DESEJOS MACHUCADOS!
Estendi as
mãos sem saber...
Esperança! Esperar...
Fiquei
esperando.
Cansaço?!. Não cansei.
Fiquei
esperando.
E me doía os
braços.
E minha fé indo embora.
Me deixando no desamparo
triste,
amargo do que sobrou
pra ficar
comigo.
Mesmo assim
fiquei
com as mãos
estendidas
esperando e
esperando.
Sono e
desânimo
buscaram
levar-me,
mas fiquei
postado, fiquei!
Ainda sorri e
sonhei!
Afinal
chorei,
quando aquela minha última
esperança se desvaneceu
na saudade do que não veio.
Ah! Engoli as
mágoas,
guardei-as
minhas,
bem
escondidinhas.
Ficaram só
lembranças
de dedos
súplices
se retraindo
doidos,
escondendo
nos bolsos
desejos
machucados.
[ Escrito em 1972,
por um jovem que ainda acreditava nos seus sonhos. ]
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