Assistam e leiam a narrativa da estória no vídeo postado abaixo, se
assim
o preferirem.
Tem misericórdia de mim homem pecador...
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador...
Homem licencioso e da natureza
carnal,
do amor promíscuo e do sexo.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu
corpo.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador ...
Tomado inteiro, sem freios e sem
rumos,
pelos sentidos à flor da pele,
na volúpia e na luxúria do homem
devasso e pervertido.
E livra-me deste meu corpo, na hora da minha
morte.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador...
Que tem os olhos famintos pela
cobiça e pelos desejos
das mulheres fêmeas cobiçadas,
simplesmente,
para cópulas de macho nos
prazeres do sexo,
ocasional ou intencional, mas efêmero.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu
corpo.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador...
Que está perdendo o viço da
vergonha
permanente e indelével,
pelo vício sem vergonha ,
despudorado e libertino,
dos instintos carnais indômitos
e animalescos
de não terem mais vergonha na
cara.
E livra-me deste meu corpo, na hora da minha
morte.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador...
Que vejo-me ladeira abaixo,
derriçando no desespero e na dor,
insatisfeito e angustiado
por não conseguir superar e
domar a fera solta,
que mora dentro de mim.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu
corpo.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador...
Do homem relapso, desentendido e
incompetente,
que não soube enxergar e nem ver
e não pode e nem conseguiu
realizar
a companheira da sua juventude
na plenitude do amor verdadeiro
e do sexo
amoroso e prazeroso.
E poder, desta forma, matar e
saciar, sobejamente,
toda sua sede feminina e toda
sua imensa
vontade frustrada
de mulher insatisfeita, desejosa
e amorosa.
Que ela possa, ainda, relevar e
passar
uma borracha e apagar
todas essas faltas e falhas
minhas do passado
e, apenas, se puder, também, me
perdoar.
E livra-me deste meu corpo, na hora da minha
morte.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador...
De mim pai, talvez omisso
demais,
talvez severo demais, talvez
exigente demais,
talvez remitente demais, talvez
duro demais,
talvez auto suficiente demais, talvez surdo
demais,
talvez demais e por demais
talvez,
óh, Senhor!...
Por não me ter dado o suficiente
e o bastante
no amor, no entendimento e na
compreensão por
estes filhos,
que me destes, na confiança e no
amor, para
eu criar,
dar-lhes os nomes e lhes mostrar
os destinos, mais eu falhei,
óh, Senhor!...
Não imputes a eles todas as
minhas dívidas,
por essas minhas faltas e por
essas minhas falhas.
Que, também, eles possam e, se
puderem, perdoar
este pai.
E na hora da minha morte, livra-me deste meu
corpo.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador...
Que tornei-me homem sem freios, ou sem
cabrestos na boca,
na vontade de tudo o que eu não
quero eu faço,
na vontade de tudo o que eu
quero eu não faço.
No olhar, no falar, no ouvir, no
cheirar e no tocar,
no gesticular com as mãos e no
andar com os pés,
no observar e no refletir,
conjecturar na mente e
na intenção,
dirigir-me e lidar com as
pessoas, no
conviver de todos os dias,
deste homem “psiconatural”.
No dia a dia, foi ontem, com
certeza será amanhã.
E livra-me deste meu corpo, na
hora da minha morte.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem
pecador...
Torna-me, outra vez, aquele moço
da juventude,
limpo d’alma e puro no olhar.
Por dentro sincero de coração e
por fora com
as mãos limpas
e nas mesmas intenções mais
alvas e brancas,
do que, tão somente, a neve.
Dá um fim, um basta e me arranca
do fundo deste poço,
onde fui cair e de onde não
consigo, mais, sair.
E na hora da minha morte,
livra-me deste meu corpo.
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem compaixão de mim homem vil,
pecador arrependido...
Já sem rumo e sem vontade,
dirigido ao léu,
nave desgovernada ao sabor das
tempestades,
constantes e bravias cá de
dentro,
no fundo e no íntimo da solidão
da minha alma.
Por piedade, acorda-me naquele último dia,
limpo e irrepreensível, no seu dia, óh, Senhor!...
Óh! Senhor, meu Deus ...
Tem compaixão de mim homem vil ,
pecador arrependido...
Que tornei-me homem amargurado,
nas penúrias da vida rancoroso e carrancudo,
revoltado no trato com as pessoa,
no falar, no ver, no ouvir, no
sentir e no agir.
Por piedade, acorda-me naquele último dia,
incorruptível e imortal, no seu dia, óh, Senhor!...
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem imensa compaixão e piedade,
ainda, maiores
de mim homem vil, pecador
arrependido...
Que não sou mais o dono da minha
vida,
que a vida vai altas horas da
noite
e não sei quanto de vida me
resta, ainda, mais.
Mas torna-me, outra vez, aquele
moço da juventude,
amoroso, compassivo, bondoso e
leal,
cheio dos ideais nos bolsos e na
cabeça pleno das ideias.
Dos olhares respeitosos por
todos, homens e mulheres,
atencioso com os mais velhos e
diligente para
com os mais novos.
Filho amado e moço amado por
muitas moças,
na inocência e na intenção do
amor verdadeiro.
Que só distribuía alegrias, sem
nada pedir em troca,
totalmente, altruísta e
abnegado
e, certamente, morando dentro Do
Seu Coração, óh, Senhor!...
Por piedade, desperta-me naquele dia
derradeiro,
totalmente, transformado e iluminado,
este meu corpo livre da segunda morte, a morte
eterna,
no seu dia, óh, Senhor!...
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem infinita compaixão e
piedade, ainda, maiores
de mim homem vil e pecador
arrependido...
Se eu encontrar e merecer
benevolências e graças,
perante aos seus olhares
compassivos, óh,
Senhor!...
Dá-me alentos nos fins dos meus
dias
e novos motivos renovados para
eu encarar, ainda, a
vida
e ter o prazer e desfrutar,
ainda, da luz do sol.
Poder servir a muitos, ainda, na
minha pessoa desprendida,
no falar certo e no fazer
correto, no realizar com afinco
no amor universal, total e
indistinto,
sem as minhas própria mãos,
nunca, saberem
ou, nunca, verem as ajudas
prestadas e nunca negadas,
para todos aqueles que se lhes
aproximaram
e se lhes pediram o auxílio e o
apoio.
Por piedade, desperta-me naquele dia
derradeiro,
na certeza do prêmio recebido,
a minha coroa de vida para a eternidade,
deste meu corpo livre da segunda morte,
a morte eterna, no seu dia, óh, Senhor!...
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem imensa e imensurável, ainda
infinitamente maiores,
compaixão e piedade de mim homem vil,
pecador arrependido...
Renova-me este meu corpo e
revigora-me.
Também, revigora-me e renova-me
na vontade e
no caráter
e se for da sua vontade, óh, Senhor!...
Dá-me a última ventura
derradeira,
sua dádiva amorosa, óh, Senhor!...
Para mim, este homem arrependido,
confesso
e mudado, óh, Senhor!...
Dá-me a companheira
tardia da minha vida,
esposa amorosa e sensata,
para aquecer os restos dos meus
dias,
na luz dos seus olhos,
no calor dos afetos carinhosos
dos seus abraços
e no andar dos seus pés
solícitos do seu amor.
Faz-me, totalmente, dela, faça-a,
totalmente, minha,
nós dois um só, única carne,
com as suas bênçãos, óh, Senhor!...
Dei-nos aquele amor venturoso e
abençoado,
que vai durar e varar a vida
e vai continuar por toda a
eternidade!...
Óh! Senhor, meu Deus...
Tem misericórdia de mim homem,
agora, bem aventurado
e muito amado...
Eu, que me atrevo levantar meus
olhos, agora,
e bendizer seu nome e a multidão
das suas misericórdias,
para mim, homem pecador...
Óh! Senhor, meu Deus...
Amém, em nome do seu Filho Amado, Jesus...
Amém...
Assinado: mestresdasgerais.
[apenas , um pecador arrependido ...]
Esta é a estória de um homem, que confessou publicamente
seus pecados...
Se o personagem nunca existiu ou se de fato existe
na vida real
ou se é obra criada da ficção e imaginação do
autor,
isso agora é com vocês, ouvintes e leitores!...
Vocês que decidem o rumo da estória,
verdade verdadeira
ou mentira de verdade?...
Fim.