Nada.
Nada! O que sinto é nada!
Uma ausência total
do belo sentimento.
Todo o meu ser
destituído desta chama
que começa pequena
e evolui e envolve
nas labaredas que a dois
e a tudo abarcam
toda uma vida inteira
cheia de amor.
Sinto-me dissecado,
vazio e só
por tantas áridas
secas repetidas,
pelos ventos do pó,
pelo sol eterno
que vêm me bater
o coração,
assolando e varrendo,
deixando-me
cada ilusão morta
na cidade dos meus sonhos.
Estou vivendo
dos tempos passados,
das recordações que
inervam e matam
o pouco que me resta:
_um nada, diminuta saudade
vai ficando, morando no lugar
dela.
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