Temos
vergonha!
A
história tende a se repetir
e os fatos de ontem tendem
a serem
reiterados...
Não
é que é?...
Nessa
situação esdruxula,
que ainda encontram-se
os educadores mineiros,
os mesmos que lutaram
por uma causa justa
e agora sentem-se traídos
nas suas esperanças ao verem
o suor de cada dia na labuta
de
operários do saber não serem reconhecidos e nem valorizados
e verem seus
direitos constitucionais, mais uma vez, usurpados e conspurcados
por
um governo, pasmem,
que eles próprios ajudara
a colocar no poder...
Leiam
a matéria reeditada
e veja se tenho razão!
sexta-feira,
13 de abril de 2012
TEMOS
VERGONHA!...
Temos
vergonha!...
Quando
nos incorporamos nessa dor
insana,
dilacerante e persistente
de
uma classe lutadora por direitos incontestes, malsinados
pelos
mandatários
constituídos
deste
Estado
das Minas Gerais.
Temos
vergonha!...
Quando
vimos e presenciamos
neste
atípico e bizarro dia,
nove
de abril de dois mil e doze,
atitudes
e manifestações inconfessas e disfarçadas
de
tantas cabeças coroadas do saber.
Beligerantes
dos dois lados
de
uma contenda interminável,
intolerante
,irracional e desgastante,
protagonizada
na Casa
de Povo.
Temos
vergonha!...
Quando
nos parecem nítidas,
claras,
cristalinas e óbvias
as
atitudes elegantes, educadíssimas
de
tolerância franciscana,
passando-se
por lobos
transvestidos
de cordeiros,
nas
suas falas contemporizadoras e
admoestadoras
de alto trato de
´´
finezas e benesses ``,
das
muitas sabedorias
insofismáveis
e prestimosas
para
tantos convidados ilustres...
e
... para outros tantos...
não
tão ilustres...
incômodos...
e...
mesmo...
indesejáveis,
destes
mandatários
que,
no momento,
tentam
resignados
conduzir
os trabalhos
ordinários
e de praxe,
para
implementar a abertura
do
Fórum Nacional da Educação.
Estes
mesmos mandatários
que,
em outros momentos,
praticam
com eficiência e pisam
direitos,
suor e lágrimas
dos
verdadeiros
formadores
e construtores
do
saber das Minas Gerais.
Temos
vergonha!...
Quando
vemos insurgir
uma
insurreição não armada
de
paus e pedras,
de
fuzis e baionetas,
mas...
vemos... sim...
romper
e brotar
das
gargantas beligerantes
protestos
avassaladores
se
agigantando no clamor
das
palavras pela causa justa.
Derramadas
profusamente
no
brado derradeiro
do
último alento
do
peito oprimido,
no
resquício do que
sobrou
da esperança...
de
tanto ver a injustiça
institucionalizada
e perpetrada....
de
tanto ver a omissão e descaso
se
instaurar e perdurar...
Temos
vergonha!...
Quando
nos parecem pretensiosas
as
intenções de alardear o futuro
líquido
e certo de quem viver verá
para
uma Minas
sem
igual, justa e paritária,
conforme
suas imagens e semelhanças
destes
faladores de falas mansas.
Legisladores
e manipuladores
das
palavras fáceis
e
das frases rebuscadas
cheias
de sentidos nas suas formas,
mas
vazias nas suas intenções,
com
o fito propósito
de
mascarar a verdade
e
distorcer a realidade dos fatos.
Temos
vergonha!...
Quando
nos apercebemos
observadores,
nessa
ferocidade conflitante
de
interesses, necessidades e valores
pela
instauração
do
direito e da justiça
usurpados
e alienados .
Que,
olhares
especuladores
e ocasionais
dos
desavisados e desinformados
e
desapercebidos da verdade
e
desconhecedores
dos
acontecimentos presentes
relativos
aos
mandos e desmandos
do
poder
e
da força institucionalizados,
não
conseguirão decifrar
o
enredo e nem prever
o
desfecho final
desse
TRAMA
com
os papéis invertidos.
Onde
mandatários
prevaricadores
do direito
e
da justiça alheios,
recalcitrantes
e prepotentes
da
sua própria sabedoria,
investidos
do poder
transitório
das urnas,
intitulam-se
pessoas de bem,
guardiãs
da moral
e
dos bons costumes
e
defensoras da lei e da ordem.
Onde
mestres
investidos
e
detentores do poder
inalienável
e perene
do
conhecimento e do saber,
são
por aqueles taxados
e
acusados,
sem
os direitos às réplicas,
de
execrar e badernar a ordem,
marginalizar
e descumprir
o
respeito e a lei.
Temos
vergonha!...
E
não estamos sós nessa
nossa
atitude manifesta.
Temos
a
solidariedade ímpar e
impressa
de longa... e... de longa... data...
nos
anais da História,
DO
MESTRE DO DIREITO E DA JUSTIÇA.
Que
todos atentem
à
memória das suas palavras!
E
que alguns possam
corar
suas faces, e,
finalmente,
possam
ter vergonha na cara!...
“De
tanto ver triunfar as nulidades...
“De
tanto ver prosperar a desonra...
“De
tanto ver crescer a injustiça...
“De
tanto ver agigantar-se
os
poderes nas mãos dos maus...
“O
HOMEM
chega
a desanimar da virtude...
a
rir-se da honestidade...
“E
TER VERGONHA DE SER HONESTO”...
Também,
está escrito!
“Ouvis
oh,
Senhor
Iahweh Jesus,
a
causa justa .
“Atentais
aos nossos clamores.
“Dais
ouvidos às nossas súplicas,
que
não saem de lábios mentirosos.
“Que
a nossa sentença
provenha
da vossa face e
vossos
olhos vejam
onde
está o direito...”
Assinado:
mestresdasgerais
[o
semeador de ideias]