ANDO SEM RUMO!
Ando sem rumo
Ando sem rumo
as ruas cheias
de gentes, de sol
de carros.
Piso passeios
quentes de sol.
Pessoas passando,
eu passando.
Sinais piscando,
filas de carros
querendo passar.
Avenidas entupidas,
sol no céu
passando lento.
Tarde descolorida,
cidade de gentes,
de sol, de carros
que correm,
buzinam,
passam passando
uns pelos outros
e não enxergam,
não sentem
seu Igual
tão perto.
Vão indo,
vão sós.
Também vou indo
nos passos de outros
buscando, talvez,
paz, calor, amor
em ti Irmão
que não conheço,
não vejo
nas avenidas
sem fins
por onde vou.
[ Escrito por um jovem Marinheiro em 1972 ]
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