Pois tenho
carregado ainda
muita carga “nos
costados”.
Pesam-me os anos
e me doem os
ossos.
Minhas vistas
se é que ainda
as percebo,
as vejo se exaurindo.
De tanto ouvir
isso aquilo,
que prosas sem nexus
nem plexus ,
não me
interessam mais.
Prefiro ficar
mudo,
que rondam-me
muita pretensa
sabedoria
alheia,
as mesmas
corriqueiras
de sempre
desde ontem,
ante ontem
e certamente
me estarão à
espreita agora,
amanhã e depois
de amanhã
as mesmas costumeiras
de sempre,
contudo
só para o
interesse alheio.
Que faço agora
protestar,
bradar gritos
d’alma,
não mais
inacessíveis
surdos mudos,
aos olhos e ouvidos alheios.
Que faço agora
libertar-me,
apregoar pregos
e pregões
por minha
independência
pelas esquinas e
postes da vida.
Que faço agora
bater
estacas e marcos
por ruas e
estradas,
direcionando
novos itinerários
por onde
doravante
deverei andar.
É o que só me resta
por fazer
nos afins e fins
dos meus dias.
Sentir-me
liberto das correntes
impingidas por mediocridades
e suposta minha insanidade,
que a vida ainda
me tem reservado
e cobrado
impostos e dívidas
sem direitos à percepção
de sobras e
dividendos.
Por quanto
não me sobram alternativas.
É alavancar
esforços
e levantar-se do
pó
ou mais cedo
do que não
pretendia,
descer ao pó da
terra!
Nenhum comentário:
Postar um comentário