SÁBADO DO SENHOR .
CANTO , SÓ , MEU .. PRO MEU SOSSÊGO...
ONDE SOU ... SÓ , EU MESMO ....
32ª SEÇÃO.
32ª SEÇÃO.
À AMOROSA MULHER AMADA ,
AMANTE ESPOSA E SENSATO
AMOR ! . . .
AMOR ! . . .
2º POEMA .
“É POR DEMAIS UM HOMEM?...
É por demais um homem ,
que lhe acompanham os muitos janeiros ,
mas ainda mais , acompanham e lhe fartam
a saúde e o vigor da juventude ,
que lhe dão de sobra a paixão e o
cheiro feminino ,
querer enveredar-se nos rastros , feito macho
à caça da fêmea no cio para acasalar-se
e amar outra vez ? . . .
Despudoradamente , nos
abraços aconchegantes
e por entre as quenturas das pernas oferecidas abertas,
nos agarros constantes do fogoso coração
da mulher nova ou madura , bonita e cheirosa ? . . .
É por demais um homem ,
que lhe tem por companheira só a solidão
das muitas longas noites passadas nas vigílias
e nas insônias mal dormidas de ficar e imaginar
como será aquela bela que vai lhe querer bem ?
. . .
Vai lhe amar e vai lhe relar seu corpo nu ,
inflamada dos apetites insaciáveis nos desejos
amorosos e sensuais vai lhe matar a
fome ? . . .
Vai lhe sossegar , sobejamente ,
sua alma e coração ? . . .
É por demais um homem ,
na sua pretensa vontade moça de rejuvenescer ,
se ver desprendido da sorte ou destino ? . . .
Dar um basta
às circunstâncias enjeitadas ou mal acabadas
e nos moldes das insolentes ou arranjadas rebeldias
contra ações factíveis inexoráveis ,
nada complacentes do tempo ,
negar-se fazer parte desta maioria conformada ? . . .
Rumo às clãs dos cabelos brancos ,
das mãos trêmulas ? . . .
Resignar-se a viver e morrer no
definhamento
do homem idoso ,
na sujeição certa passiva ao
envelhecimento ,
relegado ao esquecimento
e fadado ao desaparecimento ? . . .
e fadado ao desaparecimento ? . . .
Findar seus dias encerrado nos “cabrestos” ,
só de ficar pensando e
imaginando incapacitado ,
“com a boca aberta” ,
esperando a morte chegar ? . . .
É para você minha doce e amorosa ,
sensata amante vindoura ,
que lanço este meu último e incontestável apelo ,
no direito inalienável da rebeldia e liberdade
ao homem amadurecido no vigor da
juventude ,
amar mais uma vez , pela última vez . . .
Na paixão e na fogueira do amor prazeroso ,
na tesão do sexo liberado sem
culpas ou ressentimentos ,
viver um “amor bandido , santo e desavergonhado” . . .
Que se lixem as falácias e opiniões alheias . . .
Danem-se os comentários maldosos
das línguas ferinas ,
engendrados na mesquinhez da
lisonja ou inveja
da condição humana . . .
AH ! . . . VOCÊ ! . . .
AQUELA BELA QUE , AINDA , ESPERO . . .
AQUELA BELA QUE , AINDA , ESPERO . . .
MULHER NOVA OU MADURA ! . . . BONITA E
CHEIROSA ! . . .
CARINHOSA E AFETUOSA ! . . .
Quando entra “pra valer” , na intenção e no amor ,
na vida do homem . . .
Cansado dos dias . . . e do
tempo . . .
e das coisas . . .
Só faz iluminar e remoçar . . .
Fortalecer os ossos e a vontade . . .
E ressurgir das cinzas o moço da juventude . . .
E dá vigor para “viver a
dádiva de uma nova vida” . . .
Termino este segundo poema a você
na intenção certa ,
dedicado nas aquiescências de encontrar
as delicadas guaridas e os afetos dos seus sentimentos,
somente desta forma . . .
“Eu quero estar para sempre ,
guardado no amor da quentura e da paixão
do seu coração . . .”
“Eu quero estar para sempre ,
guardado nos desejos carinhosos e afetuosos ,
dentro dos anseios libidinosos
das sua coxas quentes . . .”
das sua coxas quentes . . .”
“Ah ! . . . Enquanto eu viver
eu quero estar sempre guardado
por você ! . . .”
Assinado : mestresdasgerais . [ ardoroso amante fiel ! ]
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