UM DIA!...

Um dia!...

O peso dos anos andará em meus caminhos...

E a paisagem se apresentará cinza...

Mas!...

Não estarei neste caminho vazio,

que se tornou por isso mesmo,

um canto esquecido em minha vida...

Árvores frondosas, belas e coloridas

tornar-se-ão em tonalidades cinza, sem vida

em meio a um parque inexpressível,

preto e branco...

Belos jardins perderão pujanças e cores,

neblinadas pelos olhares tristes,

vindos do passado,

que se lhes escureceram as vistas...

É fim de todos nós,

envelhecermos e seguirmos ritmos

e rimas da vida,

mas na contrapartida dos fatos, sabermos esperar o inevitável  

com uma flor e poesia nas mãos...

mestresdasgerais.

A hora e vez de um Andarilho (01).

A hora e vez de um Andarilho (01).

Faz algum tempo saiu um homem do seu sossego, 
tempo e lugar, 

sem perspectivas de vida em viver o quotidiano 
de todos os dia, 

aventurou-se conhecer outras paragens, pessoas 
novas e desconhecidas.

Nesta nova empreitada assumida de rever a vida 
sob novos focos e de se ver envolvido por ela, 

à primeira vista apresentou-se ser  uma experiência assustadora e desafiadora.

Mas, vieram cada vez mais renovadas mudanças 
em situações inusitadas e diferentes, 

em que nosso personagem teve de se ajustar e readaptar-se, 

que estas mudanças constantes tornaram-se prazerosas 
e mesmo desejadas, 

numa nova redefinição e reinvenção de si mesmo.

Hoje, ele se encontra satisfeito em viver um dia de cada vez, 

sempre pleno e intenso como se fosse o último, 

que findasse ao por do sol , 

só para aguardar novos amanheceres e novos desafios a serem vividos e encarados 

ao levantar-se com a luz do sol!...

- A estória continua...

Assinado: mestresdasgerais ( um homem com perspectivas!... )