"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

"Quanto tempo pode uma espera esperar ? . . ." CANTO , SÓ , MEU ... PRO MEU SOSSEGO ... ONDE SOU ... SÓ ... EU MESMO ... 62ª SEÇÃO .


DIVINACIDADE , 11 DE DEZEMBRO DE 

2013.

QUARTA-FEIRA .


CANTO ,  , MEU ... PRO MEU 

SOSSÊGO...

ONDE SOU ...  , EU MESMO ....


62ª SEÇÃO.

Quanto tempo
pode uma espera esperar ? . . .


Quanto tempo
pode esperar um homem
por um amor de uma mulher ? . . .
E se vê relegado ao descaso
e no desamparo de aguardar  
por uma resposta definitiva ,
que poria fim ao paradeiro
da sua longa espera de esperar ? . . .

Numa mistura de saudades
remoídas e remexidas nas agonias ,
deixadas e lhe fazendo moradias
na alma e coração ,
consentidas em noites intermináveis
se repetindo outras noites infindáveis ,
numa espera de nunca se acabar ? . . .

Ele que já se declarou , 
totalmente 
apaixonado e prisioneiro dos olhares dela ,
irremediavelmente 
preso aos aromas emanando 
perfumes e cheiro desprendidos dela ,
ansiosamente 
desejoso pelo calor ,
contato e pele do seu corpo ,
imensamente 
precisado dos seus abraços ,
afetos carinhosos lhe rodeando
amores nas ternuras
e paixões do bem querer . . .

Já lhe disse tudo
e não tem onde arranjar mais desculpas ,
argumentos tangíveis da racionalidade ,
ou mesmo argumentos arranjados
nas insensatezes do desespero  
e ele vai prolongando e esticando
a agonia e morte da esperança ,
nesse monólogo inútil desta aflição ,
em que só um lado vai dizendo
e dizendo vai repetindo
as mesmas palavras que são tantas
e se repetem nas insistências ditas ,
que nas certezas acabam
só levadas pelo vento . . .  

Mas ! . . . Estes mesmos ventos , 
para sua infelicidade , 
acumulando e lhe aumentado decepções, 
que lhe restaram dos desgostos ,
não são capazes
e não conseguem carregar também
e desalojar para o dono deste coração
e propriedade desses sentimentos  
esse inquilino , locatário das  saudades
que ficaram , persistem em fixar  moradas
permanentes nas intenções 
e no lugar dela . . .

É a espera de um e-mail
nunca correspondido . . .
É o aguardo de um toque ao telefone ,
que nunca soa . . .
E ouvir finalmente
aquelas palavrinhas mágicas :
– Sim eu te amo tanto . . .
Te quero tanto . . .
Preciso tanto de você . . .
Que o fariam o homem venturoso ,
sem igual mais feliz do mundo . . .
Ou o contrário :
 – Não , eu não te amo . . .
Não te quero . . .
Não preciso de você . . .
Nas palavras duras ditas
feito facas amoladas cortado lhe as carnes . . .
Mas imprescindíveis se mostrariam depois
e necessárias poriam fins
a esses equívocos mal resolvidos da sua vida . . .
E ele poderia virar mais esta página ,
que não deu certo e não aconteceu
e , ainda , não veio o amor de uma mulher 
na vida dele . . .
Mas é preciso virá-la
para ele ter sossego e alentos renovados
que lhe mostrarão novos horizontes ,
encontrar novos momentos 
no amanhã e no depois
e tocar a sua vida
no reencontro de si mesmo . . .

Quanto tempo
pode esperar um homem
por um amor de uma mulher ? . . .
Quanto tempo
uma espera pode esperar ? . . .
  
Assinado : mestresdasgerais .
 [ homem que só lhe resta é esperar . . .
por um amor . . . de uma mulher ! . . .]

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