O perdão?
É a raiz do amor!...
Pessoas ainda,
existem e insistem,
que se envolvem em brigas,
discussões e contendas,
que não levam
a nada...
Apenas,
magoam e deixam marcas,
cicatrizes abertas
nas almas e corações,
de quem as sentem
e convivem com elas,
aos queridos
e aos não tão queridos
assim...
Por aqueles cegos
pela raiva e pelo rancor,
que desabafam impropérios,
amarguras e frustações
pelas mazelas acontecidas
e persistidas
por acontecerem
mais...
Bom seria!
Que assim não fosse...
E ao invés dos cenhos cerrados
desanuviassem os semblantes
e ficassem
os sucos marcando abertos
sorrisos e alegrias,
atitudes contemporizadoras
firmadas pelos amores
e aconchegos aos achegados
e aos não tão achegados
assim...
Tanto faz...
Alegrias ou tristezas
dos dessabores ou regozijos,
das desavenças ou acordos
dos abraços apertados
ou distancias calculadas
do bom viver ou do viver
separado...
Tanto faz...
No final das contas
tudo é igual!
À poeira levantada
e levada pelo vento
e levada pela vaidade,
que pó, todos nós
somos!
Mas!
A atitude, que vai ficar
e permanecer
é a oferta de um amor
sem distinção
no conviver solidário com todos,
por distribuir
a paz e as alegrias d’alma
que satisfazem e enobrecem
e nos levarão para
a eternidade...
Pois que,
a existência humana é fugaz
e passageira,
para ser passada nas agruras
e rancores
havidos e persistidos em haverem
mais...
Sem o pedido dado e recebido
do perdão, ninguém
nesse mundo nunca terá paz
e jamais verá a Deus!
Pois que, também,
o perdão é a raiz do Amor...
E Deus? É Amor!
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