"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quinta-feira, 10 de maio de 2018

Eu era assim!


Terezinha Vasconcelos e Silva.




















Ser Mãe! É...

Saber ser leoa no amor leonino pela cria...
Saber lamber suas feridas perpetradas
pelos momentos e percalços da vida...
Saber direcionar olhares vigilantes
perscrutando perigos e direcionar rumos...
Saber, no afeto e carinho de todo dia,
aconchegar no regaço materno
os desafetos das contradições
do cotidiano...
Saber enxergar longe,
onde todos falham pela busca da felicidade
e sobram as desilusões e decepções
dos sonhos desfeitos,
podendo sempre vislumbrar novos recomeços...
Sobretudo, ser mãe é saber
nas ocasiões, lugares e medidas certas,
dos muitos saberes,
que só o coração de mãe sabe...

Uma homenagem ao Dia das Mães
para Todas AS Mães de Todos Nós,
na figura de Minha e de Meus Irmãos,
A Nossa Mãe!
Que já partiu e não se encontra mais,
entre Nós!
Te amamos... Saudades... Saudades...



terça-feira, 8 de maio de 2018

O Oleiro.


O OLEIRO.

Preciso ser o oleiro de minha vida,
começar tudo de novo
e amassar a argila.
Pó e cinza dos meus ossos e carne
e procurar sentidos e motivos
para dar as formas precisas
e definitivas
neste novo recomeço.

Terei de buscar lá atrás
motivos e sentidos
que me sobraram dos restos e sobras,
tatear mais uma vez
entre as brunas e serenos
nas altas horas das noites
e tempo de minha vida e recomeçar,
recomeçarei com certeza
redefinindo formas no conviver
e se preciso for,
quebrar pedaços e amassar tudo de novo.

Doravante, serei
O Oleiro Da Minha Vida!






sexta-feira, 4 de maio de 2018

Desejos machucados!

















DESEJOS MACHUCADOS!
Estendi as mãos sem saber...
Esperança! Esperar...
Fiquei esperando.
Cansaço?!. Não cansei.
Fiquei esperando.
E me doía os braços.
E minha fé indo embora.
Me deixando no desamparo
triste, amargo do que sobrou
pra ficar comigo.
Mesmo assim fiquei
com as mãos estendidas
esperando e esperando.
Sono e desânimo
buscaram levar-me,
mas fiquei postado, fiquei!
Ainda sorri e sonhei!
Afinal chorei,
quando aquela minha última
esperança se desvaneceu
na saudade do que não veio.
Ah! Engoli as mágoas,
guardei-as minhas,
bem escondidinhas.
Ficaram só lembranças
de dedos súplices
se retraindo doidos,
escondendo nos bolsos
desejos machucados.

[ Escrito em 1972, por um jovem que ainda acreditava nos seus sonhos. ]