ONDE
SOU ... SÓ , EU MESMO ....
25ª SEÇÃO.
25ª SEÇÃO.
INSONDÁVEL
MISTÉRIO !
O
que é o tempo de um homem ? . . .
Vida e morte parecem situações
iguais ? . . .
Existe continuidade na imensidão do
desconhecido ,
como se fosse um silêncio voraz
engolindo sons , fechando cores ,
apagando luzes ,
toda manifestação acesa de vida
do eu penso , logo eu existo ? . . .
O que leva o homem para o túmulo ,
de bom ou ruim , feito , mal feito
do ser imperante ,
pensante , mandante ou mandado ou
subjugado ? . . .
Que esperanças ele carrega , ainda
lúcido ,
no leito de morte , nas expectativas
avassaladoras ,
assustadoras dos impactos e dos
choques
na mente e nervos remoendo o passado
,
claro rememorado nos últimos
instantes e repasses
da mente e do coração ? . . .
Leitor
amigo ? . . . Ninguém o sabe ! . . .
O
que existem são falácias .
Credos religiosos oriundos de longas
datas
enraizados nas culturas , crendices
ou costumes da humanidade.
Ou vãs tentativas ilusórias das
perspicácias
nas lentes e microscópios da ciência
humana
tentando desvendar e explicar o
inexplicável .
A razão deste insondável mistério
é tão simples de tão evidente e
óbvio que é ! . . .
–
Ninguém ! . . . Ninguém
mesmo , voltou de lá !
. . .
Apareceu ao vivo e patente a cores ,
novamente ,
no mundo dos vivos e no
sensacionalismo coletivo ,
para o espanto generalizado dos
olhares arregalados
e das bocas entre abertas de todos ,
concedeu minuciosa entrevista ,
clara e objetiva
e desvendou o indubitável e
definitivamente elucidou
este mistério que ronda cada ser
humano ,
animal pensante desde o momento que
nasce e vive ,
até cerrarem lhe os olhos
e cessarem e encerrarem lhe
perceptivos sinais vitais ,
palpitando vida debaixo da pele , que
se esvai . . .
Agora ! . . . Leitor
amigo ! . . .
Já que impactei e lhe choquei , quem
sabe ,
nas intenções ou desatenções
propositadas
desse assunto adverso ,
nas certezas o único acontecimento
no lapso de vida e existência dos
seres humanos ,
já , marcado com o tempo certo ,
inadiável para acontecer . . .
Vou estralar meus dedos e como num
passe de mágica ,
vou lhe abrir vislumbres e
inimagináveis perspectivas . . .
Que vão bater forte no seu peito ,
lhe darão convicções , alegrias do
viver
e ter esperanças no por vir . . .
O que escreverei a seguir afastará o
temor e o pavor
e sua confiança será redobrada
inabalável na “VERDADE” . . .
Acredite
se quiser ! . . .
“Assim
está escrito” :
–
“Doce é a luz e um deleite para os olhos ver o sol . . .
Por
mais numerosos que seja os anos de vida ,
regozije-se
o homem em todos eles . . .
Mas
deve pensar nos dias obscuros
que
serão numerosos . . .
Tudo
que acontece é vaidade ! . . .
– Jovem
? ? ? . . .
Rejubila-te
na tua adolescência ,
e
, enquanto ainda és jovem , entrega teu coração à alegria . . .
Anda
nos caminhos do teu coração
e
segundo os olhares dos teus olhos ,
mas
fica sabendo que de tudo isso
DEUS te fará prestar conta . . .
Exclui
a tristeza de teu coração ,
poupa
o sofrimento a teu corpo ,
por
que a juventude e a adolescência são vaidades . . .
Mas
lembra-te de teu CRIADOR nos dias da tua juventude . . .
Antes
que venham os maus dias
e
que apareçam os anos dos quais dirás :
“não
sinto prazer neles” ! . . .
Antes
que se escureçam o sol , a luz , a lua e as estrelas . . .
E
que à chuva sucedam as nuvens . . .
Anos
nos quais tremem os guardas da casa . . .
Nos
quais se curvam os robustos . . .
E
param de moer as moleiras pouco numerosas . . .
Nos
quais se escurecem as sentinelas que olham pela janela . . .
Nos
quais se fecham para a rua os dois batentes da porta . . .
Nos
quais se enfraquece o ruído do moinho . . .
Nos
quais os homens se levantam ao canto do passarinho . . .
Nos
quais se extingue o som da voz . . .
Nos
quais se temem as subidas . . .
Nos
quais se terão sobressaltos no caminho . . .
Nos
quais a amendoeira branqueia . . .
Nos
quais o gafanhoto engorda . . .
Nos
quais a alcaparra perde a sua eficácia . . .
Por
que o homem se encaminha para morada eterna . . .
E
os carpidores percorrem as ruas . . .
Antes
que se rompa o cordão de prata . . .
Que
se despedace a lâmpada de ouro . . .
Antes
que se quebre a bilha na fonte . . .
E
se fenda a roldana sobre a cisterna . . .
Antes
que a poeira retorne à terra
para
se tornar o que era . . .
Antes
que o sopro de vida retorne
a
DEUS que o deu . . .
Vaidade
das vaidades ! . . .
Diz
o ECLISIASTES , tudo é vaidade” . . .
Assinado :
mestresdasgerais [ Apenas um pensador
! ] .
Leitor
amigo !
Para sua melhor compreensão passamos
a seguir , também , esclarecimentos de algumas metáforas usadas no “texto bíblico”:
– Prestar conta : chamar-te-á a juízo .
– Nuvens : o céu é sempre sombrio para o ancião .
– O homem é representado sob a alegoria de uma casa : ver sob os símbolos
de guardas , robustos , moleiras , sentinelas , porta , moinho , os órgãos do
corpo humano : braços , pernas , dentes , olhos , orelhas , boca .
– Tremem : por causa de sua avançada idade .
– Pouco numerosas : compreende-se muito bem a
alegoria , onde se trata dos dentes .
– A lâmpada de ouro : símbolo da vida que se quebra ,
quando os “fio” se rompe .
Observação :
– Consulte um “erudito” ( sacerdote , pastor ou rabino ) e grande será o
seu proveito para . . .
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