Para aquela, que há de vir!
1ª Carta.
Gentil Mulher!!!
Saudades de ti, como se fosse
e de muito te conhecesse.
Que batem no peito todos os dias
e me apertam mais saudades
na solidão de minhas noites.
Sentir precisado do teu cheiro
e me achegar a ti,
sentir teu corpo tépido
aquecendo-me minha alma
e coração.
Sentir esfregando-te os pés
e os aquecendo na fricção
e carinho de encontro aos meus.
E adormecer tranquilo
na certeza e companhia do teu afeto,
no regaço e colo do teu amor.
Fazem-me falta tuas falas
nas conversas em prosearmos
café com bobagens,
amenizando os dias na rotina
das necessidades e compromissos
do quotidiano.
Demorar demoras prolongadas
em te fitar,
te ver com raiva ou alegre
em te sentires triste e desanimada
ou disposta e satisfeita,
de tudo um pouco
que fazem partes no convívio,
com quem se quer bem.
Tentar antecipar desejos
por detrás dos teus olhares,
sondar-te o espírito e a vontade
e te prestar incontinenti,
pequenas singelezas
em precisares de mim.
Sentir pertencido teu,
convicto e confiante
na certeza e serenidade
da minha e tua fidelidade,
em te enxergares pertencida minha,
e eu me enxergar pertencido teu.
Poderia eu acrescentar mais frases
processadas ou reprocessadas
nas formas e advérbios,
que ainda ficariam por dizer mais
e só aumentaria minhas saudades
por ti, que por hoje termino!!!
E te faço uma pergunta:
- És tu, esta gentil mulher
por quem sinto imensas saudades???
Na próxima carta te escrevo mais...
Por onde andares e pisares,
que o Altíssimo
ilumine os teus caminhos!
Nenhum comentário:
Postar um comentário