Três
andorinhas só! Não fazem verão!
Terça feira
quente, de sol embaçado
pela fumaça e pelo mormaço da ocasião.
Asfalto
fervendo.
Fervendo de poucas pessoas expectadoras, para um evento de tamanha magnitude
para alguém que um dia já foi rei. Sua Majestade de Minas.
Aguardado na "chalerice" de uns gatos pingados, não mais que algumas dezenas menos de cem pessoas, partidárias e
outras tantas, também gatos pingados, pagos pelo régio dinheiro eleitoreiro.
Sabe-se lá, de onde?
Tão certo, que aqueles vozerios e discursos de
dignitários e políticos e as balbúrdias de pessoas
correligionárias, pagas e não pagas para fazer número e coro, gritando
freneticamente o nome do candidato e do egrégio
senador, esvaziaram-se sem direção, rumo norte
sul, leste oeste.
Tão certo que o coro solitário das gargantas persistentes, insistindo em agulhar aos altos brados, curtos, constantes, cortantes palavras de ordem, pelas katarinas, Lúcias e Giseldas.
Relembrando as injustiças, os cortes, as manobras e as tramoias das retiradas dos direitos e de outras tantas conquistas legítimas, das Massas de Operários do Saber, não respeitados pelo então sucessor e governador deste Estado, reivindicados aos gritos e aos ouvidos da figura homenageada, esvaziaram-se, também, lá do alto das escadarias do Santuário de Santo Antônio, levadas pelo vento sem rumo certo, norte sul, leste oeste.
Certos é que ficaram os
recados mudos das faixas dispostas simétricas e esticadas nas escadarias da Igreja
e presas só por torrões e pedras, entulhos de construção.
Estavam lá, contrastando
ao ambiente, quietas e silenciosas, dizendo aos
transeuntes ocasionais nossos protestos de poucos, que
representamos a muitos.
Todos aqueles, centenas de milhares, de injustiçados do pó de giz e das
salas de aulas, ausentes à corte reunida, itinerante e eleitoreira, mas sem
teto e nem trono, de coadjuvantes apenas de deputados locais, federal ou estadual da
cidade, coniventes ou subservientes aos ditames daquele,
que um dia já foi rei de Minas.
E que insiste em não perder a majestade.
E que insiste em não perder a majestade.
Virá outro
dia! O dia do amanhã e o tempo é que dirá e trará à luz, o seu retrospecto.
Se adiantou ou
não adiantou essa pequena, solitária e desconhecida refrega casual de três apenas, vozes sem ser número
expressivo, mas no alento e nos ânimos de não se
calarem.
Contra o imenso vozerio e coro de uma multidão de pessoas
aliciadas, ou correligionárias de um partido, que gritavam o que sabiam e o que não sabiam ou o aquilo que lhes pagavam.
E é claro! Uma homenagem às
katarinas, às Lucias e às Giseldas. Pouquíssimas!
Mas se fazendo presentes, atuantes e
agigantando-se nos momentos críticos e nos instantes da necessidade.
Já que a tarde estava
bem quente na ocasião, vamos esquentar e
finalizar nossa matéria com tempero das Curtinhas e
Quentinhas.
1ª Curtinha
e Quentinha.
Companheiros do PT, trabalhadores!
Agora não adianta chorar o leite
derramado. O candidato e seus postulantes deveriam ter tido mais reconhecimentos dos fatos pertinentes à cidade, mais
humildade na postura política e estratégias e pretensões mais modestas para o
momento presente.
Agregar-se e juntar forças com outros aliados e
legendas.
Pois, que o nosso digníssimo, hoje, encontra-se
na situação de ser novo e desconhecido do povão.
Não deu
outra! Ele está no rodapé
das pesquisas.
Quem quer fazer política, seja de que
partido for, não pode vir com arrogâncias políticas na cabeça e muito menos com
presunções nas mangas do paletó, viu companheiro!
2ª Curtinha
e Quentinha.
A disputa no atual
pleito eleitoreiro da divinacidade, constitui-se, hoje, em um embate político e quebra de forças e queda de braços de quatro contra um.
E este “um” só, está levando vantagem. Convenhamos! Não por obra e empurrão da máquina
administrativa.
Não! Mas pela falta de visão dos outros
quatros candidatos, que quiseram dividir o bolo e o
quinhão.
Não se espantem se ele, “um”, levar a encomenda e o bolo todo, com vantagens e louvor, no 1º turno.
3ª Curtinha e Quentinha.
Como fato dito e em
vias de consumar, basta aos eleitores de plantão dos outros partidos compararem as intenções de votos, impressas em dois Jornais de
credibilidade.
Com percentuais bem parecidos e
na mesma ordem.
Um, Agora da divinacidade e o outro do Estado de Minas.
E em datas subsequentes: 18 e 19 de setembro de 2012.
4ª Curtinha e Quentinha.
E não adiantando em nada, o bafafá e muvuca provocados com as pesquisas, realizadas pelo Jornal local.
E não adiantando em nada, o bafafá e muvuca provocados com as pesquisas, realizadas pelo Jornal local.
No mais,
viva a democracia e a livre expressão de opinião!
Assinado: mestresdasgerais [
o observador político ] .
Nenhum comentário:
Postar um comentário