"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

domingo, 6 de junho de 2021

Amor Eterno...

Amor Eterno...

Procuro! Por amor de uma mulher,
sem prazo de validade para vencer...
Não assim, de como disse um poeta:
Eterno... no enquanto dure!
Porem assim, digo, para a vida toda:
Eterno... e que sempre perdure!

E essa? É ainda minha única razão
e motivo de continuar,
acordar e viver ainda, um dia
por cada dia...
E, nunca! Desistir de continuar
a esperar por ela,
no enquanto folego e vida,
a Onisciência e Sabedoria do Divino
me concederem vida debaixo do sol...

Mas! Em sendo sincero,
pele por pele, cabelo e olhos,
que beleza e feiura
está nos olhos de quem as vê,
no visual posto à vista
do escolher ou ser rejeitado,
que homem e mulher é tudo igual!

A diferença se faz,
de quando se encontra a mulher
que te ama na chuva
dos relâmpagos e trovoadas,
no frio e geadas da madrugada,
no calor posto a pino, do sol do meio dia,
na calmaria dos dias claros,
amenos e suscetíveis,
na inquietação dos dias nublados,
sombrios e imprevisíveis,
nas noites escuras, noites enluaradas,
mas, noites perfumadas
do agrado e do bem querer,
é o que o importa nessa vida...

E mais nada importa
de pele por pele, cabelo e olhos,
que beleza e feiura
está nos olhos de quem as vê,
no visual posto à vista
do escolher ou ser rejeitado,
que essa MULHER???
Ainda não a encontrei,
nessa minha vida...

E não sei! Se vou encontrá-la...
No enquanto,
meus olhos verem
ainda a luz do sol,
enxergarem cores
e matizes da natureza,
trajes e pessoas em alcançarem
minhas vistas, não sei!

No enquanto,
minhas narinas de entrando
ainda cheiros e aromas
em apreciar e cheirar,
em conviver com o fétido e o perfumado
do mundo comportado, mal arrumado
do amor e ódio, não sei!

No enquanto,
meus ouvidos diferenciarem
ainda tinidos e ruídos
nos tons graves e agudos
em ouvir e gostar,
das falas trocadas, mal acabadas
dos sussurros e gritos
nos soluços da música
e gemidos alheios, não sei!

No enquanto,
minhas mãos e tato em perceber
ainda superfícies suaves e rusticas,
leves e soltas no comportamento
das pessoas, não sei!

No enquanto,
meu paladar em degustar e apreciar
ainda sabores doces e salgados,
azedos e amargos e tantos outros apetites
convidativos postos à mesa
dos relacionamentos sociais, não sei!

O que sei!
É que o tempo tem passado ligeiro,
cada vez mais depressa por mim...

E não sei!
De quando for, vou deixar saudades...

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