"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quarta-feira, 18 de setembro de 2013

6º POEMA . "Homem Pescador . . ." CANTO , SÓ , MEU ... PRO MEU SOSSEGO ... ONDE SOU ... SÓ ... EU MESMO ... 37ª SEÇÃO .

DIVINACIDADE , 17 DE SETEMBRO DE 2013.

TERÇA-FEIRA .


CANTO ,  , MEU ... PRO MEU  SOSSÊGO...
ONDE SOU ...  , EU MESMO ....

37ª SEÇÃO.


À AMOROSA MULHER AMADA ,
AMANTE ESPOSA E SENSATO
AMOR ! . . .

6º POEMA .

Homem Pescador . . .

Andando por andar por aí ,
sem destinos , a esmo vagando incerto ,
sem rumos a que tomar e sem saber
a que procurar pessoas , situações ou lugares . . .

Perscrutando olhos atentos e surfando
nas ondulações feito vagas de gentes e cabeças
neste mar de perplexidades e variedades de pessoas
passando , indo e vindo , nos seus afazeres ,
apressadas nas lidas do quotidiano ,
que tudo leva a recomeçar
sem fim ou recomeço no dia seguinte . . .

Nessa situação e circunstâncias 
vejo-me envolvido , absorvido
e diluídas minhas expectativas ilusórias
nas vãs tentativas falidas de encontrar
a pessoa certa , mulher amada dos meus olhares . . .

Tal qual o homem pescador lança suas redes ao mar ,
muitas das vezes, ao dia ou noite a procura do pescado ,
encontro-me homem pescador das ilusões efêmeras ,
passageiras em atirar redes às águas 
límpidas ou turvas
dos muitos incertos corações alheios femininos . . .

Conforme dita a claridade do dia 
ou o escuro da noite ,
nos encontros fortuitos ou premeditados ,
seguindo o curso que vai me levando
a ocasião , sorte ou destino ,
mas , o certo até hoje ,
encontro-me com as redes e mãos 
e coração vazios . . .

Não tem me adiantado nada em persistir ,
tornando-me homem no afinco das mãos calejadas
e só curtidas pelas intempéries do sol ou chuva ,
no vento e sal das calmarias dos descasos ,
ou pelas atitudes adversas nesse pesqueiro feminino . . .  

Das muitas águas turvas e profundas
e encobertas pelos olhares sedutores ,
que muito prometem lisonjas ,
mas, só levadas ao sabor e ao léu das ondas ,
que nas certezas dos propósitos
não se apegam jamais , feitos mexelhões
 agarrados firmes nos rochedos ou penhascos ,
às águas límpidas e transparentes 
das sinceridades . . .

Que faço por ora desistir frustrado ,
extenuado e esgotado nesta tarefa 
do homem pescador ,
em pelejar no mar bravio dos tantos corações
e paixões alheias femininas ,
calco meus pés nas areias das decepções
e recolho as malhas do instrumento de trabalho
nas minhas intenções lúcidas verdadeiras . . .

Pois não foi , ainda , desta vez ,
que se me depararam à avidez dos meus olhares ,
minhas mãos surradas , ainda , não tocaram 
minha bela ,
enroscada pesca em meio às redes trançadas
dos afetos e carinhos recolhidas vazias
e não se aperceberam , ainda , da minha amada ,
esposa amorosa , amante mulher 
presa finalmente enlaçada
aos amores do meu coração . . .

Assinado : mestresdasgerais . [ homem pescador dos amores e afetos femininos . . . ]


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