"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

sábado, 30 de julho de 2016

_ Eu sou apenas, um homem qualquer!... 2ª Parte.

















“Eu sou apenas, um homem qualquer 2ª Parte.”
Ouçam a melodia
e leiam a narrativa:



Dedico a reedição dessa matéria em honra
e nas saudades do meu inestimável amigo
Ivano José da Silva,
esposo caríssimo de sua mulher Cira ,
filho amantíssimo de Seu Zé da Vina
e Dona Eufrasia,
irmão muitíssimo querido de Zizi,
Evani e Neuza
e amigo incondicional de muitos,
que por seis ( 6 ) anos ferrou uma luta desigual
contra um terrível mal degenerativo,
uma doença terminal cujo significado
está contido no próprio nome ELA,
que significa a abreviatura de
Esclerose Lateral Amiotrófica.
Viu a luz dos seus dias apagar-se lentamente
até lhe serem consumidas todas as energias vitais e debeladas todas as esperanças,
sempre renovadas, à espera de uma cura...
Mas advieram os dias, muitos dias,
lhe prostraram, finalmente,
 num leito à espera...
Nem por isso lhe abateu o ânimo,
ou lhe tomou a revolta ou conformismo
numa espera inadiável...
Mas, sobrou coragem
no conforto aos amados e conhecidos,
e esperou impávido e sereno pelo inevitável...
No dia 27 de julho de 2016, descansou afinal
nas Mãos de Deus e agora espera o retorno
Daquele Que Tudo Pode, Tudo Sabe e Tudo Vê, no Cemitério Parque da Colina, em Divinópolis...




domingo, 10 de julho de 2016

Desejos Machucados!...






Memórias passadas de vida, já passada...
Decepções de triste sina...
Assistam!
Desejos machucados.
Estendi as mãos
sem saber...
Esperança!
Esperar...
Fiquei esperando.
Cansaço?!.
Não cansei.
Fiquei esperando.
E me doía os braços.
E minha fé
indo embora.
Me deixando
no desamparo
triste, amargo
do que sobrou
pra ficar comigo.
Mesmo assim fiquei
com as mãos estendidas
esperando e esperando.
Sono e desânimo
buscaram levar-me,
mas fiquei postado, fiquei!
Ainda sorri e sonhei!
Afinal chorei,
quando aquela
minha última esperança
se desvaneceu na
saudade do que
não veio.
Ah! Engoli as mágoas,
guardei-as minhas,
bem escondidinhas.
Ficaram só lembranças
de dedos súplices
se retraindo doidos,
escondendo nos bolsos
desejos machucados.
[ 1972 ]