Carta Amorosa para o Meu Bem!!!
8ª Carta.
Divinacidade 26 de fevereiro, Domingo de 2017.
Quando leres todo o conteúdo da carta, assistas, também,
ao vídeo postado ao término desta edição.
Estou
escrevendo esta 8ª Carta a Ti, pretendida e mulher dos meus desejos, que ainda
não conheço, mas hei de Te conhecer, um dia.
Continuarei
e persistirei a escrever-Te outras, tantas quantas necessárias forem, até
chegar o tempo certo da ocasião propícia, em que O Senhor meu Deus nos
propiciará em nos conhecermos, pessoal-mente.
Se nesse
momento, estiveres lendo esta 8ª Carta, leias antes as anteriores!!!
- A Carta
escrita hoje na Tua intenção não é no sentido de sensibilizar-Te ou
compadeceres desta deplorável criatura, que me encontro por hora.
Menos ainda
justificar atos tomados pensados ou outros tantos tomados nos impulsos consequentes, que
determinaram a situação por enquanto me encontro.
No meu
entendimento, atos pensados e praticados, ninguém tem nada a haver com isso,
que o interessado procura ele acha.
Não que me
arrependa ou fique exultante, pois que muitas das vezes não me coube o
controle, que me vi controlado mais pelas circunstâncias e imprevistos, que se
me apresentaram.
Tive de
tomar decisões e tomei as minhas, são fatos passados.
Contudo...
não é bem esse assunto, que me propus conversar Contigo!!!
Permitas que
Te fale de solidão.
Solidão não
é quando alguém se dá conta de estar só, irremediavelmente sozinho.
Ninguém para
lhe fazer companhia.
Conversas
jogadas fora nos papos por falar, ninguém para conversar.
Desabafar,
expor a alma, lembrar acontecidos de pessoas e ocasiões, ninguém para contrapor
opiniões ou dar incentivos ou apenas ouvir.
No olhar
amigo, no olhar reprovador, no olhar indiferente mas complacente, de uma
companhia em prosear café com bobagens.
Não é sentir-se,
que perdeu o tempero, a queda e o tino em combinar os ingredientes nas falas
investigativas, participativas e interessantes, que inte-ressem a outrem ou
sentir-se excluído dos relacionamentos no conviver com pessoas.
Solidão não
é isolar-se por circuns-tâncias ou voluntariamente no querer próprio ou no
descaso dos demais.
Aos trancos
e barrancos a gente aguenta, de quem já viveu muito, viveu bordoadas que “sabe
como é que é”, muito mais em compreender as pessoas, do que ser compreendidas
por elas.
Releva,
perdoar ou não perdoar, não tem nada o que perdoar, esquece.
É neste
instante, que a ficha cai e você se dá conta, que está por sua conta, deixado
de lado e relegado ao passado.
E você se
toca com espanto pela primeira vez, se vê esquecido pelas pesso-as.
Ser
esquecido é seu primeiro impacto, queda ou aumento de pressão.
Esquecem
quase ou de tudo, sem os propósitos ou nas intenções dos propósitos de
esquecerem-se, o seu empenho, suor e trabalho realizado, que agora não têm
importâncias e de pouco importam e de nada valem, que já ficaram para trás.
Esquecem da sua
identidade perdida de quem você foi e lhe deixam no ostracismo na intenção de
lhe esquecerem.
E você se
toca com espanto pela segunda vez, nem se vê mais lembrado pelas pessoas.
Não ser lembrado
mais é seu segundo impacto, queda ou aumento de pressão.
Torna-se
abstraído tais como aquelas páginas amareladas de tão desbotadas e velhas
daqueles álbuns de família, de quando em vez alguém os vê.
Apenas
lembranças para serem lembradas de quando em vez, que nem saudades têm,
lembranças para serem vistas e depois esquecidas, é o que você é.
E você se
toca com espanto pela terceira vez, se apercebe na indiferença das pessoas.
Receber
apenas indiferenças das pessoas é seu terceiro impacto, queda ou aumento de
pressão.
É precisamente
neste instante, que se dá conta de verdade, que se encontra mais solitário do
que nunca.
Que não é
apercebido mais um na multidão, mendigo, pedinte, excluído ou pária, é mais do
que isso.
Não lhe
notam nem lhe enxergam mais, tanto faz existir ou não existir, você se
tornou invisível aos olhos de todos.
Que lhe
cercam e convivem lugares, situações, teto e comida consigo, pois sua imagem se lhes
restringiu do obvio e da visão.
É como se
fosse e de fato é, que você nunca ter existido.
- Isso é
solidão!!!
Que Tu
possas refletir sobre esses amontoados de arrazoados e se Te aperceberes do
sentido e significado destas palavras me responderes, saberei que és Tu, que me
serás por “Companheira”.
Na
próxima carta Te escrevo mais...
Vou me
despedir de Ti assim, como das vezes anteriores:
- Quando
fores deitar e descansar da lida do dia, esvazias-Te de todas as preocupações e
decepções havidas durante o dia e deixes as preocupações de amanhã, para o dia
de amanhã.
Mas, não
Te esqueças de pedir perdão a Deus, que sem o saberes, podes tê-Lo ofendido e
ofendido também o próximo a Ti e agradeças pelo dom da vida.
E para
pegares no sono, penses em mim, que um dia poderei vir e poderei surgir em tua
vida como o sol, ao acordares no amanhecer do um novo dia para Ti e para
mim...
Antônio.
Agora!!! Assistas ao
vídeo.
Ouças a melodia e
tornes
a ler as mensagens,
mais uma vez,
e te certifiques
se não és Tu, esta
Mulher!!!