"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

ENCONTRO ESTADUAL DE APOSENTADOS E APOSENTADAS. PELO SIND-UTE/MG EM POÇOS DE CALDAS. 1ª PARTE.















POÇOS DE CALDAS, 03 DE NOVEMBRO DE 2012.
ENCONTRO ESTADUAL DE APOSENTADOS E APOSENTADAS PELO SIND-UTE/MG.  1ª PARTE.



Reis e Rainhas do Pedaço.


Cidade alocada entre montanhas.
Assim é Poços de Caldas. 
Cidade dentro de uma imensa cratera vulcânica.
Vulcão extinto a milênios, é claro! 

É o que dizem os entendidos e os estudiosos.

E nós viemos. Chegamos. Nos abancamos.

Tratados com carinho e “deferença’’. Privilégios mesmos!

Nos alojaram, 
cerca de mais de setecentos aposentados e aposentadas do Pó de Giz 
e agora desembaraçados dos meninos e meninas 
das Salas de Aulas, das Cantinas e Bibliotecas ,
ou de outras adjacências escolares.

Numa Rede Hoteleira, 
hotel três estrelas
constelações de estrelas no Brasil e alhures, 
no estrangeiro.

Nos receberam palavras afetuosas.

Nós que já passamos 
pelas constâncias e por circunstâncias 
das vicissitudes e percalços da vida. 
Carregados dos muitos e muitos janeiros. 
E agora nos vemos 
no impacto de derriçar ladeira abaixo, 
na serra da existência.

Nos acalentaram 
no alento dos nossos sonhos 
e autoestimas vespertinos.

A Coordenação do Evento é que fez isto! 
Na espontaneidade da simplicidade e gentileza, 
para nos encantar e cativar.

Mas...
percebemos uma intenção singela. 
Oculta à maioria 
dos deslumbrados e acariciados e encantados 
aposentados e aposentadas.

Bem por detrás das palavras amáveis, afáveis, 
ditas por uma boca por demais intencionada!...

Olha... 
Não que nós sejamos contra 
ou avessos às amabilidades que acariciam a alma e o coração.
Não!...

Não que nós sejamos contra 
esta estratégia inteligente, 
pensada na intenção de agradar. 

Não!...

Nós sentimos agraciados, 
gratos e sensibilizados! 
Todos sentiram.

Os anfitriões 
na ânsia de nos fazerem sentir felizes
podem ter certeza disto!

Os olhos brilhantes e deslumbrados 
dos surpresos e afortunados
pelas mesuras francas e sinceras 
traduziram estes momentos mágicos 
proporcionados por você, anfitriões,
“ Fadas e Papais Noel  da Felicidade ”.

Vocês não se aperceberam 
dos aplausos e dos entusiasmos 
a vocês endereçados?...

Espontâneos. Instantâneos. 
Podemos afirmar, 
que até com certa devoção e veneração da plateia.

E não se ofendam 
com essa nossa colocação de ver as coisas desse jeito.

Nós pensamos e de fato é! 

Esse contingente expressivo de gente aposentada, 
mas, ainda, com as ideias claras na cabeça e no coração... 
Na intenção de ir e fazer, outra vez...

Convenhamos!
Será aquele reforço providencial! 
Uma verdadeira “Tropa de Elite” 
para os embates que se configuram 
nas confrontações futuras.

Formadores de opiniões. Elementos catalisadores.

Elos agregadores pela “Nossa Causa Justa’’ 
que poderão carrear a muitos 
indecisos, melindrados, desenformados, acovardados 
e outros tantos sujeitos adjetivos mais, negativos. 
Pra bandearem e aferrarem-se pro nosso lado.

Percebemos! 
Fiquemos por aqui em nossas considerações preliminares. 
Nossas desculpas 
se estivermos equivocados ou pelo atrevimento, 
mas sem as intenções de ofender.

Daí o título da matéria: 
Reis e Rainhas do Pedaço.
É que pode ser que muitos, nunca... 
Nunquinha mesmo, 
foram tão bem tratados em toda as suas vidas desapercebidas. 
Muitos que só serviram e serviram 
na sua rotineira existência, inteira.

Doaram-se! 
Totalmente no anonimato 
e ostracismo do desconhecimento 
e inteiramente alienados do reconhecimento alheio.

A nota de apercebê-los, 
notá-los, 
tocá-los 
e acariciá-los por palavras
fizeram toda a diferença.

Vocês estão constituindo 
um verdadeiro exército
totalmente fiel e disciplinado 
e completamente flexível e incondicional 
às suas ordens.

Falanges ferozes 
de leões e de leoas famintos 
por justiça e por direitos.
Leoninos devoradores!

Notem... 
Nós temos outras mais 
percepções e desmembramentos e interpretações 
dos fatos, quanto a isto ou quanto aquilo 
e muito mais...

Mas... Isto é assunto pra depois!
Dentro de um contexto de luta política 
pelo poder. 
Que está se formando 
e se avizinha rápido, vindouro e inexorável 
e bem próximo.

Só podemos lhes adiantar o seguinte:

_ Quando todos, 
finalmente, entenderem 
e se derem conta 
e vislumbrarem 
qual é único caminho e saída, 
a luz no final do túnel...

_ Então todos pretenderemos 
que esse caminho 
se torne a peça fundamental 
e pedra angular. 
Na supremacia pelo mais alto posto 

das alterosas.

_ E seja o nosso pilar único e agregador, 
neste tumultuado e imprevisível 
tabuleiro político, 
pelo maior mando 
das Gerais.

Entenderam? Fadas Madrinhas e Papais Noel da Felicidade... 

Assinado : mestresdasgerais . [ amigo ? ]

Interessantíssima 
a apresentação da “ Palestrante que não é palestrante’’, 
conforme suas próprias palavras.
Light, sopro suave, leve e solto, 
quanto a isto ou quanto aquilo do fazer e ser 
no cotidiano da existência contemporânea.

O mundo pode estar se desmoronando.
Despencando-se em pedaços ao lado do triturado e amargurado 
ser homo sapiens. 
Impingido pelo stress e pelas fobias modernas dos relacionamentos 
ou pela depressão total, que amargura, esmaga e achata 
o pobre ser até ao chão e às vezes, até, para debaixo do chão.

_ “ Fulano, meu camarada? 
Como tem passado você, apesar das contrariedades e adversidades? ’’  
[  Pergunta-se. ]  
_  “  Ôh,  Ciclano, meu camarada!  
Obrigado por perguntar e pela lembrança.  
Vou  bem, apesar de tudo.  
Dessa dorzinha que se agiganta e me toma inteiro.  
Corroendo-me a alma e a vontade.  
Mas... vou muito bem, obrigado! ’’
 [ Responde-se. ]

Essa, a filosofia de vida e modus operandi e existencial, 
de leveza nos relacionamentos dos encontros, topadas e derrapadas 
ou desencontros da existência em cima da terra e debaixo do sol. 
Parecer daquela é, mais não é Palestrante.

Sorrisos sempre estampados 
nos lábios, nas faces, na testa e nos olhos. 
A tempo e a hora e em circunstâncias tais, 
de ferrenhas e medonhas adversidades 
dos desarranjos ou cólicas viscerais, 
no impasse do ser ou não ser.

Deferentíssima atitude e postura de vida hodierna!

De abnegação franciscana e despojamento total. 
Cor de rosa no andar despretensioso, 
completamente light da pantera cor de rosa.

Mas sejamos justos-justíssimos .

Foi de arrepiar e assombrar o domínio total, 
pela atenção e interesse dos espectadores e ouvintes. 
Uma imensa, esmagadora maioria constituída de mulheres, 
naturalmente, irrequietas e falantes. 
Próprio da natureza feminina.

Permaneceram. 
Quietas. Mudas. Anestesiadas. 
Mas atentas. Interessadíssimas na fala da Oradora.

Elas, espectadoras e ouvintes, 
não se apercebiam mais de si e nem piscavam.
Como, também, tão pouco 
piscavam moscas ou zumbidos pelo auditório.

Totalmente entusiasmadas. 
Focadas. 
E bêbadas pelas estórias de vida, confessas da Palestrante.

Que entremeava em suas narrativas , 
ocorrências singulares e hilariantes 
de falas e fatos pitorescos e grotescos do deboche humano. 
Mas contados com graça, singeleza e leveza.
Que levava a plateia hipnotizada a se desmanchar. 
A se empanturrar. 
E a se esbaldar em 
explosões e frouxos de risos, risadas, gargalhadas.

Este que escreve 
desobrigou-se da vida circunspecta e deu. 
Deu muitas sonoras e relaxantes gargalhadas.

Verdade seja dita!

É muito bom sermos lembrados, 
de vez em quando, 
numa reciclagem de auto estima e respeito mútuo, 
que devemos agradecer, até, 
pelas pequeninas gentilezas alheias. 
Que passam desapercebidas no cotidiano da vida.

A Palestrante que não é palestrante, 
fez muito bem esta tarefa.

Na sua retórica 
e enfoques inteligentes, apropriados e leves. 
Ao rememorar-nos da necessidade, hoje, 
de praticarmos 
atitudes amáveis, civilizadas, corteses.

Parabéns, Leila!

Pelo seu jeito de mineira gentil.
De menina criada ao pé do fogão.
Fogão esmaltado do cimento vermelho.
Fogão à lenha, das prendas e costumes,
extensões da sala de aula.
Da Mãe. Da Mãe Professora.

Parabéns, Leila!

Mesmo sendo moradora do mundo,
não perdeu suas raízes.
Não perdeu a graça e o encanto,
leveza da mulher da terra.
Na sua fala maneira,
desobrigada e solta de ver o mundo.
Ver as coisas.
Ver as pessoas e se vê.

Parabéns, Leila!

Muito embora, as dores, as frustrações 
e os assombros da infância tolhida e castrada.
Massacrada por um Pai desassombrado 
e desobrigado, que não entendia 
ou se omitia da sua posição no lar.
Conseguiu reverter os estragos.
E superar, conviver e criar 
sua própria e impactante percepção, 
quanto ao ser e ver.
 Existir.

Com papel marcante, preponderante e inalienável da
Mãe pé no chão.
Na sua maneira peculiar, acolhedora e preenchedora.
Ao enxergar as necessidades do cotidiano e do imediato.
Ao pé do fogão à lenha.
Fogão esmaltado do cimento vermelho.
No chão das adversidades vindas e varridas pra fora da cozinha
da Mamãe.

Mais uma vez ! Parabéns pela palestra,   
Leila Ferreira . Jornalista do " PLIN ... PLIN... "!

Assinado: mestresdasgerais. [ amigo? ]
mestresdasgerais@gmail.com

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