"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quarta-feira, 19 de setembro de 2012

TRÊS ANDORINHAS SÓ! NÃO FAZEM VERÃO!















18 de setembro de 2012. DIVINACIDADE.
Três andorinhas só! Não fazem verão!


Terça feira quente, de sol embaçado pela fumaça e pelo mormaço da ocasião. 

Asfalto fervendo. Fervendo de poucas pessoas expectadoras, para um evento de tamanha magnitude para alguém que um dia já foi rei. Sua Majestade de Minas.

Aguardado na "chalerice" de uns gatos pingados, não mais que algumas dezenas menos de cem pessoas, partidárias e outras tantas, também gatos pingados, pagos pelo régio dinheiro eleitoreiro. 
Sabe-se lá, de onde?

Tão certo, que aqueles vozerios e discursos de dignitários e políticos e as balbúrdias de pessoas correligionárias, pagas e não pagas para fazer número e coro, gritando freneticamente o nome do candidato e do egrégio senador, esvaziaram-se sem direção, rumo norte sul, leste oeste.

Tão certo que o coro solitário das gargantas persistentes, insistindo em agulhar aos altos brados, curtos, constantes, cortantes palavras de ordem, pelas katarinas, Lúcias e Giseldas.

Relembrando as injustiças, os cortes, as manobras e as tramoias das retiradas dos direitos e de outras tantas conquistas legítimas, das Massas de Operários do Saber, não respeitados pelo então sucessor e governador deste Estado, reivindicados aos gritos e aos ouvidos da figura homenageada, esvaziaram-se, também, lá do alto das escadarias do Santuário de Santo Antônio, levadas pelo vento sem rumo certo, norte sul, leste oeste.   

Certos é que ficaram os recados mudos das faixas dispostas simétricas e esticadas nas escadarias da Igreja e presas só por torrões e pedras, entulhos de construção. 

Estavam lá, contrastando ao ambiente, quietas e silenciosas, dizendo aos transeuntes ocasionais nossos protestos de poucos, que representamos a muitos.  

Todos aqueles, centenas de milhares, de injustiçados do pó de giz e das salas de aulas, ausentes à corte reunida, itinerante e eleitoreira, mas sem teto e nem trono, de coadjuvantes apenas de deputados locais, federal ou estadual da cidade, coniventes ou subservientes aos ditames daquele, que um dia já foi rei de Minas. 
E que insiste em não perder a majestade.

Virá outro dia! O dia do amanhã e o tempo é que dirá e trará à luz, o seu retrospecto. 

Se adiantou ou não adiantou essa pequena, solitária e desconhecida refrega casual de três apenas, vozes sem ser número expressivo, mas no alento e nos ânimos de não se calarem

Contra o imenso vozerio e coro de uma multidão de pessoas aliciadas, ou  correligionárias de um partido, que gritavam o que sabiam e o que não sabiam ou o aquilo que lhes pagavam. 

E é claro! Uma homenagem às katarinas, às Lucias e às Giseldas. Pouquíssimas! 

Mas se fazendo presentes, atuantes e agigantando-se nos momentos críticos e nos instantes da necessidade.

Já que a tarde estava bem quente na ocasião, vamos esquentar e finalizar nossa matéria com tempero das Curtinhas e Quentinhas.

1ª Curtinha e Quentinha.

Companheiros do PT, trabalhadores!
Agora não adianta chorar o leite derramado. O candidato e seus postulantes deveriam ter tido mais reconhecimentos dos fatos pertinentes à cidade, mais humildade na postura política e estratégias e pretensões mais modestas para o momento presente. 

Agregar-se e juntar forças com outros aliados e legendas. 
Pois, que o nosso digníssimo, hoje, encontra-se na situação de ser novo e desconhecido do povão.
Não deu outra! Ele está no rodapé das pesquisas. 

Quem quer fazer política, seja de que partido for, não pode vir com arrogâncias políticas na cabeça e muito menos com presunções nas mangas do paletó,  viu companheiro!

2ª Curtinha e Quentinha.

A disputa no atual pleito eleitoreiro da divinacidade, constitui-se, hoje, em um embate político e quebra de forças e queda de braços de quatro contra um. 
E este “um” só, está levando vantagem. Convenhamos! Não por obra e empurrão da máquina administrativa.

Não! Mas pela falta de visão dos outros quatros candidatos, que quiseram dividir o bolo e o quinhão. 
Não se espantem se ele, “um”, levar a encomenda e o bolo todo, com vantagens e louvor, no 1º turno. 

3ª Curtinha e Quentinha.

Como fato dito e em vias de consumar, basta aos eleitores de plantão dos outros partidos compararem as intenções de votos, impressas em dois Jornais de credibilidade. 

Com percentuais bem parecidos e na mesma ordem. 
Um, Agora da divinacidade e o outro do Estado de Minas. 
E em datas subsequentes: 18 e 19 de setembro de 2012.

4ª Curtinha e Quentinha.

E não adiantando em nada, o bafafá e muvuca provocados com as pesquisas, realizadas pelo Jornal local.

No mais, viva a democracia e a livre expressão de opinião!


Assinado: mestresdasgerais [ o observador político ] .

sábado, 15 de setembro de 2012

CIDADÃO " X " E SUA CARTA ABERTA .


















CARTA  ABERTA . DO CIDADÃO " X " .

XXXXXXXXX XXXXXXXX XXXXXX, cidadão brasileiro, contribuinte e pagador dos seus impostos devidos, residente e domiciliado à Rua XXXX, nº XXX, bairro das XXXX, CEP XXXXXXX-XXX, XXXXXXXXXX,XXX, vem à VOSSA SENHORIA ou às VOSSAS SENHORIAS tornar pública e notória sua PETIÇÃO, feita à SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE DE XXXXXXXXXX.

O cidadão, em questão, endereçou e protocolou em 21/03/2012 uma SOLICITAÇÃO à esta SECRETARIA MUNICIPAL, arrazoando e pedindo a REMOÇÃO DE UMA ÁRVORE plantada no passeio, em frente à sua residência. [em anexo cópia protocolada e indeferida da petição.]

Como, “pessoa correta” esclarece, que antes de fazer tal solicitação protocolada e posteriormente indeferida, entrevistou-se, pessoalmente, com o TÉCNICO desta SECRETARIA, responsável nas “questões de meio ambiente” e “detentor” das avaliações e decisões finais, “inapeláveis e peremptórias”, pois que o referido cidadão solicitante “pretende resolver esta demanda”, dentro da “legalidade”, mas também, dentro da “razoabilidade” e do “bom senso”.

Recebeu do referido TÉCNICO verdadeira “aula” de conhecimentos sobre o meio ambiente e dos benefícios advindos com o plantio de árvores.

Que vão desde uma simples sombra refrescante, até a renovação e oxigenação do ar.
Que vão desde os frutos disponíveis, propícios aos seres alados e outros bichos e próprios de cada estação. Como, também, serem, até, o logradouro seguro ou hospedagem provisória, garantidas para pássaros em voos itinerantes ou localizados.

E é claro!

Toda essa “argumentação de conhecimentos de causa”, pautada e estribada dentro das “LEIS ORGÂNICAS MUNICIPAIS”, pertinentes e eficazes nos assuntos de tais referência, relativas em questões do Meio Ambiente.

Até aí, nós como cidadãos brasileiros, contribuintes e pagadores dos nossos impostos devidos, concordamos e aplaudimos tal atitude, inteiramente!

Mas, dentro “da razoabilidade e do bom senso”, a visão do referido TÉCNICO se nos parece “unilateral e parcial, tendenciosa e equivocada”.
Pois existem “leis” e “Leis”. E nenhuma “lei” pode sobrepujar qualquer outra “Lei Maior”, dentro das circunstâncias pertinentes do direito inalienável à vida e sobrevivência, de cada ser vivo e biológico deste PLANETA: _quer seja animal, vegetal ou humano!

Então vejamos! E vamos tornar claro o nosso raciocínio.

Sabemos, muito bem, que muito da nossa fauna e flora encontram-se, hoje, ameaçadas de extinção e não poucas vezes entregues às suas próprias sortes, do destino e do acaso, por mãos e vontade de autoridades relapsas ou omissas, ou por interesses financeiros e predatórios da iniciativa privada.

A MÍDIA, que o diga!

Temos de preservar nossos rios, nascentes, ribeirões, cada filete d’água.
Temos de preservar os ninhos dos pássaros, cada filhote, tanto quanto de outros bichos rastejantes, ou de quatro patas, ou das minhocas subterrâneas, ou de quaisquer outras espécies, bio-existentes, verde vegetal ou sanguínea animal. Que nascem e sobrevivem, dentro do seu próprio “habitat natural”, “status quo” esse inalienável e original! 

As florestas de todos os tipos e climas. As águas doces ou salgadas. E próximos a nós, seres humanos, os bosques e os cinturões verdes, periféricos e urbanos. Ali plantados a tempos, pela ação do tempo e pela ação da natureza. Responsáveis e imprescindíveis à renovação do ar, do meio ambiente próximo ou global, tanto quanto a manutenção do ciclo das águas.

Isso nós temos!

Como deveres de cidadãos conscientes e responsáveis, que somos!
Aprender, compreender e respeitar!
Que toda as espécies de criaturas biológicas, entendidas pelos “homo sapiens”, como “irracionais animais” ou “clorofilas vegetais”, todas, indistintamente, têm os seus direitos inalienáveis à vida e à sobrevivência neste planeta.

Assertiva esta apropriada e de veredicto inapelável!

Conquanto argumentada e aplicada e circunscrita ao seu próprio meio ambiente e “habitat natural”, de todas as espécies biológicas, animais ou vegetais.
Pois que, as cidades, intrinsecamente, construídas de lajes e tijolos, concreto e aço, sendo o espaço natural do asfalto, de carros e gentes, são as moradias preferenciais e os “habitat natural” dos seres humanos.

Como aqueles!

Seus direitos à vida e à sobrevivência, de se estabelecer e progredir, procriar-se e se multiplicar, estabelecer moradias e ter a liberdade de ir e vir, expressar-se e manifestar suas opiniões em defesa própria ou coletiva, entre outros direitos dos seres humanos, garantidos por “Leis Ordinárias e Maiores”, estabelecidas pelas “Jurisprudências e Tradições Humanas”, NÃO PODEM SER CONSPURGADAS, POSTERGADAS OU PRETERIDAS a favor de quaisquer outros direitos das bio-espécimes, animais ou vegetais. Quando estes mesmos direitos encontram-se circunscritos, aplicados e restritos às circunstâncias legítimas dentro do próprio meio ambiente e “habitat natural” dos “homo sapiens”, na defesa dos seus interesses.

No caso particular da questão em foco, do cidadão mencionado, podemos enumerar uma série de motivações a favor de sua petição:

_ 1º A árvore em questão dividiu-se em dois troncos e como interferia na rede elétrica foi podada, inadequadamente, em forma de V. Como um pêndulo, pende e penderá cada vez mais para a rua e para dentro do imóvel do reclamante.

_ 2º Não dando ao proprietário quaisquer recursos de estabelecer a construção de uma futura varanda coberta ou melhorias no muro externo, pois os galhos por mais que sejam podados, tornarão a crescer e invadir sua propriedade.

_ 3º Quando chega o período das chuvas, o passeio e varanda, ainda, a descoberto, cobrem-se, totalmente, de lodo deslizante e propício às quedas e acidentes.

_ 4º O que sustenta e dá estabilidade à uma árvore são as raízes laterais. E as raízes laterais da árvore em foco, já estão de entrando e invadindo o alicerce do muro externo e com certeza se estenderão rumo ao alicerce da residência. Não é difícil de prever que tais infiltrações subterrâneas trarão sérios prejuízos ao dono do imóvel.

_ 5º Por mais que o TÉCNICO argumente, que fará a necessária poda, coibindo a invasão de galhos e folhas dentro da residência, e faça a devida secção destas raízes se desenvolvendo em direção ao alicerce da casa, ele se esquece de dois pontos fundamentais: a árvore vai continuar a crescer e a crescer e cortando as raízes laterais, ela perderá sustentação e poderá vir a cair e prejuízo será maior. E nem ele e nem a Prefeitura irão ressarcir os prejuízos ao dono do imóvel.

_ 6º O solicitante tem os seus impostos pagos e recolhidos em dia, pelos cofres públicos. Entre eles, os impostos devidos pela limpeza urbana. A árvore em questão encontra-se em local público, fora da sua residência! Não seria, então, o caso de ter ele o direito, que a prefeitura disponibilizasse o pessoal da limpeza urbana, para retirar o excesso de folhas e galhos mortos, semanalmente?

_ 7º Na região onde se localiza o imóvel do solicitante, existem muitos “cinturões verdes” e muitíssimas moradias e celeiros de alimentos para uma diversidade de pássaros e outros bichos. Enquanto ele só dispõe de uma única moradia, fruto de um trabalho árduo de uma vida inteira, a qual ele quer ter o direito de preservar e conservar.

_ 8º Ele, o reclamante, encontra-se dentro de seu próprio “habitat natural”. Resguardadas as “devidas comparações” e “pautado” pelo “exposto” até agora, ÁRVORES E PÁSSAROS OU OUTROS BICHOS, quando provocam PREJUÍSOS E DANOS FINANCEIROS, FÍSICOS, MORAIS OU PSICOLÓGICOS AOS SERES HUMANOS, NÃO PODEM FAZER PARTE DESTE CONTEXTO DO “HABITAT NATURAL” DOS HOMENS. 

_ 9º Pensamos que todo o contribuinte, com seus impostos municipais, estaduais e federais em dia com o erário público, neste caso particular dentro do direito, tem o direito de decidir o que é melhor e conveniente para ele e não de submeter-se às decisões arbitrárias e nos interesses de terceiros, mal informados e tendenciosos e sem nenhum comprometimento.

_ 10º Perguntamos! Esta é a decisão final e inapelável, de apenas, um funcionário municipal, dos 2º ou 3º escalões? Nestas questões, é ele o único que avalia e manda? Não existe nenhuma autoridade, acima dele, com a qual possamos arrazoar, dentro da razão, do bom senso e do direito, a nossa solicitação? Se assim, tal for, algo estranho está a acontecer nesta Prefeitura Municipal de XXXXXXXXXX. O Público e a Mídia precisam tomar conhecimentos do fato. O nosso caso não é um caso único e nem um caso isolado.

_ 11º Numa Democracia existem o equilíbrio dos Três Poderes. Não seria o caso de haver a interveniência do Ministério Público?

XXXXXXXXX , 27 de agosto de 2012.    
    

Assinado: mestresdasgerais [ solidário aos homens e à natureza ] .     
    

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

MARCHA À BRASÍLIA . 2ª PARTE . PELOS 10% DO PIB, A FAVOR DA EDUCAÇÃO.













5 de Setembro de 2012. BRASÍLIA.
Marcha Nacional pelos 10% do PIB, a favor da Educação. 2ª Parte.

Coisa de Mineiro, UAI! 2ª Parte. 

Nos dispomos e fomos. Como dez mil [ 10.000 ? ] de outros mais, desse imenso Brasil, se dispuseram e foram.

Agregar forças, das diversas categorias profissionais de trabalhadores, que somos e fazemos todos nós, o progresso deste País.

Fomos lutar pelo reconhecimento e pelo direito de nos reservarem, os Congressistas, os 10% do PIB, para colocar a Educação nossa dos nossos filhos, Pública de todos os dias, no patamar de Qualidade e para Todos nós brasileiros, como reza a Constituição.

Dez mil abnegados trabalhadores, botaram o pé na estrada, foram e cumpriram a sua tarefa e o seu dever.

Mas, não teriam sido em vão tamanho esforço deste desprendimento coletivo?

Comprimidos como massas de manobras, nas intenções equivocadas e fora de tempo, ocasião ou propósitos?

Simplesmente, uma grande manobra, espetacular e de grandes proporções , mas  de poucas repercussões ?

Demonstrações inequívocas de forças de uma Central de Trabalhadores, que detém o poder e o mando, de controlar e manipular as massas de trabalhadores sindicalizadas?

Impondo-se e dando o seu recado a políticos e à sociedade, dizendo a que veio e o que, quer?

Para uma cidade vazia da suas gentes e das gentes de fora. Com as suas vias de acessos desertas, dos olhares dos seus transeuntes e mesmos dos olhares curiosos, nas sacadas e janelas ou portas dos seus edifícios.

Não causando reboliço e nem deixando o trânsito de veículos caótico. Pois, que nesta cidade muitas são as vias de acesso, ordeiras e perfeitamente previsíveis e facilmente contornáveis.

E, principalmente, para o maior alvo, um Congresso vazio dos principais articuladores e dos interessados visados.

Com quanto, que lá estavam, apenas, políticos aliados e de ocasiões, que não perderam o tempo e nem perderam o palanque.

Como, também, lá estavam líderes sindicais que mandaram ver seus recados e  suas ideologias. Um verdadeiro corolário, desenrolando desde reformas fiscais, latifundiárias, agrárias e outras tais, que para nós já se tornaram retóricas repassadas e desnecessárias.

Ou, talvez, de quem sabe! Uma demonstração individual, ou exercitação própria de autoafirmação, para não perderem o prumo, o tino ou o foco.

Muito esforço concentrado se perdendo na ineficiência contraproducente, engendrada por cabeças, que precisam revisar e repensar suas metas e seus postulados.

Esta operação padrão, ocupação relâmpago de uma cidade vazia, tanto quanto vazios estavam as suas vias de acessos e o Congresso  Nacional, atingiu os seus fins. Como motor mobilizador, catalizador e coercivo  do estilo “ britz ”, agregando massas de trabalhadores, por esta causa justa da Educação.

Mas, falhou nos seus objetivos, como veículo de comunicação de massas e formador de opiniões, para seu público alvo e maior interessado:

_ Aquela Mídia, que diz e relata os fatos.
_ A totalidade dos Congressistas.
_ O Povo Brasiliense, repercutindo para todo o Povo Brasileiro.

Isto é, apenas, a nossa opinião! De mineiro, UAI!

Que nós não somos bobos nem nada! Temos os olhos abertos para ver.  Compreensão nos ouvidos para entender. Na cabeça, razão e discernimento. E no coração, paz e solidariedade para todos, Sô!

Vamos terminar esse nosso arrazoado, assim! Da seguinte forma:

_ Dividir para conquistar é estratégia, somente, para poucos Alexandres! Pode-se tornar manobra arriscada, que acaba no esvaziamento dos interesses e dos ânimos. Daqueles que, ainda, acreditam, lutam e persistem. E não desistem. 

Da divinacidade DIVINÓPOLIS.

Assinado: mestresdasgerais [ o observador amigo ] .

domingo, 9 de setembro de 2012

MARCHA À BRASÍLIA. 1ª PARTE. PELOS 10% DO PIB, A FAVOR DA EDUCAÇÃO.



5 de Setembro de 2012. BRASÍLIA.
Marcha Nacional pelos 10% do PIB, a favor da Educação. 1ª Parte.

Coisa de Mineiro, UAI! 1ª Parte.

Fomos! Jornada longa e penosa de poucos companheiros da divinacidade. Mas, de muito mais companheiros inteirados, da cidade das águas prateadas e da cidade do bom nome e bom envio.

E muito mais guerreiros de saia, Sô! Mulheres valorosas, as daqui e as de lá, das três cidades, que deixaram maridos ou companheiros, crianças e lares, os afazeres domésticos ou os afazeres escolares e foram.

Elas foram à Brasília.

Verdadeira cidade da monotonia! Feita no prumo do pedreiro retângulos parecidos iguais. Feitos caixotes de lajes e tijolos, feitos em série, como em esteiras de produções. Geometricamente assemelhados, parecendo-se nos mesmos tamanhos e proporções, encaixotando seus moradores fantasmas.

Elas foram à Brasília.

Repleta de carros correndo céleres, entupindo as longas e sem mais delongas  na pressa, voracitando e disputando as longas vias do asfalto. Totalmente, órfãos e destituídas nas suas calçadas, calçadões dos moradores locais. Talvez, sem terem o costume e não serem pessoas contumazes do prazer solidário, das caminhadas de pernas e gentes nas calçadas, calçadões das multidões nas grandes cidades.

Fomos à Brasília .

Presenciamos a imensa multidão arrastando-se no asfalto, feito procissão de cobra sucuri colossal, procissão que tinha começo, mas não tinha fim. Mas tinha os ideais bem definidos na cabeça e no peito, de toda aquela gente. Vimos a esmagadora enchente de gentes e de almas de trabalhadores, homens e mulheres, demonstrando força e coesão. 

Unidos no único propósito de se fazer valer os 10% do PIB para Educação Brasileira.

E brasileiros eram tantos de todos os cantos deste país, de norte a sul, de leste a oeste.

Nordestinos e nortistas. Baianos arretados, pernambucanos visse, alagoanos e cearenses nas suas falas morosa e cantadas. Sergipanos e outros tantos nordestinos.

Nortistas lá do alto do Brasil viajaram longas, longas, longas 48, 50 ou outras mais horas, estavam presentes empunhando nas mãos seus aparatos de guerra.  E nas bocas e nos corações palavras de ordem.

Goianos, mato-grossenses, o pessoal do centro do Brasil, juntamente com aqueles misturados de verdes e amarelos, como também sulistas dos gaúchos, paranaenses e barrigas verdes.

Um povaréu enorme de grande, Sô!
Nas suas falas diferentes das nossas, UAI!
Vimos gentes desse Brasil inteiro, Sô!

E fechando as contas e cortejo, a turma de vermelho. Sudeste dos mineiros, paulistas, cariocas e capixabas. Da turma, trocando os "eles'' silábicos no meio das palavras pelos "erres'' carregados e arrastados e por "us'', quando nos finais das palavras. A turma dos “ esses ” sibilantes e assobiados.

Tava tudo bonito. Tava tudo dominado.

E mineiro que somos, fizemos o nosso trabalho. Quietinho, com jeito, UAI!

Conversamos. Conversa vai, conversa vem. E toca trocar prosa para aquecer os ânimos e os corações, nesse verdadeiro espicho de “ trem mineiro ”.  Gentes com os pés no chão, mas firmes nos propósitos e nos ideais.

Conhecemos muitas gentes indivíduos.

Andando por entre eles e suas bandeiras, banner e suas faixas conversamos os lugares, os sonhos e as pessoas.

Andando por entre eles e suas bandeiras, banner e suas faixas conversamos e trocamos “ figurinhas ”, feito meninos e meninas satisfeitos. Deixamos-lhes nossas lembranças, nossos “ santinhos ”.

Para saberem que caminhamos, também, uma caminhada longa e igual, rumo ao mesmo rumo do que eles.

Quando nos perguntavam que “ santinho ” era esse, se nós éramos candidatos, dizíamos simplesmente:

_ Não se avexem não! E nem se apoquentem não!
_ Isso é, apenas, coisa de mineiro, UAI!
_ Vejam se cai no gosto e no agrado, VISSE!

E para todos vocês, meia dúzia de centenas que contatamos, nessa nossa caminhada e prosa, de caminhar e prosear pelas avenidas de Brasília, ficaram nossas lembranças e nossas saudades de coração, de mineiro, UAI!

Da divinacidade DIVINÓPOLIS.

Assinado: mestresdasgerais [ aquele que caminha e fala ].