"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quarta-feira, 21 de agosto de 2019

Moça, que pensam os teus olhos?

Moça, que pensam os teus olhos?

Para tão longe tão perto
que te perdes a esperar?

Que buscas, a  te encontrarem
só sonhos e quimeras?

Olha!
Não existe pote de ouro escondido
no sopé do arco íris!

Ti arribas, Moça!
Levantas tuas vistas e faças acontecer...

Que o tempo não para,
não dá passagem
e nem leva atrasados...

Podes acreditar...
E acredite em ti!
Não negocieis e não deis de graça
o que tu tens e o que tu queres para tua vida...



sábado, 17 de agosto de 2019

Faço!...

Tomara

que a tristeza te convença
que a saudade não compensa

e que a ausência não dá paz
e o verdadeiro amor de quem
se ama

tece a mesma antiga trama
que não se desfaz

e a coisa mais divina
que há no mundo

é viver cada segundo
como nunca mais...
Vinícius de Moraes.

Faço
72 viradas do tempo

e não sei quantas mais,
ainda tenho pela frente...

quinta-feira, 8 de agosto de 2019

Tem misericórdia de mim homem pecador ... (Reeditado 2014)


Assistam e leiam a narrativa da estória no vídeo postado abaixo, se assim
o preferirem.


Tem misericórdia de mim homem pecador...

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador...
Homem licencioso e da natureza carnal,
do amor promíscuo e do sexo.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu corpo.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador ...
Tomado inteiro, sem freios e sem rumos,
pelos sentidos à flor da pele,
na volúpia e na luxúria do homem devasso e pervertido.
E livra-me deste meu corpo, na hora da minha morte.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador...
Que tem os olhos famintos pela cobiça e pelos desejos 
das mulheres fêmeas cobiçadas, simplesmente,
para cópulas de macho nos prazeres do sexo, 
ocasional ou intencional, mas  efêmero.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu corpo.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador...
Que está perdendo o viço da vergonha
permanente e indelével,
pelo vício sem vergonha , despudorado e libertino,
dos instintos carnais indômitos e animalescos
de não terem mais vergonha na cara.
E livra-me deste meu corpo, na hora da minha morte.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador...
Que vejo-me ladeira abaixo,
derriçando no desespero e na dor,
insatisfeito e angustiado
por não conseguir superar e domar a fera solta,
que mora dentro de mim.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu corpo.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador...
Do homem relapso, desentendido e incompetente,
que não soube enxergar e nem ver
e não pode e nem conseguiu realizar
a companheira da sua juventude
na plenitude do amor verdadeiro e do sexo
amoroso e prazeroso.
E poder, desta forma, matar e saciar, sobejamente,
toda sua sede feminina e toda sua imensa
vontade frustrada
de mulher insatisfeita, desejosa e amorosa.
Que ela possa, ainda, relevar e passar
uma borracha e apagar
todas essas faltas e falhas minhas do passado
e, apenas, se puder, também, me perdoar.
E livra-me deste meu corpo, na hora da minha morte.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador...
De mim pai, talvez omisso demais,
talvez severo demais, talvez exigente demais,
talvez remitente demais, talvez duro demais,
talvez auto suficiente demais, talvez surdo demais,
talvez demais e por demais talvez,
óh, Senhor!...
Por não me ter dado o suficiente e o bastante
no amor, no entendimento e na compreensão por estes filhos,
que me destes, na confiança e no amor, para eu criar,
dar-lhes os nomes e lhes mostrar os destinos, mais eu falhei,
óh, Senhor!...
Não imputes a eles todas as minhas dívidas,
por essas minhas faltas e por essas minhas falhas.
Que, também, eles possam e, se puderem, perdoar este pai.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu corpo.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador...
Que tornei-me homem sem freios, ou sem cabrestos na boca,
na vontade de tudo o que eu não quero eu faço,
na vontade de tudo o que eu quero eu não faço.
No olhar, no falar, no ouvir, no cheirar e no tocar,
no gesticular com as mãos e no andar com os pés,
no observar e no refletir, conjecturar na mente e na intenção,
dirigir-me e lidar com as pessoas, no conviver de todos os dias,
deste homem “psiconatural”.
No dia a dia, foi ontem, com certeza será amanhã.
E livra-me deste meu corpo, na hora da minha morte.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem pecador...
Torna-me, outra vez, aquele moço da juventude,
limpo d’alma e puro no olhar.
Por dentro sincero de coração e por fora com as mãos limpas
e nas mesmas intenções mais alvas e brancas,
do que, tão somente, a neve.
Dá um fim, um basta e me arranca do fundo deste poço,
onde fui cair e de onde não consigo, mais, sair.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu corpo.

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem compaixão de mim homem vil, pecador arrependido...
Já sem rumo e sem vontade, dirigido ao léu,
nave desgovernada ao sabor das tempestades,
constantes e bravias cá de dentro,
no fundo e no íntimo da solidão da minha alma.
Por piedade, acorda-me naquele último dia,
limpo e irrepreensível, no seu dia, óh, Senhor!...

Óh! Senhor, meu Deus ...
Tem compaixão de mim homem vil , pecador arrependido...
Que tornei-me homem amargurado,
nas penúrias da vida rancoroso e carrancudo,
revoltado no trato com as pessoa,
no falar, no ver, no ouvir, no sentir e no agir.
Por piedade, acorda-me naquele último dia,
incorruptível e imortal, no seu dia, óh, Senhor!...

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem imensa compaixão e piedade, ainda, maiores
de mim homem vil, pecador arrependido...
Que não sou mais o dono da minha vida,
que a vida vai altas horas da noite
e não sei quanto de vida me resta, ainda, mais.
Mas torna-me, outra vez, aquele moço da juventude,
amoroso, compassivo, bondoso e leal,
cheio dos ideais nos bolsos e na cabeça pleno das ideias.
Dos olhares respeitosos por todos, homens e mulheres,
atencioso com os mais velhos e diligente para com os mais novos.
Filho amado e moço amado por muitas moças,
na inocência e na intenção do amor verdadeiro.
Que só distribuía alegrias, sem nada pedir em troca,
totalmente, altruísta e abnegado
e, certamente, morando dentro Do Seu Coração, óh, Senhor!...
Por piedade, desperta-me naquele dia derradeiro,
totalmente, transformado e iluminado,
este meu corpo livre da segunda morte, a morte eterna,
no seu dia, óh, Senhor!...

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem infinita compaixão e piedade, ainda, maiores
de mim homem vil e pecador arrependido...
Se eu encontrar e merecer benevolências e graças,
perante aos seus olhares compassivos, óh, Senhor!...
Dá-me alentos nos fins dos meus dias
e novos motivos renovados para eu encarar, ainda, a vida
e ter o prazer e desfrutar, ainda, da luz do sol.
Poder servir a muitos, ainda, na minha pessoa desprendida,
no falar certo e no fazer correto, no realizar com afinco
no amor universal, total e indistinto,
sem as minhas própria mãos, nunca, saberem
ou, nunca, verem as ajudas prestadas e nunca negadas,
para todos aqueles que se lhes aproximaram
e se lhes pediram o auxílio e o apoio.
Por piedade, desperta-me naquele dia derradeiro,
na certeza do prêmio recebido,
a minha coroa de vida para a eternidade,
deste meu corpo livre da segunda morte,
a morte eterna, no seu dia, óh, Senhor!...

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem imensa e imensurável, ainda infinitamente maiores,
compaixão e piedade de mim homem vil, pecador arrependido...
Renova-me este meu corpo e revigora-me.
Também, revigora-me e renova-me na vontade e no caráter
e se for da sua vontade, óh, Senhor!...
Dá-me a última ventura derradeira,
sua dádiva amorosa, óh, Senhor!...
Para mim, este homem arrependido, confesso
e mudado, óh, Senhor!...
Dá-me a companheira tardia da minha vida,
esposa amorosa e sensata,
para aquecer os restos dos meus dias,
na luz dos seus olhos,
no calor dos afetos carinhosos dos seus abraços
e no andar dos seus pés solícitos do seu amor.
Faz-me, totalmente, dela, faça-a, totalmente, minha,
nós dois um só, única carne,
com as suas bênçãos, óh, Senhor!...
Dei-nos aquele amor venturoso e abençoado,
que vai durar e varar a vida
e vai continuar por toda a eternidade!...

Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem, agora, bem aventurado
e muito amado...
Eu, que me atrevo levantar meus olhos, agora,
e bendizer seu nome e a multidão das suas misericórdias,
para mim, homem pecador...
Óh! Senhor, meu Deus...
Amém, em nome do seu Filho Amado, Jesus...
Amém...

Assinado: mestresdasgerais.
[apenas , um pecador arrependido ...]

Esta é a estória de um homem, que confessou publicamente
seus pecados...
Se o personagem nunca existiu ou se de fato existe na vida real
ou se é obra criada da ficção e imaginação do autor,
isso agora é com vocês, ouvintes e leitores!...
Vocês que decidem o rumo da estória,
verdade verdadeira
ou mentira de verdade?...
Fim.