"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

18º POEMA . "Palavras mortas de vidas apagadas ? . . ." CANTO , SÓ , MEU ... PRO MEU SOSSEGO ... ONDE SOU ... SÓ ... EU MESMO ... 53ª SEÇÃO .

DIVINACIDADE , 20 DE NOVEMBRO DE 


2013.

QUARTA-FEIRA .

CANTO ,  , MEU ... PRO MEU  SOSSÊGO...
ONDE SOU ...  , EU MESMO ....

53ª SEÇÃO.

À AMOROSA MULHER AMADA ,
AMANTE ESPOSA E SENSATO
AMOR ! . . .

18º POEMA .

Palavras mortas
de vidas apagadas ? . . .

Ao apagar das velas ,
quando as poucas chamas se esvaem ainda ,
e as quietudes e sombras invadem o ambiente ,
apossam-se de cada canto e instantes ,
daquilo que sobraram da minha vida ,
e continuaram me fazendo moradas
e companhias no meu coração ,
 você não aconteceu . . .

Só fiquei passado , perdi os rumos
de retornar caminhos já percorridos ,
recomeçar mais uma vez o começo ,
que ficou para trás ,
desarrumado outra vez sem sentidos . . .
Perdi diretrizes e certezas ,
que me pareciam direções certas
para eu tomar , mas se mostraram
findas , consentidas acabadas ,
definitivamente outra vez
na minha vida . . .

Custei a me dar conta ,
beber o fôlego daquele instante ,
sorvido amargo nos desalentos
daqueles momentos expectantes
atordoando-me os sentidos ,
obliterando minhas decisões ,
que precisam ser tomadas
na minha lucidez fugidia
e arredia deste destino ingrato . . .
Que insiste em fazer pousada
e prevalecer marcos indeléveis
no meu coração
e estigmas e matrizes na
minh’alma . . .

Tenho de me levantar deste banco é certo
e ir embora . . .
Firmar minhas pernas de pé
e fincar meus pés na estrada
da minha realidade ,
me batendo tapa na cara
bofetão repassado das desilusões ,
infringidas pelo um “não quase proferido”,
na intenção certa de cortar laços
ou compromissos firmados , que me dariam
alentos e sobrevidas tardias
para eu poder viver ainda
completo , feliz , realizado . . .
E por isso mesmo
ter encontrado o amor de uma mulher ,
 ter encontrado a felicidade
e as alegrias de viver . . .

Nestas mesmas esperanças da vela ,
que persiste na minha companhia  
em iluminar e delinear caminhos
e sobrevive , por isso mesmo
 nas insistências de nunca se apagar ,
e não desistir de ser o lume aceso
e marcar as veredas ,
para que no final desta espera e jornada
preponderar as certezas
e você acontecerá e estará lá ,
você me esperando . . .


Assinado : mestresdasgerais .
[ homem vivendo ,  
na sobrevida da esperança . . . ]

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