"Somos os Mestres e as Mestras das Minas Gerais .
Somos uma corrente de Pensadores Independentes e Livres , mobilizados por uma Causa Comum .
Queremos a concretização , de fato e de direito , para uma Educação Pública Libertadora e Igualitária , de Qualidade e para Todos .
Queremos o '' Labore Nostru '' de cada dia , árduo , persistente e imprescindível de Operários do Saber , devidamente , Reconhecido e Valorizado .
Hoje , legitimado por Direito e por Justiça."

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

2ª Parte "E Que o Senhor , Justo Juiz seja a minha Testemunha" . CANTO , SÓ , MEU ... PRO MEU SOSSEGO ... ONDE SOU ... SÓ ... EU MESMO ... 57ª SEÇÃO .


DIVINACIDADE , 28 DE NOVEMBRO DE 


2013.

QUINTA-FEIRA .

CANTO ,  , MEU ... PRO MEU 

SOSSÊGO...

ONDE SOU ...  , EU MESMO ....

57ª SEÇÃO.

E Que o Senhor , Justo Juiz
seja a minha Testemunha .
2ª PARTE .

Que o Senhor , Justo Juiz
seja minha Testemunha ,
que não minto
e em momento algum quis ,
pretendi , premeditei
e , de verdade , levei à ação de fato
ações premeditadas na má fé
e contra quaisquer pessoas
queridas de perto ,
queridas de longe ,
nas minhas atitudes pensadas ,
repensadas muitas vezes
pesadas nas consequências que hão de vir ,
porém as suavizei nas medidas
da paz e do amor
e nunca no íntimo de minha alma e coração
intentei malefícios e artifícios imponderáveis ,
insensatos nas perversidades das falsidades ,
mas dei de tudo de mim
total , irrestrito 
e arranquei , até , todas as reservas
guardadas da bondade
e as entreguei irrestringíveis
para estes meus queridos de perto ,
para estes meus queridos de longe .

Senhor ! . . .
Só para lembrá-los e avivar suas memórias ,
Permita-me , óh Senhor , transcrever trechos
de tudo que já disse
há muito tempo à trás :

Óh ! Senhor , meu Deus ...
Tem misericórdia de mim homem pecador ...
Do homem relapso , desentendido e incompetente ,
que não soube enxergar e nem ver
e não pode e nem conseguiu realizar
a companheira da sua juventude
na plenitude do amor verdadeiro e do sexo amoroso e prazeroso .
E poder , desta forma , matar e saciar , sobejamente ,
toda sua sede feminina e toda sua imensa vontade frustrada
de mulher insatisfeita , desejosa e amorosa .
Que ela possa , ainda , relevar e passar uma borracha e apagar
todas essas faltas e falhas minhas do passado
e , apenas , se puder , também , me perdoar .
E livra-me deste meu corpo , na hora da minha morte .

Óh ! Senhor , meu Deus ...
Tem misericórdia de mim homem pecador ...
De mim pai , talvez omisso demais , talvez severo demais ,
talvez exigente demais , talvez remitente demais ,
talvez duro demais , talvez autossuficiente demais ,
talvez surdo demais , talvez demais e por demais talvez ,
 óh , Senhor ! ...
Por não me ter dado o suficiente e o bastante
no amor , no entendimento e na compreensão por estes filhos ,
que me destes , na confiança e no amor ,
para eu criar , dar-lhes os nomes e lhes mostrar os destinos ,
mais eu falhei , óh , Senhor ! ...
Não imputes a eles todas as minhas dívidas ,
por essas minhas faltas e por essas minhas falhas .
Que , também , eles possam e , se puderem , perdoar este pai .
E na hora da minha morte , livra-me deste meu corpo .

_ Era uma vez um moço ,
aliás , moço não tão moço assim ...
Nos seus sessenta e cinco anos ,
vividos dias maus , vividos dias bons , mas dias vividos iguais ...
Mas , ainda , moço nas idéias e na vontade ,
que , sempre , eram as mesmas de ontem ,
são as mesmas de hoje
e com , certeza , serão as mesmas de amanhã ...
Serão as mesmas de sempre ,
de como sempre foram
e não é de hoje ! ...
_ Era uma vez um moço ,
aliás , moço não tão moço assim ...
Nos seus sessenta e cinco anos ,
vividos dias maus , vividos dias bons , mas dias vividos iguais ...
Mas , ainda , moço no físico e no vigor ,
vivendo os costumeiros sonhos e as costumeiras ilusões ,
da vontade e na conquista pelos desejos femininos ,
pertinazes e nunca satisfeitos ...
Mas , ainda , moço ele busca
satisfeito feito menino ,
que se agrada de tudo que vê ,
sente e toca e muitas vezes não entende ,
e se magoa ... 
_ Era uma vez um moço ,
aliás , moço não moço assim ...
Nos seus sessenta e cinco anos ,
vividos dias maus , vividos dias bons , mas dias vividos iguais ...
Que , já , viveu os muitos percalços da vida ,
que tudo deu , doou-se e se entregou ,
o afeto , o carinho , o amor , mas de troca ,
foi uma troca injusta , foi uma paga desigual , 
por ter sido "Tão Bão" pra todo mundo , sem distinção afinal ,  
pois pouco recebeu , quase nada mesmo ,
lhe sobrou para aliviar-lhe o coração e enganar-lhe as ilusões ,
as mesmas quimeras da juventude ...
_ Era uma vez um moço ,
aliás , moço não tão moço assim ...
Nos seus sessenta e cinco anos ,
vividos dias maus , vividos dias bons , mas dias vividos iguais ...
Que se percebe , ainda , no viço da juventude e da paixão ,
que lhe moram na alma e lhe fartam os desejos ,
lhe fortalecem os ossos , lhe tonificam os nervos
e lhe enrijecem os músculos e lhe retesam a sexualidade e a tesão ,
ele , totalmente , apaixonado pelas mulheres ...
Para dizer a verdade , completamente ,
louco e lésbico por toda mulher que vê e aprecia ,
procura descobrir e entender
os segredos , as intenções e os maneios ,
trejeitos no andar , trejeitos no olhar ,
trejeitos no levantar as ancas
e trejeitos no sacudir o traseiro ,
trejeitos no empinar os seios
e trejeitos no esticar o queixo ,
trejeitos no levantar e no arquear das sobranceiras ,
trejeitos no falar na intenção
e trejeitos no falar no disfarçar ,
procura entender os mistérios intrigantes
da alma feminina , que tomara ,
complete , um dia , e satisfaça
a vida , que lhe perdeu o sentido e lhe é solitária na alma
deste homem só e , sempre , só apaixonado ...
Mas , aí é que está ! ...
No que deu esta busca incessante ,
de nunca se acabar , de nunca se completar
e satisfazer , afinal , este coração amargurado e ansioso ,
um dia e um dia não tão novo assim ,
tal qual esse moço ,
moço não tão moço assim ,
que só lhe ficou e só lhe incorporou n’alma
a sina triste de nunca encontrar
e de sempre recomeçar e estar , sempre , a procurar aquela amada ...
Pois , o que eu tive , a vida inteira ,
foi só conhecer paixões femininas
e nunca completar minha jornada na busca
pela minha amada , luz dos meus olhos ,
encanto da minha vida e alma gêmea do meu coração ,
de mim , este moço que é uma vez ,
aliás , moço não tão idoso assim ,
só nos seus sessenta e cinco anos , moço ainda ...
igualzinho ao da foto ,
nos seus dezessete anos ...

Eu sou , só , 
mais um infeliz inglório , na desventura
que me vejo , agora , neste terrível vislumbre
desta minha condição do viver , por ora , 
refletido igual , imprescindível ,
só para mim , de me ver inconformado ,
insatisfeito , “encabreçado” à uma situação que não tenho
as rédeas do controle e do poder .
Trinta e sete anos vão se completar
e é bastante água que já passou por debaixo
da ponte dos mesmos donos , não é mesmo Leitores ? ...
Vividos dias bons , maus ou dias feios .
Vividos dias engraçados , divertidos ou dias mal humorados .
Vividos dias frustrados , tristonhos ou nem tanto .
Vividos dias de esperanças se renovando
um dia atrás do outro , para finalmente ,
não darem em nada , outra vez ,
nesse processo repetitivo , reflexivo , de êxtases e frustrações 
de todos os dias ,
dos filhos , esposa e família ,
coisas do lar , do cotidiano de todos os dias .
Vividos dias no trabalho , imprescindíveis ,
quarenta anos de trabalho debaixo do sol ,
para o ganho e o sustento do pão de cada dia 
da roupa , moradia , bens de consumo ,
saúde , educação , transporte , etc e tal ,
para a família e tudo o mais ,
ele , simples , mantenedor dos anseios e da necessidades do lar ,
que , hoje também , já são águas passadas ,
debaixo da mesma ponte e dos mesmos donos .
O que teve de ser feito , já foi feito , com jeito ou sem jeito ,
na marra ou no amor , mas ficou , certamente ,
a lição de vida para todos e a marca da sua imagem ,
a todos aqueles que o conhecem ,
do homem correto e verdadeiro no falar e no agir .
Todo esse preâmbulo abonatório    
das vaidades humanas da sua própria imagem
é só para dizer o óbvio e conjugar o verbo :
_ Sou , simplesmente , um triste TONHO , tristonho e rejeitado ? ...


CONTINUA ! . . .

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