outubro de 2016

TEMOS VERGONHA!...





Temos vergonha!

A história tende a se repetir 
e os fatos de ontem tendem 
serem reiterados...
Não é que é?...
Nessa situação esdruxula, 
que ainda encontram-se 
os educadores mineiros, 
os mesmos que lutaram 
por uma causa justa 
e agora sentem-se traídos 
nas suas esperanças ao verem 
o suor de cada dia na labuta 
de operários do saber não serem reconhecidos e nem valorizados 
e verem seus direitos constitucionais, mais uma vez, usurpados e conspurcados 
por um governo, pasmem, 
que eles próprios ajudara 
a colocar no poder...
Leiam a matéria reeditada 
e veja se tenho razão!
sexta-feira, 13 de abril de 2012
FÓRUM NACIONAL DA EDUCAÇÃO - MG. TEMOS VERGONHA!


TEMOS VERGONHA!...
Temos vergonha!...
Quando nos incorporamos nessa dor
insana, dilacerante e persistente
de uma classe lutadora por direitos incontestes, malsinados pelos
mandatários constituídos
deste Estado das Minas Gerais.
Temos vergonha!...
Quando vimos e presenciamos
neste atípico e bizarro dia,
nove de abril de dois mil e doze,
atitudes e manifestações inconfessas e disfarçadas
de tantas cabeças coroadas do saber.
Beligerantes dos dois lados
de uma contenda interminável,
intolerante ,irracional e desgastante,
protagonizada na Casa de Povo.
Temos vergonha!...
Quando nos parecem nítidas,
claras, cristalinas e óbvias
as atitudes elegantes, educadíssimas
de tolerância franciscana,
passando-se por lobos
transvestidos de cordeiros,
nas suas falas contemporizadoras e
admoestadoras de alto trato de
´´ finezas e benesses ``,
das muitas sabedorias
insofismáveis e prestimosas
para tantos convidados ilustres...
e ... para outros tantos...
não tão ilustres...
incômodos... e...
mesmo... indesejáveis,
destes mandatários
que, no momento,
tentam resignados
conduzir os trabalhos
ordinários e de praxe,
para implementar a abertura
do Fórum Nacional da Educação.
Estes mesmos mandatários
que, em outros momentos,
praticam com eficiência e pisam
direitos, suor e lágrimas
dos verdadeiros
formadores e construtores
do saber das Minas Gerais.
Temos vergonha!...
Quando vemos insurgir
uma insurreição não armada
de paus e pedras,
de fuzis e baionetas,
mas... vemos... sim...
romper e brotar
das gargantas beligerantes
protestos avassaladores
se agigantando no clamor
das palavras pela causa justa.
Derramadas profusamente
no brado derradeiro
do último alento
do peito oprimido,
no resquício do que
sobrou da esperança...
de tanto ver a injustiça
institucionalizada e perpetrada....
de tanto ver a omissão e descaso
se instaurar e perdurar...
Temos vergonha!...
Quando nos parecem pretensiosas
as intenções de alardear o futuro
líquido e certo de quem viver verá
para uma Minas
sem igual, justa e paritária,
conforme suas imagens e semelhanças
destes faladores de falas mansas.
Legisladores e manipuladores
das palavras fáceis
e das frases rebuscadas
cheias de sentidos nas suas formas,
mas vazias nas suas intenções,
com o fito propósito
de mascarar a verdade
e distorcer a realidade dos fatos.
Temos vergonha!...
Quando nos apercebemos
observadores,
nessa ferocidade conflitante
de interesses, necessidades e valores
pela instauração
do direito e da justiça
usurpados e alienados .
Que, olhares
especuladores e ocasionais
dos desavisados e desinformados
e desapercebidos da verdade
e desconhecedores
dos acontecimentos presentes
relativos
aos mandos e desmandos
do poder
e da força institucionalizados,
não conseguirão decifrar
o enredo e nem prever
o desfecho final
desse TRAMA
com os papéis invertidos.
Onde mandatários
prevaricadores do direito
e da justiça alheios,
recalcitrantes e prepotentes
da sua própria sabedoria,
investidos do poder
transitório das urnas,
intitulam-se pessoas de bem,
guardiãs da moral
e dos bons costumes
e defensoras da lei e da ordem.
Onde mestres
investidos
e detentores do poder
inalienável e perene
do conhecimento e do saber,
são por aqueles taxados
e acusados,
sem os direitos às réplicas,
de execrar e badernar a ordem,
marginalizar e descumprir
o respeito e a lei.
Temos vergonha!...
E não estamos sós nessa
nossa atitude manifesta.
Temos
a solidariedade ímpar e
impressa de longa... e... de longa... data...
nos anais da História,
DO MESTRE DO DIREITO E DA JUSTIÇA.
Que todos atentem
à memória das suas palavras!
E que alguns possam
corar suas faces, e,
finalmente,
possam ter vergonha na cara!...


De tanto ver triunfar as nulidades...
De tanto ver prosperar a desonra...
De tanto ver crescer a injustiça...
De tanto ver agigantar-se
os poderes nas mãos dos maus...
O HOMEM
chega a desanimar da virtude...
a rir-se da honestidade...
E TER VERGONHA DE SER HONESTO”...


Também, está escrito!
Ouvis oh,
Senhor Iahweh Jesus,
a causa justa .
Atentais aos nossos clamores.
Dais ouvidos às nossas súplicas,
que não saem de lábios mentirosos.
Que a nossa sentença
provenha da vossa face e
vossos olhos vejam
onde está o direito...”


Assinado: mestresdasgerais
[o semeador de ideias]


quarta-feira, 26 de outubro de 2016

Quanto pode um homem pedir?...













Clique no vídeo, enquanto lês o texto abaixo!!!
VENHO A TI ARRAZOAR UMA CAUSA!...
QUANTO PODE UM HOMEM PEDIR?...

Pedir arrogante,
dentro do seu direito perdido,
que lhe surrupiaram e abstraíram
ao longo do tempo?...
Pedir pouco,
na sua humildade assumida
e esperançoso de ser atendido
um dia, ainda?...
Pedir nada,
conformado e entregue
à sua insignificância e relegado
a continuar viver dias ,até ,
que a morte venha e o leve?...

Atrevo-me, para reforçar
meus argumentos e justificar e confirmar
a legalidade das minhas petições,
passar em revistas a vida
passada, pregressa do meu cliente,
Senhor, Deus meu!...

Descerrando as cortinas do tempo,
que só a Ti  
competem abrir teus Livros
dos Registros, das Memórias, da Vida,
podeis verificar a sua infância remota,
passada na fazenda,
ou na cidade, decorrida na companhia
dos avós paternos...

Menino franzino, rosto sardento,
tinha a bondade estampada na cara...
Criativo, inventava e fabricava
seus próprios brinquedos,
patinetes e carrinhos de rolimãs ,
"tomadô", linhas e pagagaios,
arco e flechas, pernas de paus
piões, piorras e muito mais...
Gostava de nadar, pular de “finquête”
no rio e no ribeirão da cidade...

Gostava de desbravar as matas,
riachos e morros, cada recanto
da fazenda onde nascera...
Gostava de “viajar” no carro de boi,
afinado chiando melodias
na toada dos bois carreiros
e cedo acordava ligeiro e empoleirado
nos cercados do curral,
gostava de ver o pai, na pressa,
de tirar o leite das vacas leiteiras...
Também gostava de vê-lo,
garboso montado no cavalo “Prateado”,
que não era nada prateado,
mais um imponente cavalo baio
com as crinas prateadas...

Lembra-se muito bem do “Forde
bigode”, caminhoneta grená,
que por aquelas bandas e épocas
era coisa rara e difícil de se ver...
Gostava de ver a mãe e a “Comadre”,
ajudante de ordens e pessoa já estabelecida
e respeitada na família,
as duas mulheres e senhoras da  fazenda,
nas lidas e canseiras domésticas,
ordinárias e de praxe ,
em lavar roupas no 
“rêgo d’água”,,
em cozinhar panelas e panelões
pros camaradas de serviços
e de sobra cuidavam da criançada,
recebiam visitas e arrumavam
a casa e café de todos os dias...

Dinho e Dinha, os avós paternos...
Ele entendido e estudado em
homeopatia ,
receitava e remédios em gotas , dava de graça
à uma clientela cativa, 
pobre e  carente,
que lhe tinha estima e respeito
e, de quebra, ele tinha terras
a perderem de vistas pelos lados
da cidade de Itapecerica,
onde criava e vendia
bois gordos...
Ela, sempre prestativa, praticava
filantropia e caridade e costurava
fardos de roupas, cobertores, cobertas
aos necessitados ,
que lhe batiam às portas...

E o menino cresceu vendo tudo isto
e só teve de ficar menino bom,
que dava gosto de vê-lo crédulo
nas estórias contadas
pelos proseadores da roça,
que de tudo contavam um pouco ,
desde assombrações vistas
almas penadas ,
nas “tronqueiras” pagando penitências,
até estórias mirabolantes do
arco da véia”,
de arrepiar a cabeleira,
contadas daquele povo do lugar,
gente brava,
que fio de bigode era garantia
da palavra dada e empenhada
e chegava mesmo ao cúmulo
das últimas consequências
de rasgar o bucho dos desafetos,
por falta de respeito às mulheres alheias...

O menino cresceu vendo tudo isto
e só teve de ficar menino bom,
 "bão" de coração,
que seu apelido dado pelo pai
era chico, chico boi...
Mas veio dia e um dia ,
o menino se “arrezolveu” e pegou
todo mundo de surpresa
e disse que ia ser padre,
igual ao seu tio padre...

E foi ser sacerdote do Senhor,
seminarista estudou muito,
rezou ainda mais
e aprendeu a disciplina, em ser
muito mais ainda abnegado
no retiro da sua alma...
Tinha planos para exercer sua vocação,
mas, Senhor, Deus meu,
ele perdeu a fé no sagrado,
desacreditou de todas as falas,
que lhe tinham incutidas
em anos de estudos e reflexões,
meditações e penitências,
jejuns e orações,
passados na solidão de sua alma,
que não lhe satisfizeram
e não o convenceram mais do rumo     certo,
que pensava, tinha traçado
e ele largou tudo, tirou a batina e deu no pé, 
Senhor, Deus meu...

E FOI O PRIMEIRO VAZIO,
QUE LHE ENCHEU ALMA E
CORAÇÃO...
E ele continuou, agora, moço bom
e só em Ti cria,Senhor,
Deus meu...
Sua cidade encolheu
e ficou pequena para ele,
ele foi e ganhou o mundo...
E ESTA FOI A PRIMEIRA ETAPA
DA SUA VIDA...

E FOI A PRIMEIRA VEZ QUE ELE FOI...
E foi...
Assentou-se marinheiro na gloriosa,
Marinha de Guerra Brasileira...
Destacou-se pelos estudos e
disciplina...
Comportamento zero ponto
perdido na carreira...
Conceito excelente
para a carreira, para o comando
e para o mando...
Queria ser jornalista e escrevia...
E pretendia prestar seus serviços,
como relações públicas da Marinha...
Mas, não deu!...
Teve de atender ao apelo de casa...
Da família em necessidade
e passou a mandar-lhe todo
o seu soldo
e foi “morar à bordo”...

Abdicou do sonho e encerrou os  estudos
de pré-vestibular para jornalismo...
E não ficou
decepcionado, nem frustrado, nem revoltado,
pois fez o que seu coração de filho
lhe mandava fazer
e acudiu pais e irmãos na
necessidade...
Mas não ficou sossegado,
conformado e entregue
à própria sorte...
Correu atrás e para não sair
da Marinha com as mãos abanando,
aproveitou seu tempo
na Escola de Educação Física...
Formou-se Instrutor Militar,
Professor na vida civil
e deu baixa em
mil novecentos e setenta e seis ( 1976 )...


TORNO E VENHO A TI ARRAZOAR ESTA CAUSA!...
QUANTO PODE UM HOMEM
PEDIR?...


Pedir arrogante,
dentro do seu direito perdido,
que lhe surrupiaram e abstraíram
ao longo do tempo?...
Pedir pouco,
na sua humildade assumida
e esperançoso de ser atendido
um dia, ainda?...
Pedir nada,
conformado e entregue
à sua insignificância e relegado
continuar viver dias, até,
que a morte venha e o
leve?...

O Senhor, Deus meu
sabes muito mais da vida dele...
Tudo de certo guardado,
ou tudo de errado confessado,
perdoado na sua vida,
muito mais do que este,
que escreve...

No momento e precisão
desta narrativa, é que se insere
o meu arrazoado e petição
a Ti, Senhor, Deus meu,
a favor deste esperançoso homem,
que, pretende, ainda, viver
seus dias
numa quarta etapa de vida,
nos anos que, ainda, lhe restam
para ele poder viver...
E ele Te suplica, Senhor,
Deus meu,
que este pedido
não lhe torne uma maldição,
tal qual aconteceu com o rei
Ezequias,
a quem concedestes
mais quinze anos de vida...

Rei, mal agradecido,
não honrou, glorificou e enalteceu
o bendito nome de
IAHWEH,
quando visitado por emissários
da emergente nação hegemônica
na ocasião, Babilônia dos Caldeus...
Pois , queriam eles saber
do fenômeno extraordinário,
que fez o sol retroceder dez
(10) graus
da sua sombra, sinal espantoso
manifestado pelo Deus dos israelitas
e dado para confirmar a cura do      rei...
E eles vieram averiguar que
Deus poderoso era Este,
da nação de Israel
e pretendiam aliar-se a Ele...

Em vez disto, o enfatuado,
pusilânime rei israelita,
no afã de mostrar grandezas
próprias
aos babilônios visitantes, 
fê-los ver
e lhes mostrou todas as riquezas
e tesouros de Salomão,
acumulados e guardados no
Templo Sagrado de Israel...
E IAHWEH o cobrou por isso,
em negligenciar sua glória
de Único Deus, criador dos céus e da terra...

Pois o rei israelita,
“"'sabedor da verdade, poderia ter dado
"um poderoso testemunho”
perante aqueles pagãos...
Eles passariam a crer em
IAHWEH...
Isto mudaria, com certeza ,
o rumo da
 "a nova ordem mundial”,
que se instauraria em breve
com o “Império de Babilônia”
e o nome de IAHWEH
seria propagado entre todos povos,
nações, língua e tribo
e muitos haveriam de Nele,
crer...

Pelo seu erro imperdoável
aos olhos do Altíssimo,
o povo israelita, na quarta geração,
seria levado cativo para a Babilônia
de Nabucodonosor...
E de fato foi,
o povo foi levado cativo...
Jerusalém e o Templo Sagrado
foram destruídos e queimados...

O suplicante,
que apresento perante Ti,
não pede longos anos,
ainda, para serem vividos...
Mas tão somente os anos,
que reservastes na Tua Onisciência
para ele viver dias em cima 
da    terra,
que o Senhor , Deus meu lhe concedeu...

Mas defende de si,
que foi fiel,
na saúde e na doença,
que foi fiel,
nas alegrias e nas tristezas
e com zelo e paciência
tem devotado cuidados
à companheira da juventude...

Mas defende de si,
que foi Pai protetor e guardador
dos filhos que ele pegou
e lhe destes para ele criar...
Intentou que seguissem
os caminhos retos do Senhor
e, apesar, de seguirem
suas próprias inclinações
e determinações de livre arbítrio,ele, ainda,
os considera e os ama muito...

Mas defende de si,
que não se acha mais percebido,
que não se sente mais precisado,
que não existe mais conversa ou diálogo
de pai, esposo, amigo
e ele se sente solitário e excluído
dentro do seu próprio lar...

Mas defende de si,
que não tem mais
o calor e o amor de uma mulher,
que lhe queira bem
e goste dos seus jeitos de ser...
Encante-se com suas prosas
e apaixone-se, perdidamente,
pelos sorrisos e tristezas
dos seus olhos...
Esquente-lhe o sangue e coração
e lhe esfregue amorosa os pés
por debaixo das cobertas...
E lhe faça homem na cama,
tanto quanto queira ela,
do mesmo jeito,
que ele lhe faça também,
mulher na cama...

Finalmente, defende de si
que não está repudiando
esposa e filhos,
mas se sente muito mais
repudiado pela esposa e filhos...
E na Paz quer e vai sair da vida   deles!...

Torno a Ti, Senhor,
Deus meu,
em defender a causa do meu cliente
numa simples pergunta
e só a Ti, Senhor,
Deus meu,
compete responder,
que ouso e me atrevo em inquirir:
Quanto pode este homem suplicante,
vir a Ti, Senhor,
Deus meu
e Te pedir em lhe
concederes,
numa quarta e última etapa 
de vida”?...
Para ele poder viver os anos,ainda,
que tens reservado para ele,
de agora em diante sim,
viver feliz na terra,
que o Senhor Deus lhe dará
e compartilhar sua vida com a companheira,
amorosa e sensata?...
E é só isto, que ele Te pede,
Senhor, Deus meu”!...

Todas estas bênçãos
e Teu perdão eu Te suplico,
óh Senhor,
resguardado e confiado, apenas,
no bendito nome
do SENHOR IAHWEH JESUS.

Assinado: mestresdasgerais
[só um homem ,
humilde e ajoelhado contrito
aos pés do Onipresente Deus...]

E este persiste em ser
o segundo vazio,
que tem lhe transbordado
a alma e coração!...
E poderá de ser
a segunda vez que ele terá de ir?...
E haverá de ser
sua derradeira etapa de vida?...


Observação do autor!

O suplicante venceu sua terceira
(3ª) etapa de vida.
Como pretendia, saiu em paz
com os seus e eles não
lhe fecharam a porta atrás
de si e hoje,
ele se tornou itinerante
da estrada
`procura da identidade 
perdida,
de si mesmo     e está tentando 
redescobrir-se
numa quarta e, com certeza,
sua última etapa de vida