Ouçam a melodia, enquanto leem
“a estória desse tal homem”...
Assistam, também, aos vídeos postados abaixo,
ao término da edição desta matéria.
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TESTEMUNHO DE UM TAL HOMEM.
E este não sou eu!...
É só um relato de um tal homem sonhador,
que por ora passo a relatar suas palavras,
frustrações e sonhos.
Começam assim...
_Triste sina esta
minha,
em ter de me abaixar tanto,
a ponto que tive, em derramar minha alma!...
em ter de me abaixar tanto,
a ponto que tive, em derramar minha alma!...
Que nesta altura dos
dias vividos, me dei conta e vi
não ter sobrado muita coisa para
mim, não!...
Eu só trabalhei, doei-me inteiramente
para os interesses
alheios, afoitamente,
e não resguardei-me nas sobras deixadas
ou apercebidas que vi
ou apercebidas que vi
quase nada do carinho, afeto ou
amor,
para aquecer-me no
inverno nos fins dos meus dias.
Este sentimento
machucado que persiste nesta
perda irreparável,
que tem-me magoado,
profundamente, minha alma,
meu coração.
Hoje, só sei conversar é apenas, comigo mesmo
e tendo Deus por Testemunha.
Conselheiro Fiel, eu O tenho por Companheiro
Leal, Franco,
Verdadeiro para todas as horas, tempo
ou lugar.
Tem-me livrado das enrascadas
metidas nas
intenções ou nas inocências do fazer.
Tem-me trazido sempre, de volta ao caminho
verdadeiro!...
Eu que tento não levar ou distribuir
ofensas ou desentendimentos,
ou maltratar por
palavras, gestos ou ações
pessoas de
longe ou pessoas de perto.
Eu que tento ter cuidado
de não retrucar ou ferir,
por atitudes ou impropérios,
sutilezas de
terceiros ou sutilezas
dos mais próximos.
Com quanto tenho respeitado e
considerado
bens e pessoas próximas ou pessoas distantes.
Que para mim pertence
dos outros é dos outros
e mulher dos outros
para mim é homem!...
Estas mesmas mulheres
alheias, amadas
ou não amadas,
ou enjeitadas, ou largadas ou sós...
Aos abastados ou necessitados,
aos afortunados ou desafortunados,
aos afeiçoados ou desafeiçoados,
aos respeitosos ou irreverentes,
aos apegados ou desapegados,
aos muitos alegres ou muitos tristes,
aos muitos satisfeitos ou muitos queixosos,
aos muitos satisfeitos ou muitos queixosos,
aos muitos ajuizados ou muitos parvos
e inconsequentes,
aos bem novos ou bem idosos,
aos bem experimentados ou bem inexperientes,
aos bem resolvidos ou bem indecisos,
tanto faz indivíduos
homo ou heterossexuais,
tanto faz ricos ou pobres,
tanto faz bondosos ou perversos,
tanto faz letrados ou ignorantes,
tantos faz bem-aventurados ou desventurados,
tantos faz bem-aventurados ou desventurados,
tanto faz homem ou mulher,
ele e ela, êxtases da beleza ou ele e ela,
ele e ela, êxtases da beleza ou ele e ela,
repulsas da feiura,
na distinção do ver , do sentir e do tratar,
os tenho considerados iguais,
que iguais todos nós somos
em quase tudo!...
Pois, que temos o mesmo sol
por teto em cima da
cabeça,
por chão a mesma terra por baixo dos
pés
e por mesmo destino, para todos nós, que é um só:
_ Para debaixo do mesmo chão, um
dia
todos nós vamos!...
Por esse simples motivo é que todos somos iguais
Por esse simples motivo é que todos somos iguais
e temos de nos tratar
dos mesmos jeitos e maneiras,
na bondade solícita
dos nossos corações!...
Que para mim palavra é
palavra verdadeira,
dada só uma vez irretocável
e não volta atrás,
mesmo com
dolo próprio.
Eu que só tenho
despojado
essa minha vida
gasta nas refregas e pendengas
de nunca terem fins e
de nunca me darem sossego,
paz ou descanso e um
lugar por travesseiro,
onde possa, finalmente, descarregar e
despejar
minha alma e meu coração.
minha alma e meu coração.
Triste sina esta
minha,
quase uma marca ou maldição,
quase uma marca ou maldição,
tenho de carregar, sinalizando minha
vida
e meus dias...
e meus dias...
É tão simples assim
de ser dita,
mas não de ser
apercebida, tamanha a desdita!...
De mim, totalmente, amoroso e apaixonado,
que nem notado, nem
apercebido, nem querido sou,
tantos pelos meus
ou pelas mulheres
da minha vida!...
da minha vida!...
Mulheres e
mulheres, várias e tantas delas...
Mulheres que tem-me
cruzado o caminho,
ou ao acaso ou em ocasiões
determinadas
ou por obra e sorte do
destino!...
As quais só no olhar, só no andar, só no falar,
eu as conheço
inteiras nas certezas,
nas verdades
inconfessáveis
dos seus sequiosos corações,
dos seus sequiosos corações,
na busca por carinho,
afeto, amor ou sexo!...
Eu que, apenas sei notar seus
trejeitos,
maneiras e faceirices
no andar, maliciosos ou intencionais,
da mulher casta ou da mulher
apaixonada,
da mulher da vida ou da mulher do lar!...
E lhes enxergar
complacências ou malevolências
nas faces,
na entrega
total ou parcial
ou na repulsa da resignação,
ou na repulsa da resignação,
pela vergonha,
raiva ou prazer de se darem
aos homens,
aos homens,
com vontade e com afeto
ou contra vontade e sem afeto
ou só no sexo!...
ou contra vontade e sem afeto
ou só no sexo!...
Isto acontece,
aconteceu ou irá acontecer,
para todos os tipos de mulheres novas
para todos os tipos de mulheres novas
iniciando-se cedo,
curiosas ou ansiosas
na prática de amarem,
de entregarem-se
e se apaixonarem!...
Ou para aquelas escoladas e
vividas,
frustradas ou não,
satisfeitas ou insatisfeitas
na arte do amor!...
na arte do amor!...
E, ainda, para aquelas escoladas e vividas mais,
ainda mais,
que guardam
lembranças boas que satisfizeram
na cama ou fora dela,
ou que
guardam insatisfeitas só mágoas e
tristezas
havidas e passadas!...
Quem sabe?...
_ Seria eu capaz
de interpretar benfazejos,
sonhos, ilusões,
realidades
de todos esses
mistérios e assombros
que incomodam e tiram
o sono
da maioria dos homens desajeitados,
incompetentes e
debochados,
egoístas e tratantes,
machucadores e
ingratos,
no trato de lidar
com cuidado, carinho, afeto e amor
com esta flor única
e bela, chamada mulher?...
Ah!... Mulheres e
mais mulheres,
que tem passado
diante dos meus olhos,
ou no
desejo ou na paixão ou no afeto
de tê-las amorosas
na cama , no desejo, na paixão
e no amor!...
Vou lhes fazer uma
revelação,
guardada de longa e
longa data...
_ Onde terei eu aprendido
o trato refinado
no lidar tanto ou
sentir tanto as mulheres?...
_ Nos prostíbulos, bordeis ou casas dos prazeres?...
_ Nas portas alheias fartas e
interesseiras
do sexo passageiro,
fugaz, avassalador?...
_ No recato das virgens,
com suas
intimidades mal resolvidas
ou mal encaminhadas,
seduzindo e
desencaminhando tantas
que só anseiam por
experimentar homens feitos
e de se entregarem aos
prazeres da paixão e do sexo,
nas suas primeiras
vezes?...
_ Com as dadivosas
mulheres fáceis,
que rodam ruas,
portas ou janelas,
bares ou botecos,
mulheres
disfarçadas e não amadas, não queridas,
mas sequiosas dos
desejos e queixosas da vida,
envolventes e
apressadas ,
que de graça dão
o sagrado que têm
por entre as pernas?...
_ Com estas mesmas
mulheres
que podem sacudir a
intenção,
provocar, levantar
e incendiar
o fogo da tesão
e da paixão do macho homem?...
_ Com quanto são elas
mesmas,
mulheres capazes
também,
em outras
circunstâncias e momentos
de apagar o fogo
e capazes de
derribar e pisar por terra,
machucar,
profundamente, corações masculinos,
lhes frustrando os
intentos afoitos
e frouxando suas virilidades e
machezas?...
Vou lhes fazer minha revelação então!...
Que afinal curiosos estão todos vocês,
principalmente leitores femininos,
mulheres
novas ou mulheres
experimentadas
ou vocês simples
iniciantes ou vocês
mulheres das tantas
primaveras e flores,
vou lhes dizer
minha verdade!...
_ Olha!...
_ Que não sou nenhum rei Salomão,
que , já teve,
“quando lhe
ardessem desejos libidinosos
de macho na cama”,
um harém à sua
disposição dia e noite e noite e dia,
de mil mulheres,
esposas e concubinas,
para os seus deleites,
desfrutes e prazeres
únicos carnais...
Mulheres, e mais mulheres, as
delícias
dos homens!...
dos homens!...
_ Minha vida
inteira entre tantas que conheci,
pra valer e que me
marcaram até agora
só quatro mulheres
foram elas...
_ A primeira foi
aquela...
Foi uma prostituta
prestimosa,
amorosa, carinhosa e
jeitosa,
que iniciou-me na vida
e no experimento dos homens.
Ainda, hoje, guardo com
carinho e afeto,
lembranças e
reminiscências dela...
_ A segunda foi
aquela...
Outra vez, foi um mulher da
vida,
mas com uma diferença!...
Essa me espantou, de
vez, desta prática iniciante,
dos prazeres pagos e
viciantes,
na oferta e procura
do sexo comercial
entre homens e mulheres.
Pelas suas atitudes e
nas suas “sem cerimônias”,
ao empoleirar-se na pia
do “recinto e ninho de amor”,
inteiramente com as
pernas “arreganhadas”
e lavar,
“escrachadamente”,
suas sexualidades
após o comércio do amor e sexo...
_ A terceira foi
aquela... Foi a esposa do lar...
Pela qual vivi por
tempo determinado
de trinta e oito
anos seguidos!...
Nas alegrias e nas tristezas...
Na riqueza e na pobreza...
Na saúde e na doença...
Na felicidade e no infortúnio...
Nos muito e nos muito pouco...
das satisfações e contrariedades...
das farturas e carências...
dos bons e maus momentos...
das prosperidades e adversidades...
dos percalços e vicissitudes
da vida...
Fui fiel e me doei
por inteiro
no enquanto juntos
estivemos,
debaixo dos mesmos
lençóis
ou sob o mesmo teto,
uma vida inteira,
levada no desejo
de fazê-la feliz ,
realizá-la completa
na cama e fora
dela!...
Mas, me vi frustrado e
fracassado
neste intento e nesta vontade,
hoje já, tempos passados!...
Nos separamos,
contudo não a tenho
deixado
no desamparo ou
desvalida
entregue à própria
sorte ou destino,
mas ainda, tenho
cumprido o prometido!...
_ A quarta está
sendo aquela!...
Pela qual vivo
hoje,
arquiteto e
construtor,
construímos juntos
eu e ela
uma relação amorosa
de calor e afeto
permanente e
duradouro
num experimento em
se gostar,
em se descobrir e
se amar
advindo aos poucos,
com o tempo!...
Tijolinho por tijolinho em nos conhecermos,
na procura das
afinidades e reciprocidades
de erros e acertos
do gostar ou detestar,
um dia de cada
vez!...
E nos descobriremos,
com certeza,
na solidez e
alicerces
da imensa precisão
um do outro?...
_Estará sendo um amor
em construção?...
Juntos!... Enquanto
perdurarem
o encanto e o amor
perene?...
Pois que, os motivos
que se movem
nesta nossa relação de
amor, calor e afeto
são o amor perene e
o encanto permanente
de um para com o outro
numa convivência diária
estável e harmoniosa.
E nada mais!...
estável e harmoniosa.
E nada mais!...
Se não combinarmos
e aceitarmos juntos
no meter a cara,
arregaçarmos as
mangas e coragem,
botar mãos à massa,
pedras e argamassas,
pôr tijolos e
reboco, teto e pintura
nos prumos e
acertos deste relacionamento!...
Não valerá a pena
continuarmos juntos
sob o mesmo teto,
juntos sob as mesmas cobertas,
até que a morte nos
separe!...
E vida que se
segue!...
E a vida terá
seguido seu curso
em anos mais que se
seguirão outros dias,
dias já envelhecidos na vida deste homem?...
Terá ele de
conformar-se
e cumprir seu ciclo e
prazo debaixo do sol
no enquanto vida ainda tiver,
vivida nas ruínas dos
sonhos e quimeras
só nos fazem de contas
por esse amor
concebido, nunca tido
ou possuído por uma
amada imaginária,
sua amada imortal dada
à luz e vida
apenas no papel
ou nas lucidez ou
estultícia parecidas iguais
da sua utopia?...
Que pelas contas e
cobranças da vida
seus dias já estarão
altas e avançadas
horas da noite!...
Ou se tal mulher,
nomeada amada na
intenção
e inteireza de sua alma
e coração,
existe de fato,
terá ele ainda, um
resto de sopro e vida
e alento numa
última e derradeira
esperança
que se recusa a lhe
fechar os olhos
em desistir e
esquecer-se dela?...
Pela qual ele se
fez firme
na procura e no
propósito
de encontrá-la e de
lhe ter,
mesmo que
tardiamente,
sua amada imortal?...
Para este ainda,
desventurado mortal,
que agora, tem seus
dias abreviados,
fica difícil de
segurar o cabresto
deste fogo
avassalador e voraz
no mesmo desejo e
paixão da juventude,
que farta e ainda
sobeja
aos apaixonados e
amantes
na volúpia e
amor!...
Por mais que ele
tenha apercebido
e lido olhares
femininos,
cobiçosos,
desejosos ou oferecidos,
disfarçados ou,
carinhosamente descarados,
convites sem
compromissos e gratuitos,
na fartura e na
luxúria!...
Pronto ele estar a
cumprir
e somente no seu
propósito:
_ No seu coração se
propôs e assentou,
na força do caráter
e na vontade de sua alma
e se for da vontade e designo
do Altíssimo,
nos fins dos seus
dias
há de surgir, com
certeza aquela,
que fará ressurgir
das cinzas o moço
da juventude!...
Com ou sem,
consentimento ou
compreensão dos homens,
mas sob os auspícios
e bênçãos do Divino,
o seu único e
verdadeiro amor,
tardio dos seus
dias,
há de surgir para lhe
aquecer os pés
por debaixo das
cobertas
e acariciar no afeto, amor e paixão
seus desejos, os
dele e dela na intimidade
dos seus
sentimentos!...
E sobre
lençóis brancos satisfazer-se
e bastar-se ,
suficientemente o bastante ,
tanto quanto irá
satisfazê-la
e bastá-la,
completamente, na cama!...
Com quanto também, fora
da cama,
conjugando uma vida
real
de rotinas e necessidades,
incumbências e responsabilidades
percalços e vicissitudes,
vivida plena
e intensamente usufruída por ambos
de rotinas e
incumbências e responsabilidades
percalços e vicissitudes,
vivida plena
e intensamente usufruída por ambos
no enquanto
seus olhos verem a
luz do sol,
juntos pelos olhos
da sua amada
imortal!...
Esse, o testemunho
desse tal homem!...
Só parvo ou... perdidamente sentimental...
ou... totalmente, amoroso e apaixonado?...
ou... totalmente, amoroso e apaixonado?...
E se ele nunca
existiu
ou se de fato
existe na vida real
ou se é obra criada da ficção e imaginação do
autor,
isso agora é com
vocês ouvintes e leitores!...
Vocês quem decidem
o rumo da estória,
verdade verdadeira
ou mentira
de verdade...
Fim.
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