DIVINACIDADE , 23 DE MARÇO DE 2013 .
SÁBADO DO SENHOR !
CANTO , SÓ , MEU ... PRO MEU SOSSÊGO
...
ONDE SOU ... SÓ , EU
MESMO .... 19ª
SEÇÃO .
A REDEFINIÇÃO E REINVENÇÃO DE MIM MESMO.
Não posso ir ficando desse jeito ,
na incógnita e perdido no caminho
em que me vejo por ora estagnado
nas sobras da minha , já , curta existência .
nas sobras da minha , já , curta existência .
Tenho de dar um jeito é certo , é preciso ,
traçar novos rumos
para poder me enxergar por inteiro
e buscar os destinos e
encontrar os motivos ,
na trajetória e roda
viva desta minha vida ,
em que me vejo palco
aberto , arrolado e enredado .
É certo e me vejo levado de roldão ao sabor
e ao capricho do acaso
, no fazer e no acontecer do ontem
e do hoje , e se eu
não me der por esperto ,
certamente , será parecido
e igual o amanhã
e , com certeza ,
também o depois do amanhã .
Tenho de tomar as rédeas e determinar
rotas e vislumbrar lá
na frente , dentro deste túnel ,
e bem a frente mais no final ,
sinais e luzes .
No final do funil encontrar passagens ,
espaços abertos , onde
possa me estabelecer ,
e assentar minhas
marcas e ferramentas
do passado que ficou ,
do hoje que acontece
e do vindouro que virá
.
Chega de ficar perambulando inconsequente nos itinerários incertos
,
feito bêbado vagabundo
cambaleante ,
perdido nos motivos e destituído dos destinos
.
Tenho de achar a saída correta nesta encruzilhada
em que me vejo , agora
, e fincar o pé certeiro ,
queimar o chão e se
preciso for , me desvencilhar
e arrancar pedaços de
mim , nos ocorridos , das pessoas e dos lugares ,
do passado realizado ,
que terão de ficar para trás .
Vou andar ligeiro e não vou me deter ,
não vou olhar para
trás , fixando as vistas no que ficou ,
não será preciso virar
estátua de sal .
Não vou querer e não preciso receber despedidas ,
daqueles que , nunca ,
me enxergaram por inteiro e genuíno
e não foram capazes , na
compreensão
e no entendimento , de
compartilhar e de conviver comigo
ações , gestos e
palavras , como a um dos seus iguais
ou como a um dos parceiros assemelhados .
ou como a um dos parceiros assemelhados .
Não vou levar nos alforjes lembranças das mágoas recebidas ,
vou lançá-las fora ,
meu propósito é de
esquecê-las
e deixá-las como estão
e como se elas , nunca , tivessem acontecido .
Da mesma forma e nos mesmos pesos e medidas , sou bem capaz
de despejar no poço do
ostracismo e na intenção do esquecimento ,
os relacionamentos e as
lembranças das pessoas ingratas ,
fardos inúteis e só deixados
à beira do caminho
e no intuito de fechar-lhes as portas atrás de mim ,
como se elas , nunca , tivessem existido ,
e no intuito de fechar-lhes as portas atrás de mim ,
como se elas , nunca , tivessem existido ,
- porque não ? - se quero
recomeçar tudo de novo ,
na redefinição e reinvenção de
mim mesmo ,
num novo recomeço e ressurreição
desta minha vida ? . . .
Ver novos horizontes e me deparar com pessoas insofismáveis ,
benfazejas , atreladas
e receptivas aos meus encontros fortuitos ,
nas passagens ocasionais
e por onde meus pés e o vento me levarem .
Vou estabelecer acampamentos provisórios ,
perscrutar e ouvir
atento novas pessoas e vou , sempre , aprendendo,
tirando proveitos ,
mas dando em troca , se assim o quiserem ,
o compartilhar da minha
existência inteira .
E vou sempre embora , peregrino da estrada e procurar
e , desta vez , vou levar e deixar saudades ,
e , desta vez , vou levar e deixar saudades ,
vou deixar vínculos e vou
deixar as portas abertas ,
para um dia , se eu
precisar voltar .
Mas , sempre , determinado consequente , liberto das raízes ,
e segurando lúcido os
cabrestos do entardecer nos meus dias ,
do hoje e do amanhã e ,
até ,
quando eu tiver vida e
fôlego para eu viver
e chão e gentes para
eu conhecer
e , até , onde puderem
as minhas vistas aguentar
e conseguirem alcançar novos rumos e novos horizontes .
e conseguirem alcançar novos rumos e novos horizontes .
Assinado : mestresdasgerais . [A redefinição e reinvenção de
mim mesmo ! ]
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