Me libertei.
Tirei os arreios.
Não vou coloca-los mais.
Se preciso for sigo.
Prossigo.
Se preciso for
não olho para trás.
Posso deixar,
vou deixar satisfações.
Posso deixar,
vou deixar na contramão,
frustrações.
Tenho de aluir o traseiro
do conforto, cama e travesseiro.
Tenho de tirar do pão, comida e panela,
fartura certa nos revés ou invés.
Pois é preciso na "bistunta" da sorte,
ou batuta da vida.
Vou fixar teto,
o chão dos meus pés
nas sombras e sol do meio dia,
ou no gelo e luar da meia noite.
Tenho de praticar, é certo,
descompromissos no ficar ou ir,
nos desamparos e nas certezas
das incoerências recorrentes,
falidas ou previsíveis.
Vou pisar o pó
dos meus caminhos por caminhar.
Nos mais dias menos dias por virem
nas esperas de outros mais dias
por chegarem.
Até quando der
e meus pés e meus olhos
aguentarem e não se cansarem
de caminharem e enxergarem
chão e gentes
pra eu conhecer.
mestresdasgerais
( aquele que lê, entenda! )
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