2ª
Carta.
Divinacidade
– Segunda-feira, 13 de fevereiro de 2017.
Quando leres todo o conteúdo da carta, assistas, também,
ao vídeo postado ao término desta edição.
Estou escrevendo esta 2ª Carta a Ti, pretendida e
mulher dos meus desejos, que ainda não conheço, mas hei de Te conhecer, um dia.
Continuarei e persistirei a escrever-Te outras ,tantas
quantas necessárias forem, até chegar o tempo e a ocasião certos, em que o
destino ou o Divino nos propiciarem em nos conhecermos, pessoalmente.
Se nesse momento, estiveres lendo esta 2ª Carta,
leias antes a anterior!!!
Como já Te disse na primeira, fiz um breve relato
de minha infância na fazenda dos meus Pais.
- Nos anos 50 fomos eu meus irmãos, fomos morar com
nossos avós paternos, Dinho e Dinha, num casarão daqueles antigos, em
Divinópolis.
Que meu Pai não queria filhos matutos, mais
estudados.
Esta estadia de alguns anos com meus avós paternos
dá até, para escrever uma estória.
Mas, não o farei por enquanto e estou encerrando as
lidas e ocorridos da minha meninice.
Já adolescente, meu Pai vendeu a fazenda.
Na intenção de trazer a família para a cidade e
propiciar educação e estudos às minhas irmãs.
Também nesta nova permanência na fase do convívio
familiar, me foi breve.
Me decidi ser padre e fui, fui estudar no seminário
diocesano de Divinópolis, em 1961.
Fui fervoroso e disciplinado seminarista.
Rezei muito, estudei muito, pratiquei muitos
esportes.
Também dá para se contar em estórias, que estórias
não me faltam em minhas lembranças, para serem contadas.
Em 1967 perdi a fé nos padres, larguei a batina e
saí do seminário.
Incrédulo, anátema, meu Pai me chamou disso,
respeitei a opinião dele, mas não liguei.
Que a vida prosseguiu para mim e em 1969 ingressei
na Marinha Brasileira de Guerra.
Pretendia
ser jornalista e entrar para o quadro de oficiais complementares da Armada e
conhecer o mundo.
Mas não deu, tive de acudir os meus em necessidades
e mudei meus planos e rumo na vida.
Como servia na Unidade Naval e Centro de Excelência
do Preparo Físico Militar, Centro de Educação Física da Marinha “Almirante
Adalberto Nunes” – CEFAN e na própria Escola de Educação Física da Marinha, me
aproveitei da ocasião e oportunidade.
Estudei muito, tanto como me dediquei na preparação
e treinamentos físicos, técnicos e táticos de 14 disciplinas e me tornei apto Instrutor de Educação
Física da Marinha.
Com o diploma reconhecido, obtive o registro de
Professor de Educação Física, pelo Ministério da Educação e Cultura – MEC, em 1974.
Pois a extensão da Grade Curricular e a Carga
Horária do Curso de Licenciatura da Marinha, eram bem superiores as escolas Civis
Análogas e a própria Escola Física é a Segunda (2ª) Escola mais antiga do
Brasil, reconhecida por decreto-lei, em 1943.
Também dá para se contar em estórias, que estórias
não me faltam para contar deste período e permanência das minhas experiências militares.
Em 1976 dei baixa da Marinha com méritos e
louvores, registrados nos arquivos do 1º Distrito Naval do Rio de Janeiro.
Me assentei na cidade de meus Pais, assentei
Professor de Educação Física do Estado de Minas Gerais, casei e assentei
família.
Foram longos e intermináveis e sistemáticos anos,
trabalhando debaixo do sol.
Para se manter com o suor derramado, o pão nosso e
sustento de cada dia, para minha família.
Trinta e três anos dedicados à educação e formação
de novas gerações.
Com muito orgulho, honestidade e desempenho!!!
Que reconhecimentos e valorização pelo trabalho
realizado, nunca teve e nem hoje mesmo tem, salários dignos.
Só tem salários minguados e aposentadorias
esdruxulas!!!
Filhos crescidos, cada qual caçou seu rumo e quando
crescem pensam que podem tudo.
Me vi só, vazio e solitário de mim mesmo, dentro do
meu próprio lar.
Para não me impactar e bater as botas mais cedo do
que pretendia, “arrezolvi” e saí!!!
Propus e fiz uma separação consensual, deixei todo
o meu patrimônio acumulado em 38 anos de trabalho, tudinho para eles.
Para que não ficassem desamparados, dei em juízo a
metade de minha pensão, para lhes ser de sustento e auxílio nas despesas.
- E agora, o que faço é andar por aí...
Que estou a procura, onde assentar moradia fixa,
assentar-me do cansaço dos muitos janeiros e assentar minha cabeça e
pensamentos, que nem mais teto tenho.
Também até agora, nesta minha vida, dá para contar
em estórias, que muitas estórias me povoam a mente, o coração e a decepção.
Hoje, me acho livre e desimpedido e desembaraçado
das rebordosas e intrigas da vida, para tocar o rumo e o destino dos meus dias, que
ainda me restam para eu viver.
Mas, necessito por companhia feminina uma
companheira, mulher que queira dividir comigo: casa, cama, comida e amor!!!
Na próxima carta Te conto mais...
Vou me despedir de Ti assim, como da primeira vez:
- Quando fores deitar e descansar da lida do dia,
esvazias-Te de todas as preocupações e decepções havidas durante o dia e deixes
as preocupações de amanhã, para o dia de amanhã.
Mas, não Te esqueças de pedir perdão a Deus, que
sem o saberes, podes tê-Lo ofendido e ofendido também o próximo a Ti e
agradeças pelo dom da vida.
Antônio.
Agora!!! Assistas ao
vídeo.
Ouças a melodia e
tornes
a ler as mensagens,
mais uma vez,
e te certifiques
se não és Tu, esta
Mulher!!!
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