"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

sábado, 26 de dezembro de 2020

Para aquela, que há de vir! 6ª Carta.

Para aquela, que há de vir! 6ª Carta.

Gentil Mulher!!!

Espero que em tudo te vás bem
e teus dias te encontrem
nos alentos renovados em realizares 
teus propósitos e rotina de vida.

Quanto a mim,
vou indo e vindo como o vento,
que sopra rumo ao norte,
sopra rumo ao sul,
sopra rumo ao oeste,
sopra rumo ao leste,
retorna e refaz o mesmo percurso 
infindavelmente.

Dos mesmos jeitos e maneiras eu,
que torno a ir e vir novamente,
num ciclo indefinido 
sem fim ou começo 
para acabar ou começar.
Que acabo por cansar nas canseiras 
de tanto repisar sempre meus passos
e me dou conta, 
que me encontro passando no tempo.

Não posso me dar ao luxo
de desperdiça-lo, que tempo
é o que eu menos tenho agora!!!

Pois, vão me contemplar
vinte e seis mil,
setecentos e setenta e sete dias
que me acho por aí ainda,
mais um na multidão ainda,
por fazer ou refazer algo ainda, 
contudo o que eu não sei,
é de quanto tempo tenho ainda.

Não sei,
quando a luz do sol
vai se apagar de minhas vistas.

Não sei,
quando sons ou ruídos
vão fugir de meus ouvidos.

Não sei,
quando cheiros ou odores
vão desaparecer do olfato
de entrando minhas narinas.

Não sei,
quando minhas mãos
não vão se aperceberem
mais tocadas em sentirem
tato e sensibilidades.

Não sei,
quando não terei mais gosto
e prazer da degustação
em saborear alimentos.

O que eu sei,
é que cada vez
que me vejo no espelho,
vejo um rosto cada vez mais 
envelhecido.

O que eu sei,
é que cada vez mais,
subidas e descidas
estão me tornando aos poucos,
cada vez mais cansado 
em subir e descer.

O que eu sei,
é que levantar pesos ou objetos,
transportar e carregar fardos, 
meus braços e mãos outrora fortes, 
hoje me vejo cada vez mais
restringido aos limites da idade.

O que eu sei,
é que o sono se me tornou leve, 
escasso e acordo exausto
ao gorjear dos pássaros,
ainda sonambulo do enfado
por mais uma noite passada
mal dormida.

O que eu sei,
é que há muitos dias atrás
minha vasta cabeleira castanha clara 
em me ornar a cabeça,
aos poucos vai perdendo
o viço e o brilho
rumo aos tons cinza
e aos poucos embranquecerão.

O que eu sei,
é que o vigor físico
de pele, músculos e ossos,
antes tonificados flexíveis e rijos 
na consistência e volume,
os vejo aos poucos perderem massa e peso 
e cada vez mais 
aparecendo rugas e flacidez corporal.

Gentil Mulher!!!

Tudo somado, tudo dividido,
tudo multiplicado, tudo subtraído 
nesta minha existência,
que já vai altas horas da noite, 
apelo em última instancia,
que não tenho a quem mais apelar, 
apelo pela tua sensibilidade e entendimento
em leres minhas cartas
e me vislumbrares réstias de luzes 
e esperança em me responderes.

Para eu me ver ainda,
renovado e renascido
nos meus motivos
em continuar te esperando.

Na próxima carta Te escrevo mais...


 

 

 

domingo, 20 de dezembro de 2020

Para aquela, que há de vir! 5ª Carta.

 

Para aquela, que há de vir! 
5ª Carta.

Gentil Mulher!!!

- Uma imensa paz,
que nos invade à alma,
é sentir-se pertencido
ao amor de uma Mulher,
tal qual
ela sentir-se pertencida
ao amor de um Homem!!!

Se ver entregue
aos desejos dela
em acariciar afetos,
olhares e afagos,
tal qual
ela se ver entregue
aos desejos dele
em acariciar afetos,
olhares e afagos,
ambos
nas aquiescências
e cumplicidades do quotidiano.

Sentir-se lido
no mais íntimo do inconfessável
do seu ser
confessado apenas à amada
e ser capaz de lê-la
no mais íntimo inconfessável
do ser dela, lido
apenas confessado a você.

Renovar-se
no prazer indescritível,
somente concedido e consentido
a ambos,
sem termos de esperas
ou prazos para findar-se
e de nunca se acabar
ou exaurir-se da atração
e vontade em estarem juntos
e gozarem da contemplação recíproca.

Perceber-se ele acolhido
e precisado indispensável
para satisfazer e preencher plenamente 
manifestações
e anseios afetivos amorosos
e sexuais dela
socados a grãos no amor,
às medidas e proporções iguais
no pilão da libido,
pela entrega total dela
em matar e saciar a fome
dos apetites afetivos amorosos
e sexuais dele.

Verem ambos,
renovados a cada anoitecer
e amanhecer nos pactos
da aliança e confiança
alienados das juras ou juramentos, 
mas firmados e compactuados
na serenidade e credibilidade
“sob causa já determinada”
do depósito e garantia
de onde estiver o coração de um,
aí estará o coração
do outro.

O viver assim, sem traumas ou sustos,
cada qual homem e mulher
refém incondicional um do outro
e prisioneiros do dia de amanhã
que terá sido hoje,
tanto quanto
prisioneiros do dia de hoje
que terá sido ontem,
sendo aventurados
em verem claridades e trevas
de muitas noites e dias
sempre renovados pelo brilho da luz
em se enxergarem um no outro.

Gentil Mulher!!!

- Não te demores
em debruçar
nas janelas abertas,
que são os meus olhos...

E quem sabe, Deus sabe!!!
Tu te enxergarás lá dentro, 
apaixonarás e me amarás???

Na próxima carta Te escrevo mais...

Quanto a mim,
ainda não encontrei
e não sei,
onde é meu lugar
nesse mundo!!!

domingo, 13 de dezembro de 2020

Para aquela, que há de vir! 4ª Carta.

Para aquela, que há de vir! 4ª Carta.

Gentil Mulher!!!

- A pior das soberbas,
que pode acometer às pessoas,
é o instinto do ódio e do rancor.
Se verem cegas pela raiva
ao aperceberem-se
frustradas nas suas intenções
por não terem conseguido algo,
atenção, posses de bens
ou pessoas.

Se verem consumidas
como tições lançados às chamas
e se verem extinguidas de fato
remexidas e revolvidas
às últimas consequências
levadas às cinzas
e levantadas poeiras atiradas 
aos ventos do esquecimento.

Na vã ilusão de ferirem,
infringirem dor ou sofrimento
em revide à ingratidão e indiferença
de pessoas alheadas e omissas,
sossegadas em viverem suas rotinas
e quotidiano das suas existências.

Bem diria e se aplica com exatidão
o enigma decifrado do ditado
“praga de urubu magro
não mata boi gordo”!!!

Que Aquele que Tudo Vê,
sonda aos corações dos homens,
designe-se em demorar 
Suas Vistas sobre mim,
desaperrear as mágoas
e extirpar a sina da cólera
que assanha e mata o resto
que sobrou da esperança,
para eu não me ver
“o urubu magro da estória”.

- “Aquela que lê, entenda!!!”

Gentil Mulher!!!

Não dês importâncias 
a estas palavras escritas sem intenção,
ou escritas na intenção da ambiguidade,
das letras soletradas duras,
mandando recados aos quatros ventos,
que a intenção não é de ferir ninguém 
e este?
Não sou eu!!!

Me pesa o coração não nego!!!
Mas sobremodos vou indo e vindo ainda,
acariciado e curtido pela luz do sol ainda,
desfrutando da brisa ou sopro 
dos ventos ainda,
levado por itinerários ou acasos 
dos meus pés ainda
e sobremaneira mais ainda
no aguardo e reparo dos teus olhos,
em me veres e me enxergares 
uma imagem desapercebida à maioria,
atrás da vidraça!!! 
 
- Que Tu, luz dos meus olhos,
alento e descanso para minh’alma,
não te demores em teres
reparo em mim...

Na próxima carta Te escrevo mais...

sábado, 5 de dezembro de 2020

Para aquela, que há de vir! 3ª Carta

Para aquela, que há de vir! 
3ª Carta

Gentil Mulher!!!

Parastes para pensar,
porque parece ser tão difícil
e muitas das vezes,
esta vontade de querer
torna-se, até,
quase que impossível
para muitas pessoas,
em querer amar
ou se deixar serem amadas, 
despertarem e verem-se amadas
e se descobrirem amando???

Na entrega total irrestrita
de corpo e alma
se permitindo envolver
e envolvendo-se confiadas
na mesma reciprocidade igual,
na capacidade de dar e receber amor???

Na serenidade
e apaziguamento dos espíritos, 
desarmadas das rusgas
das desconfianças
e descontentamentos,
que só fazem machucar
e deixar marcas
das decepções e tristezas
na face e coração,
de quem as recebe???

Em olhar e ser olhado,
percebido e notado
muito mais pelos gestos
e atitudes de apreço e afeto
por quem se ama,
que nos mesmos olhares
em se ver enxergada
e muito mais
pelos mesmos gestos
e atitudes de apreço e afeto
em ser apercebida e notada
por quem é amada,
recebe nas mesmas proporções
a pesos iguais,
no equilíbrio dos dois pratos
na balança em pesar 
e equilibrar este mútuo amor,
de um homem e uma mulher???

Em olhar e ser olhado, 
percebido e notado
muito mais 
pelos gestos e atitudes 
de apreço e afeto
por quem se ama,
que nos mesmos olhares 
em se ver enxergada
e muito mais
pelos mesmos gestos e atitudes 
de apreço e afeto
em ser apercebida e notada 
por quem é amada,
recebe nas mesmas proporções 
a pesos iguais,
no equilíbrio dos dois pratos 
na balança em pesar 
e equilibrar este mútuo amor,
de um homem e uma mulher???

A vida é fugaz
e a existência humana efêmera 
para ser passada nos rancores, 
agruras, sofrimentos
ou solidão dos males entendidos 
não resolvidos, 
perpetrados e maquinados 
por desentendimentos havidos 
e persistidos em haver mais,
que acabam por viciar pessoas
no ópio da maldade e mesquinhez, 
arrogância e intolerância,
nas suas curtas existências!!!

Bom seria!!!
Que se fizesse
a luz racional e divina da razão
e as pessoas se enxergassem
umas nas outras
e se lhes abrissem os olhos
em não haverem mais distinção, 
diferença ou discriminação,
que todos fomos criados
para os mesmos fins e propósitos, 
para amarmos e sermos amados!!!

Gentil Mulher!!!
Eu só quero, é amar e ser feliz 
nesta minha vida,
ser amado e fazer feliz
à Uma Mulher,
que goste de mim!!!

Na próxima carta Te escrevo mais...

- Quanto a mim,
estou indo e vindo ainda,
saudável e com vigor ainda,
lúcido e dono 
de minha vontade ainda,
pois que a longevidade
está nos calcanhares e na mente
e de ter um coração limpo e puro
e ser bem capaz 
de ter os pés no chão 
das realidades
e ser bem capaz também 
de ter os olhos nas nuvens,
abertos aos sonhos e visões ainda,
que sonhar não é pecado!

sábado, 28 de novembro de 2020

Para aquela, que há de vir! 2ª Carta.

Para aquela, que há de vir!
2ª Carta.

Gentil Mulher!!!

Esperança por esperar,
o que eu faço é só esperar!!!

- Por olhares em me enxergares, 
deterem-se demoradamente 
teus olhos,
que Tu descubras,
quem sou eu.

- Em se aperceberem
teu espírito e bondade
não mais,
a um alguém na multidão, 
entretanto
a uma alma singular distinta
nessa imensidão de gentes,
que Tu te tornes ciente,
de quem eu sou.

- Pelos esbarros inconsequentes
nos encontrões da vida
depararem-se tuas percepções
e de repente no impacto,
que Tu te dês conta,
de quem sou eu.

- Por palavras ditas ou escritas
e entabuladas nas conversas
e diálogos ou monólogos
das perguntas e papos
por conversar,
que Tu repares na identidade,
de quem eu sou.

- Pelos fortuitos da sorte
ou acasos do destino
ou complacências do Onipotente,
sei lá,
em andar por aí
e ser notado apercebido
distinguido,
não mais um qualquer,
que Tu me enxergues,
quem sou eu.

- No sentir-se existido
em existir
no reparo e visão das pessoas,
sem apelos das necessidades
em clamar por atenção,
mas apenas,
na boa vontade e distinção
alheia,
que Tu discirnas e avalies
minha pessoa,
quem eu sou.

- Em sentir-se precisado
nas necessidades, interesses
e importâncias de outrem
e minha opinião valha
e tenha relevâncias maiores
e imprescindíveis,
que Tu te depares
e te encorajes em sair
do anonimato do teu silêncio,
me busques na verdade
e descoberta finalmente,
de quem sou eu.

E Te faço uma pergunta:
- És Tu, esta gentil mulher
por quem tanto espero???

Na próxima carta Te escrevo mais...

Vai! Coma teu pão e beba teu vinho 
com satisfação!
Goze da vida essa porção de felicidade!
E em todo tempo ande limpa e perfumada 
em haurires a alva do dia, 
pois O Senhor Teu Deus 
já se agradou de tuas obras!!! 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Para aquela, que há de vir! 1ª Carta.


Para aquela, que há de vir! 
1ª Carta.

Gentil Mulher!!!

Saudades de ti, como se fosse
e de muito te conhecesse.
Que batem no peito todos os dias
e me apertam mais saudades
na solidão de minhas noites.

Sentir precisado do teu cheiro
e me achegar a ti,
sentir teu corpo tépido
aquecendo-me minha alma 
e coração.

Sentir esfregando-te os pés
e os aquecendo na fricção
e carinho de encontro aos meus.

E adormecer tranquilo
na certeza e companhia do teu afeto,
no regaço e colo do teu amor.

Fazem-me falta tuas falas
nas conversas em prosearmos
café com bobagens,
amenizando os dias na rotina
das necessidades e compromissos
do quotidiano.

Demorar demoras prolongadas
em te fitar,
te ver com raiva ou alegre
em te sentires triste e desanimada
ou disposta e satisfeita,
de tudo um pouco
que fazem partes no convívio,
com quem se quer bem.

Tentar antecipar desejos
por detrás dos teus olhares,
sondar-te o espírito e a vontade
e te prestar incontinenti,
pequenas singelezas
em precisares de mim.

Sentir pertencido teu,
convicto e confiante
na certeza e serenidade
da minha e tua fidelidade,
em te enxergares pertencida minha,
e eu me enxergar pertencido teu.

Poderia eu acrescentar mais frases
processadas ou reprocessadas
nas formas e advérbios,
que ainda ficariam por dizer mais
e só aumentaria minhas saudades
por ti, que por hoje termino!!!

E te faço uma pergunta:
- És tu, esta gentil mulher
por quem sinto imensas saudades???

Na próxima carta te escrevo mais... 

Por onde andares e pisares,
que o Altíssimo
ilumine os teus caminhos!

sábado, 24 de outubro de 2020

TRISTEZAS!

Tristezas! 
Queria que me largassem...
Mas, elas não me largam.
Enrabicharam-se feito bichos 
atrás de mim. 

Que tristezas invadem minha alma
e meu coração só de pensar...

Que a busca pelo amor de uma mulher 
me esfriou na vontade e no desejo 
de ainda encontrá-la, 
que fico me perguntando se um dia 
já tive esse amor concebido 
assim diferente 
na intenção e pra valer
vindo do coração de uma mulher, 
ou, se essa mulher de fato nunca existiu, 
que hoje já perdi as esperanças 
de um dia, ainda, encontrá-la por aí... 

Que tristezas invadem minha alma
e meu coração só de pensar...

É quando me apercebo solitário, 
sem destino ou paradeiro certo, 
sem teto, nem sombra, 
lugar onde morar, 
descansar e repousar 
meus ossos, meus pensamentos, 
sem companhia e amor feminino, 
amiga de fé 
com quem possa conversar 
e desabafar mágoas e desilusões, 
na compreensão e no afeto 
em quem possa confiar... 

Que tristezas invadem minha alma
e meu coração só de pensar...

Que agora, pouco me importa 
ou, não me importa mais nada, 
que já estou me acostumando 
a conviver com o vazio deixado
e nunca preenchido 
por esse amor concebido 
assim diferente 
na intenção e pra valer
vindo do coração de uma mulher... 

Que tristezas invadem minha alma
e meu coração só de pensar...

Que agora, sou só eu e eu mesmo 
com essas minhas 
pertinazes companheiras, 
tristezas... 
Vou levando meus dias, 
passados lentos devagar 
um dia de cada vez, 
que nem me acho mais, 
nem revoltado, nem conformado 
e muito menos, nem esperançoso...
Apenas sereno, 
aguardando o inevitável, 
que acontece, tem acontecido 
e vai acontecer a todos, um dia: 
- “Jornada rumo ao desconhecido!”

Que a paz esteja convosco!

domingo, 18 de outubro de 2020

Que a vida é que nem um rosário!



Neste mundo!
Vive-se uma única vez.
Desde já 
tudo o que tiveres em mãos 
por fazer, faça-o.

Contudo, tenhas ciência, 
que és livre para fazeres tuas escolhas 
e elas lhe trarão sempre consequências 
adversas ou favoráveis.

Conquanto ouvires 
o lado bom do teu coração, 
terás discernimento e sabedoria 
em fazeres a escolha certa, 
terás vida longa 
e serás feliz neste mundo.

Em veres a luz do sol, 
cores e matizes da natureza.

Em ouvires sons e vozes 
vindas de dentro, vindas de fora.

Em perceberes mãos e tato, 
formas e contatos.

Em sentires odores e aromas, 
fétidos e perfumados.

Em degustares sabores 
doces, amargos e tantos outros, 
que teu paladar apreciar.

Que a vida é um rosário 
composto de infinitas possibilidades 
e contas miúdas, 
postas à disposição, 
entregue às mãos dos homens 
para rezá-lo todos os dias 
em ver, ouvir, tatear, cheirar e saborear.
E por tudo dar graças e agradecer.

Que fico pasmo 
que as pessoas perdem o seu tempo 
em rixas e contendas.

Que fico pasmo 
que as pessoas perdem o seu tempo 
em discordarem nos detalhes insignificantes.

Que fico pasmo 
que as pessoas perdem o seu tempo 
em se acusarem e de serem intolerantes.

Que fico pasmo 
que as pessoas perdem o seu tempo 
em não se enxergarem 
e se posicionarem lado e lugar do outro.

Que fico pasmo 
que as pessoas perdem o seu tempo 
na ganância de ganharem mais dinheiro
e nunca o dividir e compartilha-lo.

Que fico pasmo 
que as pessoas perdem o seu tempo 
na ânsia de terem posição e poder 
e muito menos utiliza-los 
em ações e atitudes 
no vestir, abrigar, alimentar 
e se compadecerem de muitos.

Que só tenho uma explicação 
para tudo isso que acontece 
e se passa hoje neste mundo.
O amor esfriou-se de quase todo 
na face da terra 
e nos corações dos homens, 
que fica difícil desapegá-los 
do egoísmo e orgulho de si próprios.

Pois ninguém pode dar o que não tem:
“- Amor!”

Que neste mundo!
Vive-se uma única vez.

sábado, 17 de outubro de 2020

A morte te saúda!


Você vai assistir a cenas de violência, 
muita violência...
Não fique chocado e impactado em dizer, 
que horror, nunca vi isso, viu sim!
De uma forma diferente, nunca contada, nem mostrada ou escrita, você assiste todos os dias no café da manhã, no trabalho, almoço ou jantar, 
e mesmo à noite, no aconchego do seu lar,  assiste pela mídia televisada ou toma conhecimento por jornais e revistas.

Ouça bem e se pergunte!
A maior violência é tirar a vida do próximo?
No desespero por se defender? 
Na vingança por lavar a honra? 
Para se estabelecer por força de lei do mais forte?
Por divertimento, distração ou mesmo por perversidade?
Se pensa assim, está equivocado...

A maior violência se faz de forma silenciosa,
imperceptível à compreensão e entendimento da maioria.
Não está em jornais, revistas e livros ou em outros quaisquer meios de comunicação, não está!
Sabe por qual motivo?
Não dá ibope, não dá dinheiro, que a mídia é como urubus, que só, se sustentam a poder de carniças, que são as notícias sensacionalistas,
de tragédias e mortes, fome e miséria, roubo e corrupção. C
ardápio preferido por essas aves comedoras de carniças putrefatas...


A maior violência que se pratica todos os dias
e todos os dias são encobertadas por aqueles que detêm o poder econômico, político, religioso e de informação, se encontra de terno e gravata,
bem alimentada gorda e lustrosa,
- está no topo do mundo, de quem pode e manda mais
- tira pão e sustento de quem trabalha ou não trabalha,
- nega teto, moradia e saúde, segurança, educação e trabalho para excluídos, sem rendas, sem teto, sem nada,
- rouba as esperanças de milhares de milhares de jovens lhes frustrando as expectativas de estudo e trabalho,
- surrupia sorrateiramente direitos e aposentadorias de quem labutou de forma digna e honesta ao longo da vida.

E tudo isso gera mais revolta, mais violência, miséria, fome e morte...
Então não fique tão chocado assim com as cenas que assistiu.
Que pão e circo era o lema dos romanos
para entreter as massas e não verem o óbvio!
Hoje!
Prometer e não cumprir, criar expectativas e não realizar para entreter, enganar as massas e não enxergarem o óbvio, também é lema atual de quem está no topo da cadeia alimentar alimentando-se de vidas, suor e trabalho, lágrimas e de esperanças roubadas...

Ave... Cesar!