Sábado,
15 de junho de 2013.
DIVINACIDADE,
15 DE JUNHO DE 2013.
SÁBADO
DO SENHOR.
SONHOS
E FATOS... DO IMAGINÁRIO
DA
VIDA REAL. 6º CAPÍTULO.
UM
“JOÃO” ou “PEDRO”
ou "UM QUALQUER NINGUÉM”!!!...
ou "UM QUALQUER NINGUÉM”!!!...
1ª
Parte.
Caros/as
Leitores/as Amigos/as!!!...
Hoje,
vou lhes fazer o relato da vida
e obra de certa pessoa.
e obra de certa pessoa.
Exatamente
como vocês,
mas com uma diferença.
mas com uma diferença.
Pessoa
única
nesse universo de gentes,
de cabeças e pessoas.
de cabeças e pessoas.
Precisamente
igual a todos
os seres humanos.
os seres humanos.
Mas
o único,
visível e singular molecular
do
”DNA”
da espécie.
Comecemos
nossa ”estória
impar”,
verdade
ou ficção,
deixo
por conta e risco de vocês.
por conta e risco de vocês.
Aos
moldes das anteriores, começarei
do "mesmo jeitinho”!...
do "mesmo jeitinho”!...
"Era
uma vez”...
Uma
criança debilitada,
magricela e comprida.
magricela e comprida.
Branca,
cara sardenta um pouco,
cabelos claros levemente ondulados.
cabelos claros levemente ondulados.
Menino
sonhador que
na infância da sua existência,
na fazenda onde nascera e morara,
divertia e regalava-se
na infância da sua existência,
na fazenda onde nascera e morara,
divertia e regalava-se
em
fazer duas estripulias infantis,
inocentes dos tempos de menino peralta.
inocentes dos tempos de menino peralta.
Bem
cedinho
no curral do gado leiteiro, enquanto os ”retireiros”
demandavam
ações nas tetas das vacas,
ele matreiro se metia
no cercado dos bezerros
na ânsia de todos dias em laçá-los.
ações nas tetas das vacas,
ele matreiro se metia
no cercado dos bezerros
na ânsia de todos dias em laçá-los.
E
feito menino ”peão-boiadeiro”,
pegava-os pelas orelhas,
subjugava-os
pegava-os pelas orelhas,
subjugava-os
e
o mais difícil montá-los
e não poucas vezes aterrissava
no esterco frio da madrugada.
e não poucas vezes aterrissava
no esterco frio da madrugada.
E
era assim mesmo...
E
quando vinha a noitinha
e
escurecia feito breu tingido de carvão,
ele
pegava tições em brasa
e na varandada fazenda,
muitas e muitas vezes,
e na varandada fazenda,
muitas e muitas vezes,
noites
após noites, acenava e acenava
o lume aceso clareando a escuridão,
o lume aceso clareando a escuridão,
até
conseguir pegar quantidades
de
enormes vaga-lumes.
Colocava-os
em grande vidros,
feito
lanternas iluminando a noite
e
depois da diversão,
após
ter o imenso prazer de
tê-los,
era só solta-los outra vez.
era só solta-los outra vez.
E
nos outros dias,
repetia
as mesmas operações,
bem
ensaiadas e prazerosas
nos
jeitos de fazer.
E
foi assim mesmo...
Parte
da infância deste menino franzino
de”alma
boa”,
que tinha
o
apelido
afetuoso, dado pelo Pai,
de
”Chico-boi”!...
E
os anos passaram-se e um dia
o
menino
assentou no seu coração
que
ia ser padre.
Ele
é que decidiu.
Ninguém
o pressionou ou lhe influenciou.
Mas
pode se contar um fato ocorrido,
ele
que contou e os adultos aumentaram
um
ponto e inventaram a estória.
Uma
noite, teve um baita susto.
Viu
uma mão aos pés da cama acenando
e
chamando por ele.
Contou
para os mais velhos e logo
choveram
interpretações.
Até
chegarem às mesmas conclusões.
Era
, diziam , a mão
de
Santa Terezinha do Menino Jesus,
chamando-o
para a vida
sacerdotal
.
Posso
afirmar,
pelo
pensamento deste menino, ele já tinha decidido, bem antes de ter
essa ”visão”,
a
sua vocação religiosa.
Mas
não vamos contrariar os adultos.
E
ele foi... Pro seminário diocesano...
Na
sua simplicidade de adolescente,
recluso
no seu novo ambiente,
estudou
muito.
Língua
pátria, que padre
tinha de falar bem
tinha de falar bem
e
pregar sermões honoráveis,
tipo
”Antônio
Viera”,
com certeza.
Latim,
que a missa
era em latim
e
a língua documentária da
Cúria
Romana é em latim.
Grego,
no intuito de entender
a
etimologia das palavras originárias
desta
língua para domínio
do melhor vernáculo
do melhor vernáculo
e
formação de um padre orador das rezas
e
sermões das missas de todos os dias.
De
quebra, aprendeu muita matemática,
ciências, história da humanidade,
geografia
do mundo hoje diferente, biologia.
E
sobretudo letras.
Clássicos
portugueses e brasileiros.
Iniciou-se
nos esportes e nas práticas
dos
exercícios físicos.
Deixou
de ser um menino franzino
e aos poucos foi ganhando
corpo torneado de rapaz adolescente.
e aos poucos foi ganhando
corpo torneado de rapaz adolescente.
Gostava
de esportes. Competir:
ganhar
ou perder!...
Praticou
muito. Exercitou-se muito!...
Rezou
muito!...
Vida
disciplinada, tal qual monge,
na
solidão do silêncio reflexivo
foi temperado e moldado o seu caráter.
foi temperado e moldado o seu caráter.
Queria
ser ”Homem
de Deus”.
Para
levar conforto a muitos...
Iluminar
as esperanças dos desvalidos...
Apaziguar
os exaltados...
E
sossegar os ânimos dos violentos...
Ele
pensava!... E
foi assim mesmo!...
Mas
um dia!...
No
”Seminário
Maior”
dos estudos
de teologia e filosofia, ministrados
por uma "corrente de religiosos progressistas”,
de teologia e filosofia, ministrados
por uma "corrente de religiosos progressistas”,
que
se achavam na “vanguarda”
do
“Concílio Vaticano II”,
pensadores nada ortodoxos.
Jean
Paul Sartre. Kant. Hume.
Os
existencialistas.
Quase
nada de Agostinho
ou Tomás de Aquino.
ou Tomás de Aquino.
E
na sua ortodoxia
certinha
teve um baque da crise existencialista,
teve um baque da crise existencialista,
que
lhe levou a deixar
a batina.
Tinham
se passado sete anos.
Radicalizou.
Perdeu
a crença nos
dogmas
da Santa Madre Igreja.
da Santa Madre Igreja.
Passaram
a lhe chamar de herege.
Anátema.
E de fato foi.
E
um dia ele foi embora da sua cidade.
Conhecer
o mundo.
De
tão raivoso que estava,
levou quase nada
levou quase nada
e
não levou nem saudades.
Foi
servir
a "Gloriosa Marinha Brasileira”!...
a "Gloriosa Marinha Brasileira”!...
Ele
pensava!...
Também
vida dura
e disciplinada.
De
muito estudos
e profissionalismo.
Dedicou-se
ao
máximo e excelente
era
o resultado do seu desempenho.
Tinha
planos que não deram certo.
Pretendia
estudar
jornalismo
e trabalhar nos serviços
de Relações Públicas da Marinha.
e trabalhar nos serviços
de Relações Públicas da Marinha.
Mas
não deu!...
Aproveitou,
então, seu tempo
do contrato restante e formou-se
do contrato restante e formou-se
"Instrutor
de Educação Física da Marinha”.
Professor
na vida civil,
com
diploma e registro de especialista
no
MEC e na SEE/RJ.
E
deu baixa.
Mais
outros sete
anos passaram-se
em
sua vida.
Assentou
a cabeça!...
Assentou-se
na vida. Assentou família.
E
assentou-se Professor do estado
de
Minas Gerais.
Também
posso testemunhar dos anos
dos
seus serviços.
Desempenhados
com honestidade.
Competência.
Dedicação.
Procurou
efetuar uma tarefa escolar
diferente
e complementar para
a
infância e juventude.
Incentivou
uma visão realista
e independente
e independente
da
aprendizagem rotineira curricular
e
estimulou e motivou a muitos
no senso do empreendorismo
para formações das novas gerações.
no senso do empreendorismo
para formações das novas gerações.
Muitos
poderão corroborar e atestar
essas
afirmativas.
Como
tudo tem tempo para iniciar-se
e
findar, aposentou-se!...
Depois
de trinta
e três anos de serviços prestados
à Escola Publica.
E
sentiu-se jogado fora no estaleiro
da intenção do esquecimento.
da intenção do esquecimento.
Pois
a lógica
para o aposentado é cruel:
para o aposentado é cruel:
retiram-lhe
vantagens e direitos devidos,
no afim de subtrair-lhe o salário,
pois não se encontra mais
na cadeia produtiva.
no afim de subtrair-lhe o salário,
pois não se encontra mais
na cadeia produtiva.
E
é relegado ao esquecimento!...
E
mesmo , até , méritos relevantes
por
serviços prestados na ativa,
não
são mais reconhecidos ou valorizados.
Evidente
é que os tempos renovam-se.
A
vida é uma dinâmica, que demanda transformações e mudanças de
hábitos
e
atitudes e envolvimentos
de
novas pessoas.
É
fato irreversível:
os mais velhos, necessariamente, por ordem natural
da
idade cronológica ou por fatores
de
renovações e atualizações,
cedem
ou perdem espaços
para
os mais novos.
Mas!...
É
inadmissível
não receber ou ter-se reconhecimentos ou nem ao menos merecer serem
aproveitados os anos acumulados
de
experiências no desempenho do trabalho
(o
nome disto é know-how).
Para
não falar
nas manifestações
das simples gratidões, que bastariam
das simples gratidões, que bastariam
e
levantariam a autoestima de muitos “dinossauros fadados ao poço do
pinche”.
É
duro e amargo constatar que você
tornou-se um sujeito descartável.
Perdeu
a validade. É jogado fora
na
intenção do desaparecimento.
E
foi assim mesmo!...
A
estória “deste indivíduo” agora “simplesmente ninguém”,
como tantos
Joãos ou Pedros ninguém ou qualquer
outro
nome ninguém.
Tanto
na vida profissional,
quanto na vida familiar!...
quanto na vida familiar!...
Solitário
dentro da própria casa,
dizem
que tornou-se sistemático
e
intransigente e restrito aos princípios
das
suas convicções próprias.
Perdeu
o ponto, a liga e não consegue
mais
levedar ou fermentar a massa
dos
relacionamentos familiares ou sociais.
Dizem
que está de saída!...
Vai
pro mundo, que o mundo é grande
e
o mundo ensina.
Dizem
que é o destino que ele encontrou.
Ou
que só
lhe sobrou como escolha
para
não se impactar na espera de ficar
só
de chinelos e pijama.
Só
lendo jornais, assistindo TV
e
outras coisas mais domésticas
e
enfadonhas.
Só
no aguardo submisso
e conformado,
com a boca
aberta ”esperando a morte chegar".
Vocês?...
Leitores/as!....
Tão
achando que nosso personagem submeteu-se a tal situação
subserviente
à
lógica cronológica dos acontecimentos
nos
anos que, ainda, lhe restam?...
Chutou
os baldes!...
Das
instituições:
–
Família.
Religião.
Partido
e assemelhados ou derivados.
Clubes, associações e agremiações.
Clubes, associações e agremiações.
E
outras tantas organizações institucionalizadas.
Não
que ele se tornou anarquista.
Não
é o caso!...
Pois
de anarquista não tem nada.
Respeita
instituições, patrimônios,
ideologias e
credos,
a
cor da pele e opções sexuais, alheios.
E
considera a ordem constituída.
Respeita
para ser respeitado.
Só
está revendo conceitos
para nova
redefinição de si mesmo.
Ele
não se considera ”o
cara”
ou
”este
cara sou eu”!...
Ele
é, apenas, um homem apaixonado!...
Hoje!...
Ele escreve!...
Para
quantos queiram ler os seus escritos.
Fabricados
por palavras cortadas
ou
serradas, ele diz, a machado
ou no
serrote das ideias.
Toscas.
Rústicas.
Francas.
Verdadeiras.
Sobejas.
Apaixonadas.
E
na sinceridade dos seus propósitos
é
sua intenção reinventar-se
todos
os dias.
Renovar-se
e remoçar enamorado,
nos
aconchegos dos abraços
e amores despudorados,
da mulher nova ou madura.
e amores despudorados,
da mulher nova ou madura.
Bonita
e Cheirosa! Carinhosa e afetuosa!
Amada
amante fiel, afinada nas atrações
e cumplicidades recíprocas.
e cumplicidades recíprocas.
É
pensando nela, ele que diz,
para
terminar esta matéria
na
intenção explícita
da
sua maneira de ser,
no
jeito gentil para a sua amada...
Caros/as
Leitores/as Amigos/as!...
Deliciaram-se
com a estória?... ?
Triste
e inacabada?...
Ela
vai continuar na vida deste homem,
que
se acha ”diferente”
e hoje só vive para encontrar a sua amada.
Será
que ele vai encontrá-la?...
Não
sabemos!...
Se
ele tiver êxito na empreitada,
volto
para contar tudo, ”tim
por tim”,
para
vocês. Prometo.
Ah
! . . .
O
Poema das palavras carinhosas
a
ela endereçadas, a amada,
será
editado na próxima matéria,
no
capítulo seguinte.
Paciência!...
É só aguardar...
Beijos
nos corações de todos!...
O
autor.
Assinado:
mestresdasgerais
[Um
homem apaixonado.]
Nenhum comentário:
Postar um comentário