"CHATICES E MESMICES DE TODOS OS DIAS!..." CANTO , SÓ , MEU ... PRO MEU SOSSEGO ... ONDE SOU ... SÓ ... EU MESMO ... 21ª SEÇÃO .

DIVINACIDADE , 10 DE ABRIL DE 2013 .  

QUARTA-FEIRA .

CANTO , SÓ , MEU ... PRO MEU  SOSSÊGO ...

ONDE SOU ... SÓ , EU MESMO .... 21ª SEÇÃO .

CHATICES E MESMICES DE TODOS OS DIAS !

Ouçam a melodia e leiam a narrativa 

e se assim o preferirem, nestes vídeos!..

Acordo e tento me enxergar nos retrospectos passados e por virem .

Vejo o despertar do depois 

acontecer e se fazer dia nas monotonias do quotidiano ,

no que foi ontem , no que será hoje e no que será amanhã .

Penso por ora e só fico e imagino no que poderão dar as ações ,
as eventualidades das horas e nos curtos espaços de tempos , 

no percorrer a luz no céu do nascer ao por do sol .

Nesse sentir e existir insipientes das minhas percepções ,

revestidas das mesmices e das cópias parecidas ,

nos reversos , adversos ou somados do quotidiano ,

vejo materializar-se atos indesejáveis ,

concretizando-se em fatos evidentes do contra senso

às minhas pretensões e conjecturas diárias .

Sacudo os ombros impotente

no esperar e no aguardar conformado ,

conforme vai me ditando a rotina , semelhantemente ,   

ao que foi ontem e nas certezas se repetirão as mesmas por hoje

e no amanhã e no depois do amanhã .

Vou engolindo e vou digerindo 
o cardo amargo desses questionamentos no cálice 
– que por ora ! – não posso refugar ,

não posso passá-lo adiante e nem mesmo lançá-lo fora .

Vejo-me obrigado a tomá-lo por inteiro , até o último gole ,

sorvido nas adversidades do dia a dia ,

que acabam por me ficar na boca entaladas na garganta 

e  só ficando , também , o gosto fel dessas esbórnias intelectuais 
e peripécias quanto ao ser ou não ser .

Mais uma vez , torno e me vejo balançar a cabeça , agora ,

nem desconsolado , nem revoltado , nem conformado ,

talvez , nas expectativas de persistir nas tentativas ,

de tentar pegar e torcer os rumos do destino – se assim o chamam ! –

e começar tudo de novo e determinar favoráveis cursos do imaginário ,

naquilo que poderão me esperar e onde me poderão levar 
o amanhã e , melhor ainda , o depois do amanhã .

Mas nesse exercício de ficar e pensar só imaginando ,

vou cansando e acabo por perder o tino e a razão ,

perco as percepções e perco o tato ,  

perco o tirocínio de prever acontecidos ou por acontecer ,  

perco a capacidade e a visão de me enxergar e me avaliar por inteiro .  

Vejo-me esmorecer nas motivações ,

que me alavancam e me jogam para cima ,

para poder encarar as novas perspectivas , favoráveis ou adversas 
e poder dá um nó apertado nas fatalidades ,

amarrando as ações factíveis , definitivamente ,

 para um novo recomeço e iniciar-se nos rumos certos ,

da vontade e do desejo de viver dias melhores , 

de ter as alegrias de ver sempre e por muito tempo a luz do sol ,

de sentir os cheiros e os aromas sutis e agradáveis  
no ar das estações quentes , mornas ou frias,

de enxergar as cores e ter as visões e sonhar as fantasias ,

de pisar o chão dos meus pés satisfeito ,

renovado e remoçado nas confianças e nas certezas ,

no que virá , no que poderá ser e me aguardar 

o amanhã e o depois do amanhã .

E nessa de esperar o amanhã e o depois do amanhã , aguardando

e escutando o “tic tac” do relógio cronológico e nada analógico ao original ,

batendo compassado e passado nas medidas certas milimétricas ,

inflexíveis e determinantes do tempo ,

tento flexionar brechas , escapadas sorrateiras ,

para enganar o destino – ou seja lá o que for ! –

e mudar o traçado do vindouro e do recomeço ,

no tempo preciso das minhas decisões assumidas e tomadas agora ,

priorizando as escolhas que determinarão 
e por conseguinte virão modificadas  no novo despertar do amanhã

e no depois do amanhã .

Posso assegurar , é duro , é penoso arrancar

de dentro de si decisões para encontrar as saídas ,

desvencilhar-se do repetitivo de todos os dias

e enxergar-se diferente completo , talvez ,

na contramão da normalidade ,

impactar-se nos choques e nos solavancos dos ocorridos ,

com pessoas e nas circunstâncias do viver .

Não tenho e não encontro outro jeito de escapar diferente ,

não vejo outras possibilidades , pois ,

não me deixaram alternativas , o que tenho de fazer , eu irei fazer,

pisar firme e fincar os pés no chão convicto das realidades ,

retomar as rédeas do destino – seja lá o que for ! –

e autêntico , lúcido , remoçado , consciente ,

determinar as atitudes convenientes e priorizar as escolhas certas ,

para eu ter o imenso prazer de viver dias , ainda ,

por viver pleno e realizado , na companhia – de quem sabe ? –

do brilho dos olhares da minha nova amada .

Assinado : mestresdasgerais . 

Caros Ouvintes e Leitores  !

O mencionado homem desta estória, 

aparentemente estapafúrdia, 

pede desculpas pelas maneiras estranhas 

de falar e escrever  essas esquisitices 

da rotina em que se vê por ora !... 

É só um desabafo casual  

desse homem que procura 

ajeitar-se e acomodar-se aos novos tempos 

e às novas circunstâncias do viver ,  

sem as intenções de incomodar a quem 

quer que seja .

Mais uma vez , 

desculpem-no pelo emaranhado e intrincado das palavras 

 e de só conjugar verbos indicando  ações   aparentes , 

 supostamente desconexas ,  inconsequentes ou consequentes

- vai-se lá saber ?