QUINTA-FEIRA
.
A Sociedade
dos Homens Livres ?. . .
Primeira Parte .
Permitam-me
Caros ( as ) Leitores ( as ) levá-los a fazer uma breve reflexão da evolução histórica , tecnológica e social da
humanidade .
Já que o
homem é um animal social ? . . .
É o que perguntamos ! . . .
É o que perguntamos ! . . .
Sem cair
nas banalidades das pretensiosas doutrinas excêntricas e "incensatórias" dos
achados , "achimos" e outras tais termologias , podemos ( eu posso ? . . . ) afirmar a
respeito destas transformações revolucionárias do pensamento humano e as várias
implicações diretas no quotidiano das pessoas .
A razão do
direito à essa afirmação é simples e óbvia .
Vivo
lúcido , especulativo e observador dos acontecidos já umas “sessenta e uma viradas” cronológicas
da minha existência , em cima da terra e por debaixo do sol de todos nós .
Agora
estou tirando “tempo , proveito e sarro como animal
pensante” em escrever sobre quase tudo , que se me depararam às vistas , audição , olfato , paladar e tato , armazenado e
codificado ao longo da minha , ainda , lúcida memória e capacidade de discernir
os fatos , lacrados invioláveis no meu subconsciente .
Retrocedendo
ao passado distante , podemos nos certificar da nossa idoneidade em lembrar pessoas , situações e ocorridos , do menino aos cinco anos , reparador
dos ambientes e indivíduos à sua volta .
Para
facilitar a compreensão dos ( as )
Leitores ( as ) na “nossa tese” em
reescrever os fatos , vamos seguir ordeiro uma sequência lógica dos anos idos
aos anos vindouros , passando pelos anos atuais .
No afim de
abordamos , concretamente , a defesa do nosso postulado : “Sociedade de Homens Livres ? . . .”
As
lembranças não me fogem à memória dos “anos 50” .
Época de
Getúlio , lembro-me bem quando meu Pai nos contou e aos Camaradas trabalhadores
da fazenda : – “Getúlio deu um tiro na cabeça”.
– “Agora o Presidente é um tal de Café Filho . . . Se nome valesse
levantaria este as vistas pro homem do campo ? . . .” Meu Pai confabulou!...
O “Ford Bigode” , cor
grená , que levava a todos à cidadezinha mais próxima “Arraial Novo” ( São Sebastião do Oeste ) , aos domingos , dias santos e feriados , como católicos devotos que
éramos , para assistirmos as missas .
Para não
falar das procissões , festas juninas , natalinas , casamentos e batizados .
Casamentos
da roça , isto que era casamento e comilança farta e muita festa a perder
de vista .
Mas a
cidade importante almejada de todos nós , as crianças , era “Divinopis”
– a gente arremedava errado e abreviava Divinópolis – cidade do “Dinho e da Dinha” , avós paternos .
Onde
moramos no período da escola primária , nos “anos 50” , meus dois irmãos e eu por alguns
anos .
Recordo-me
bem vivo à lembrança Brasil , Campeão do Mundo , Copa de 1958 e sei de cor a escalação do escrete
canarinho .
A mudança
da capital do país para o planalto central brasileiro , só festejos e de olho
no futuro , acalentou os corações dos brasileiros .
Mas aí que está , naquela época o economista de plantão já comentava : super faturamentos com as obras de Brasília e a inflação descontrolada era “galopante” .
Mas aí que está , naquela época o economista de plantão já comentava : super faturamentos com as obras de Brasília e a inflação descontrolada era “galopante” .
E na toada
e giro dos tempos fui testemunha ocular de “algumas revoluções” .
A primeira
de importância , “Fidel e sua ilha Cuba” , que teima em persistir até hoje no fiasco em impingir tamanho
retrocesso social , humano , científico e miséria ao seu povo .
“O Muro de
Berlin” saído do chão e para ser demolido em
1989 ( 28 anos de exclusão e separação de um
povo ) só para a parte capitalista “poder comprar” e assumir
, de vez , a outra parte falida , que não deu certo, a comunista alemã .
Estou me
referindo aos mais remotos fatos de relevâncias na minha fase pueril , pois as
recentes são sabidas de todos .
Deixemos
de lado estas páginas da história acontecidas e vamos nos focar entendimentos
às pessoas e suas reações , nas máximas da “causa e efeito” ou “toda ação provoca uma reação” , na política pública brasileira .
Nas suas
liberdades rotineiras , ensaiadas e proclamadas em eleições livres e com a
vontade soberana do povo , “até 1964”.
De lá pra
cá , até as “Diretas Já” , que já fazem parte da história e muitos conhecem o enredo e a estória .
Liberdade
é poder votar em quem quiser e se é como o povo diz , que coloca e tira uns e outros
ladinos , que político na sua maioria é tudo ladino mesmo , então o refrão é
verdadeiro .
“Povo feliz ,
ou não , comedor do arroz e feijão de todos os dias , brasileiro com certeza ,
vive enganado ou não , mas hoje está mais assuntado dos direitos e acontecidos
? . . .”
Hoje , “2013” , este povo tem ensaiado mangas de
fora e levado a peito e a efeito moral da nação ultrajada , o grito das ruas
nas manifestações populares .
Bater
firme e botar fim ao “cancro da
corrupção por maiores transparências” nos
serviços públicos essenciais à população , pelos políticos eleitos , muitos ladinos do Planalto Central e Alhures , é a meta oriunda das vozes nas ruas .
Agora vamos
aos comparativos .
E para
isto nossa referência de estudos será , nada menos , a “Divinacidade Divinópolis” da minha infância .
“Década de cinquenta” .
Era
cadilac rabo de peixe dos endinheirados , trafegando ostentação na via
principal da cidade .
Casais de namorados
passeando e esbanjando mesuras e rapa pés pela avenida , fazendo ponto e
desfile das suas intenções românticas e sentimentais .
Pois ,
naquela época e ocasião , só se podia pegar nas mãos da moça .
O
entretenimento popular era ouvir o rádio , suas notícias e músicas , ou ouvir o sermão do Padre nas missas domingueiras e participar das procissões em devoção
aos santos e nas cerimônias da semana santa .
A vida era
“sossegada e maneira” no jeito de se levar ou ser levado pelos acontecimentos .
Quando se via um avião no céu , todos tiravam tempo e ocasião para apreciar a
maravilha celeste e tecer comentários .
Transporte
urbano coletivo não existia , porque não precisava e não tinha a quem
transportar .
O povo era
sabido , dinheiro era uma aquisição rara e as pessoas não se avexavam em andar
léguas de longas distâncias .
Rodovias
existiam poucas , mas o transporte interurbano mais utilizado para cargas e
passageiros era o trem .
Que o trem
era mineiro e ligava tudo quanto havia de cidades em “derredó de Divinópolis” .
E esse tempo
era bom , Sô ! . . .
O povo
gozava da sua liberdade e da vidinha pacata .
E não
tinha muito do que reclamar , pois não tinha essa avalanche de notícias no
quotidiano da Mídia de hoje e não tinham novelas virando a cabeça das mulheres .
Tínhamos
liberdade e respeitávamos os direitos alheios ! . . .
“JK ( 1956/1960 ) e Década de
sessenta” .
O rumo das
situações e ocorridos começam a mudar trajetórias e o progresso acelerou a nação
.
“Crescer cinquenta em cinco anos” , meta
ambicionada para os padrões da época ! . . .
JK , meu filho
! . . . Brasília ! . . . Fusquinha na parada ! . . .
E toca a
fazer estrada .
As emissoras
de TV começaram a mostrar suas caras e
programas comportados em preto e branco , é claro para todas as raças
brasileiras .
Brasil
Bicampeão mundial de futebol .
E começa
um Brasil Industrializado .
Mais TV , mais liquidificador , mais geladeiras ,
fogão a gás , substituindo aos de alvenaria , lenha e carvão e outros bens de
consumo .
Que o povo
brasileiro aprendeu consumir , ganhar dinheiro e consumir cada vez mais .
“Dizem que
isto é o progresso de um povo .
Sua capacidade de produzir e consumir bens de
consumo , cada vez mais”...
“Até quando ? . . .
Até exaurirem-se todas as reservas minerais , florestais
ou animais , na poluição do clima , mares e de todas fontes das águas doces renováveis e sucateamento desordenado e desenfreado do planeta ? . . .
Que só faltará para a humanidade fartar-se na
antropofagia generalizada , institucionalizada e caça das suas própria tripas e carnes , para fartar a
fome de bilhões e desbastar outros tantos bilhões de homo sapiens.
E inaugurar a ultima era da humanidade , quando
o homem se tornará o lobo do próprio homem ? . . .” ( comentário do autor )
Ainda nos "Anos 60 . E Décadas Seguintes dos Anos 70 , 80 e 90"
Jânio
Quadros querendo varrer o Brasil para debaixo do tapete .
Hoje ele
seria garantia de sucesso político em meio à nova juventude brasileira
emergente .
Mas o
homem amarelou , deu no pé , ficou com medo sei lá ! . . .
Abdicou !
Deixou o povo na mão .
Assumiu o Vice
. Com ideias marxistas .
Mas os
Militares , que tinham urticárias e aversões ao comunismo acabaram com a
estória e tiraram a liberdade do povo .
A sucessão
dos governos militares é sabida de todos brasileiros maiores de trinta .
O que deu
certo , se é que deu certo só no papel , transamazônica e o “milagre brasileiro” na máxima
dos militares “ Brasil , ame-o ou deixe-o” .
E muitos
exilaram-se ou foram levados a exilarem-se .
Caetano , Gil
, FHC e cia ! . . .
Nesse ínterim, Brasil tricampeão de futebol no México em 1970 .
E a era
militar que iniciou-se em 1º de abril de
1964 , varou os anos 70 e findou-se em 15 de março de 1985 .
Resultado
das “Diretas Já” de 1983 e 1984 .
O
comunismo e o braço armado da internacional marxista , exportando ideologias e formando
guerrilheiros , faliu nos seus princípios e economias num
gradual processo entre 1990 e 1991, inaugurando uma nova perspectiva de liberdade para o Leste Europeu .
E deixou
de assombrar os militares brasileiros .
Liberdade
dos direitos constitucionais reconquistados na urnas , eis que surge o “fenômeno Collor” de breve
e tumultuada passagem na vida política da nação : 1990/1992 .
Os bem
acima dos trintas , ainda lembram-se bem ! . . .
A
república instaurada das Alagoas , que só queria surrupiar as finanças do povo
brasileiro e ele , Collor , foi apeado do poder pelos “caras pintadas da nova ordem” da
juventude brasileira dos “anos 90” .
Mas não
mexeu com a liberdade do povo brasileiro .
O assunto é liberdade , liberdade de expressão , liberdade de consciência , liberdade de ir e vir .
Liberdade de propriedade e se estabelecer onde quiser e
der na teia , expandir negócios no mundo livre
capitalista dentro da máxima : “quem não tem
competência não se estabelece” .
Continua
numa 2ª Parte .
Assinado : mestresdasgerais . [ analista de alguma coisa . . . ]
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