"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

domingo, 28 de junho de 2020

Naquela rua, naquela rua morava. Primeiro causo.

Naquela rua, naquela rua morava... Primeiro causo.

Hoje, vou lhes relatar dois (02) fatos, ambos acontecido e acontecendo na mesma rua, como muitas das vezes é fato e que acontecem em muitas ruas de cidades por aí...
Um deles, exemplo de bondade
e amor, por demais louvável e
edificante aos leitores.
O outro, exemplo de maldade e ingratidão, por demais reprovável e repulsivo às pessoas de bem.
Começam assim...

Naquela rua, naquela rua
haviam árvores, haviam ciscos,
havia lixo, folhas caídas
e ninguém havia que ligasse
e não havia alguém que os varresse
em serviço rotineiro
de todos os dias.

Até que...
Até que, naquela rua
alguém apareceu,
apareceu do nada
sem ser pedido, solicitado,
prestou serviços em todos os dias
e aquela rua, aquela rua
antes suja empoeirada ficou limpa,
limpinha em todos os dias,
que dava gosto de se ver.

De quebra
o varredor era proseador,
tirador de prosas entre vizinhos,
que lhe assistiam com uma ajudinha,
que ele não era fixado
na prefeitura,
mas, uma ajudinha financeira
sempre caia bem no tocar a vida
e prestar serviços a todos
e não é que era, o homem
era feliz?

Vieram consigo lá da rocinha
mãe e irmã, que precisavam
de cuidados
e delas cuidou e cuidava da rua.
Cuidava de prestar serviços
aos vizinhos interessados
em pequenos reparos
e cuidava de dar prosas
nos papos por falar,
nas conversas sem fins
para terminar.

Até que...
Até que, os demais irmãos,
que bancavam os custos
do aluguel e moradia
para a mãe e os irmãos,
confabularam entre si
e “arresolveram” de darem
um basta.
Basta nos custos do aluguel,
basta nas despesas,
que tinham de darem um basta
e baratear os custos
e lhes baratear a vida.

E assim do nada,
que para muita gente a vida
é nada,
 pois que ninguém, muitos
assim pensam,
tem levado nada deste mundo
e colocaram então
mãe e irmã na vila dos enjeitados
e deixaram o irmão para trás.

Agora, acabou-se o brio
do homem brioso, que ele
vive só.
Vive num quartinho
e perdeu graça,
que a vida agora
não tem mais graça.

Varrer,
ele ainda varre a rua.
 Mas, não é tão assim
disposto
do mesmo jeito animado
de antes.
Prosear,
ele ainda proseia com os vizinhos.
Mas, não é tão assim descontraído
do mesmo jeito alegre
de antes.

Fim do primeiro “causo” e tire, cada qual sua moral, que a “estória” tem moral...
(na próxima edição vou relatar o segundo “causo)


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